Esporte
Após uma primeira fase equilibrada, restam 16 times na disputa. Escolha seu preferido
Qual é o maior campeão brasileiro da história? Oitavas de final
A primeira fase deixou alguns gigantes pelo caminho, derrotados nas enquetes. Agora são 16 times na disputa pelo título de maior campeão brasileiro da história. A escolha novamente está nas suas mãos, e os oito vencedores das votações desta terça avançam para as quartas de final.
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Quando sai o campeão?
Para refrescar a memória, a disputa começou com 32 times em mata-mata, e quem vencer a enquete de cada confronto avança. Depois das oitavas de final, com votações abertas até as 20h desta terça, as quartas serão na quarta-feira, e assim vai até a finalíssima de sexta-feira. O campeão sai no sábado.
Como foram definidos os times?
Cada clube campeão brasileiro possuía um ou dois representantes entre os 32 da primeira fase. As exceções foram os maiores campeões – Palmeiras, Santos e Corinthians -, que tinham três equipes cada na chave. Para desempatar entre Corinthians e Flamengo, foi utilizada a decisão do STF que prevê o Sport como o campeão de 1987.
Os clubes que foram campeões uma vez tinham uma equipe entre os 32. Quem ganhou a taça duas vezes tinha dois. Os representantes dos clubes que venceram três ou mais Brasileiros foram escolhidos em enquetes na semana passada.
Como é a dinâmica?
Na primeira fase, as equipes com mais de um título brasileiro se enfrentaram. Assim, nas quartas de final obrigatoriamente só haverá um representante de cada clube.
A responsabilidade é sua mais uma vez. Qual é o melhor campeão brasileiro de todos os tempos?
PALMEIRAS 1993 X PALMEIRAS 1994
São poucas as diferenças entre os dois timaços do Palmeiras que marcaram a primeira metade da década de 90. Em 1993, a equipe derrotou o Vitória na final e tirou o peso do jejum de títulos do Paulista e do Brasileiro. Em 1994, veio a confirmação do domínio, com Edmundo e Rivaldo iluminados na decisão contra o rival Corinthians.
1993
Campanha – 16 vitórias, quatro empates e duas derrotas
Escalação – Sérgio, Gil Baiano, Antônio Carlos, Cléber e Roberto Carlos; César Sampaio, Mazinho e Zinho; Edílson, Edmundo e Evair
1994
Campanha – 20 vitórias, seis empates e cinco derrotas
Escalação – Velloso, Cláudio, Antônio Carlos, Cléber e Wagner; César Sampaio, Flávio Conceição e Mazinho; Rivaldo, Edmundo e Evair
- Você votou emPalmeiras 19930%
- Você votou emPalmeiras 19940%
GRÊMIO 1996 X FLUMINENSE 2012
Em 1996, um dos times mais fortes da história do Grêmio conquistou o Brasileirão após vencer a Portuguesa em uma final decidida por Aílton nos últimos minutos. Em 2012, o Fluminense tinha uma equipe cheia de estrelas, impôs sua superioridade sobre os rivais e garantiu o título nacional com três rodadas de antecedência.
1996
Campanha – 14 vitórias, seis empates e nove derrotas
Escalação – Danrlei, Arce, Rivarola, Mauro Galvão e Roger; Dinho, Goiano, Emerson e Carlos Miguel; Paulo Nunes e Zé Alcino
2012
Campanha – 22 vitórias, 11 empates e cinco derrotas
Escalação – Diego Cavalieri, Bruno, Gum, Leandro Euzebio e Carlinhos; Edinho, Jean, Deco e Thiago Neves; Wellington Nem e Fred
- Você votou emGrêmio 19960%
- Você votou emFluminense 20120%
FLAMENGO 1982 X ATHLETICO-PR 2001
O duelo rubro-negro das oitavas de final tem de um lado o Flamengo que dominou a primeira metade da década de 80 no futebol brasileiro e eternizou ídolos como Zico, Júnior e Leandro. O rival é o Furacão que surpreendeu o Brasil no início do século XXI. Contando com Alex Mineiro em fase espetacular, o time atropelou os adversários no mata-mata.
1982
Campanha – 15 vitórias, seis empates e duas derrotas
Escalação – Raul, Leandro, Marinho, Figueiredo e Júnior; Andrade, Adílio e Zico; Tita, Nunes e Lico
2001
Campanha – 19 vitórias, seis empates e seis derrotas
Escalação – Flávio, Nem, Gustavo e Rogério Corrêa; Alessandro, Cocito, Adriano, Kleberson e Fabiano; Alex Mineiro e Kleber
- Você votou emFlamengo 19820%
- Você votou emAthletico-PR 20010%
BAHIA 1988 X SÃO PAULO 1991
A semifinal do Brasileiro de 1988 entre os rivais gaúchos é até hoje chamada de “Gre-Nal do século”, e o Inter era tratado como favorito ao chegar à decisão. Mas do outro lado estava o Bahia, que teve o brilho de Bobô e Charles para conquistar o título. Em 1991, o timaço comandado por Telê Santana tinha entre os titulares seis jogadores que três anos depois ganhariam o tetra com a Seleção.
1988
Campanha – 13 vitórias, 11 empates e cinco derrotas
Escalação – Ronaldo, Tarantini, João Marcelo, Claudir e Paulo Róbson; Paulo Rodrigues, Gil e Bobô; Zé Carlos, Charles e Sandro
1991
Campanha – 12 vitórias, sete empates e quatro derrotas
Escalação – Zetti, Zé Teodoro, Antônio Carlos, Ricardo Rocha e Leonardo; Ronaldão, Bernardo, Cafu e Raí; Macedo e Müller
- Você votou emBahia 19880%
- Você votou emSão Paulo 19910%
SANTOS 1963 X SANTOS 1962
O mais famoso quinteto de ataque do futebol brasileiro marca presença nos dois times deste confronto. Nos dois anos, o Santos ganhou também a Libertadores e o Mundial, firmando-se como a melhor equipe do mundo naquele momento. Em 1962, a vítima da final foi o fortíssimo Botafogo, incluindo uma goleada por 5 a 0 no último jogo. Em 1963, foi o Bahia que acabou atropelado por 6 a 0 na decisão.
1963
Campanha – Quatro vitórias, nenhum empate e nenhuma derrota
Escalação – Gilmar, Ismael, Mauro e Geraldino; Haroldo e Lima; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe
1962
Campanha – Três vitórias, um empate e uma derrota
Escalação – Gilmar, Lima, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe
- Você votou emSantos 19630%
- Você votou emSantos 19620%
INTERNACIONAL 1979 X VASCO 1997
Um confronto de recordes. Do lado do Inter de Falcão, o único time campeão invicto desde que a principal competição nacional ganhou o nome de Campeonato Brasileiro, em 1971. No Vasco, a impressionante marca de 29 gols de Edmundo, que só foi batida quando o torneio passou a ser disputado por pontos corridos, com mais jogos para cada equipe. Em comum, mesmo com 18 anos de diferença, a presença de Mauro Galvão na zaga.
1979
Campanha – 16 vitórias, sete empates e nenhuma derrota
Escalação – Benitez, João Carlos, Mauro Pastor, Mauro Galvão e Cláudio Mineiro; Batista, Jair e Falcão; Valdomiro, Bira e Mário Sérgio
1997
Campanha – 21 vitórias, sete empates e cinco derrotas
Escalação – Carlos Germano, Válber, Odvan, Mauro Galvão e Felipe; Luisinho, Nasa, Juninho Pernambucano e Ramon; Edmundo e Evair
- Você votou emInternacional 19790%
- Você votou emVasco 19970%
CORINTHIANS 1998 X CORINTHIANS 1999
Foram dois anos de domínio corintiano. Em ambos, o time acabou a primeira fase na liderança e não deu chance aos rivais no mata-mata. Em 1998, o adversário na decisão foi o Cruzeiro. Após empates nos dois primeiros jogos, Edílson e Marcelinho garantiram o título no terceiro. Em 1999, o rival também veio de Minas, o Atlético, que ainda venceu a primeira partida, mas depois sucumbiu ao Timão.
1998
Campanha – 18 vitórias, sete empates e sete derrotas
Escalação – Nei, Índio, Batata, Gamarra e Sylvinho; Vampeta, Rincón, Ricardinho e Marcelinho Carioca; Mirandinha e Edílson
1999
Campanha – 18 vitórias, cinco empates e seis derrotas
Escalação – Dida, Índio, João Carlos, Márcio Costa e Kléber; Gilmar, Vampeta, Rincón e Ricardinho; Marcelinho Carioca e Edílson
- Você votou emCorinthians 19980%
- Você votou emCorinthians 19990%
BOTAFOGO 1995 X CRUZEIRO 2003
Após quase 30 anos, o Botafogo voltou a conquistar o título nacional com um time marcado pelo incrível desempenho de Túlio e Donizete no ataque, além das defesas de Wagner na final contra o Santos. Em 2003, no primeira edição do Brasileirão por pontos corridos, o Cruzeiro de Alex encantou o país com uma campanha excelente e a marca de 102 gols em 46 jogos.
1995
Campanha – 14 vitórias, nove empates e quatro derrotas
Escalação – Wagner, Wilson Goiano, Gottardo, Gonçalves e André Silva; Jamir, Leandro Ávila, Beto e Sérgio Manoel; Donizete e Túlio
2003
Campanha – 31 vitórias, sete empates e oito derrotas
Escalação – Gomes, Maurinho, Cris, Edu Dracena e Leandro; Augusto Recife, Maldonado, Wendel e Alex; Aristizábal e Márcio Nobre
Por Alexandre Lage, Carlos Lemos, Claudio Assis, Luciano Mello, Rodolfo Mói e Tarso Moura – Rio de Janeiro