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Novas sanções de Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE) contra a “máquina de guerra”

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Países do G7 anunciam novas sanções contra ‘máquina de guerra’ russa

Novas sanções de Estados Unidos, Reino Unido e União Europeia (UE) contra a “máquina de guerra” russa foram anunciadas, nesta sexta-feira, como parte de um aumento da pressão sobre Moscou pelo G7, informaram fontes oficiais, poucas horas antes do início de uma reunião do grupo na cidade de Hiroshima, no Japão.

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Todos os Estados que integram o G7 preparam novas medidas, e os Estados Unidos contribuem com um pacote de sanções que “tornarão ainda mais difícil para a Rússia alimentar sua máquina de guerra”, afirmou um alto funcionário da Casa Branca.

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Concretamente, os Estados Unidos vão proibir as exportações americanas para 70 entidades na Rússia e em outros países. Também vão aplicar 300 sanções contra diversos alvos, “indivíduos, organizações, embarcações e aeronaves”, na Europa, Ásia e no Oriente Médio.

Por sua vez, o premier britânico, Rishi Sunak, anunciou que o G7 aplicará sanções contra o setor de mineração russo – com proibições à importação de alumínio, diamantes, cobre e níquel.

“Como mostram as sanções anunciadas hoje [sexta-feira], o G7 continua unido diante da ameaça da Rússia e firme em nosso apoio à Ucrânia”, declarou Sunak, em Hiroshima.

Guerra na Ucrânia completa 1 ano

Oleksandr Lugovskykh, 35 anos, que vive sozinho com seu gato, chamado Tyusik, depois que sua família fugiu, prepara uma bebida quente em seu quarto aquecido por um fogão na cidade de Avdiivka — Foto: YASUYOSHI CHIBA / AFP
Uma mulher balança seu filho em um parquinho parcialmente destruído por um ataque com mísseis ocorrido em outubro de 2022, no centro de Kiev — Foto: Dimitar DILKOFF / AFP - 13/02/2023

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Andrej, de 51 anos, carrega galões de água depois de buscá-los em um ponto de fornecimento na cidade de Avdiivka, em meio à invasão russa da Ucrânia. — Foto: YASUYOSHI CHIBA / AFP - 08/02/2023

Veja a vida hoje de habitantes das cidades que resistem à invasão russa

Pouco depois, o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, anunciou que a UE também vai impor restrições ao comércio de diamantes russos, que é avaliado entre US$ 4 bilhões e US$ 5 bilhões anuais (entre R$ 20 bi e R$ 25 bilhões) e é uma importante fonte de receitas para o Kremlin.

Os países ocidentais adotaram uma série de sanções sem precedentes contra a Rússia desde a invasão à Ucrânia, em fevereiro de 2022, com o objetivo de afetar economicamente aquele país, ao reduzir a receita gerada pelo petróleo e desorganizar sua indústria de defesa. A preocupação, agora, é impedir que a Rússia consiga driblar as sanções, e as medidas americanas mais recentes também têm como objetivo diminuir as chances de que isso ocorra.

Os Estados Unidos buscam “pressionar o setor financeiro russo e a capacidade russa de produção de energia, a médio e longo prazos”, ressaltou a fonte da Casa Branca. Trata-se, também, de “manter o congelamento dos ativos soberanos” russos.

Por AFP — Tóquio

OGlobo.globo.com

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