1º Encontro Nacional de Mulheres da Justiça Restaurativa

TJPI marca presença no 1º Encontro Nacional de Mulheres da Justiça Restaurativa

O Tribunal de Justiça do Piauí (TJPI) participou, nesta última semana, do 1º Encontro Nacional de Mulheres da Justiça Restaurativa, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em Brasília-DF. Para a ocasião, a magistrada e coordenadora estadual da Justiça Restaurativa do Piauí, Maria Luiza de Mello e Freitas, e a secretária-geral executiva do Comitê Gestor da Justiça Restaurativa-COJUR do TJPI, Maria Lila Castro Lopes de Carvalho, foram convidadas nominalmente pela Coordenação Nacional do evento para participação no encontro. Na solenidade, a secretária-geral executiva do COJUR/TJPI atuou como facilitadora da Roda de Conversa com a desembargadora Joanice Maria Guimarães de Jesus, do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA).

O evento reuniu mais de 300 mulheres de todo o Brasil, entre magistradas, promotoras de justiça e facilitadoras restaurativas, que atuam nos Tribunais Estaduais e Federais, no Sistema de Justiça, em instituições de ensino, entidades comunitárias e na sociedade civil organizada. Durante as solenidades, o Núcleo de Justiça Restaurativa de Parnaíba também representou o Judiciário piauiense. 

“Eventos como este reforçam a necessidade da constante evolução na Justiça Restaurativa, e de uma maior participação de mulheres dentro do Judiciário, abordando uma série de diálogos e projetos futuros. Um encontro de grande relevância aos Tribunais brasileiros”, afirmou o presidente do TJPI, desembargador Aderson Nogueira.

Para a magistrada Maria Luiza de Mello e Freitas, o encontro proporciona debates e metas que visam promover o diálogo, a resolução de conflitos e a reparação de danos causados por delitos, crimes e violações de direitos, o fortalecimento do exercício da cidadania, a restauração de relações sociais, familiares e institucionais. Para além de reforçar o protagonismo feminino dentro do Poder Judiciário.

Contando com autoridades de todo o Brasil, o encontro foi estruturado em conferências, palestras, rodas de conversa, grupos de trabalho e oficinas temáticas. Entre as principais temáticas debatidas, destacam-se:

• O Feminino e a Justiça Restaurativa
• Roda Viva Restaurativa
• O Corpo Como Instrumento de Cura
• A Construção do Projeto Criando Juntas
• Sororidade
• O Papel da Mulher na Construção de Caminhos Restaurativos na Execução Penal
• Dando Voz às Mulheres Restaurativas

Durante o encontro foi elaborada a Carta de Brasília, um documento que estabelece eixos centrais para ações futuras na política nacional da Justiça Restaurativa. Todos os Tribunais Estaduais e Federais se comprometeram com as diretrizes estabelecidas no documento.

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Fonte: por: Guilherme Torres / Tjpi.jus.br