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Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega para a rodada #37 do Brasileirão

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Veja quais equipes têm mais chances de vencer na rodada do Brasileiro

Flamengo e Internacional sofreram sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas. Veja aqui qual a influência aérea entre os gols marcados pelos times sem contar pênaltis e faltas diretas

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega para a rodada #37 do Brasileirão com a evolução da média móvel de expectativa de gol (xG) de cada equipe no ataque e o acumulado do que fizeram seus adversários. A cada cinco jogos, é formada uma média por jogo dessas produções, por isso, o gráfico começa na rodada #5. Além disso, compara o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e também nos últimos seis jogos independentemente do mando, considerando também as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Em parceria com o economista Bruno Imaizumi, analisamos 73.336 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.018 jogos de Brasileirões desde 2013 que servem de parâmetro para entender a produtividade atual de cada equipe. Obrigado pela leitura. Ótimo jogo. Saúde!

 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Ceará

  • O Coritiba é o segundo pior mandante do Brasileirão (4V, 6E, 8D, 33%) com o pior ataque do Brasileirão com 13 gols em 18 partidas (0,72), mas tem a sétima defesa mandante com 17 gols sofridos (0,94). O Ceará é o sexto visitante da competição (6V, 5E, 7D, 43%) com o segundo melhor ataque visitante com 30 gols marcados em 18 jogos (1,67) e a 11ª defesa com 26 gols sofridos (1,44). As duas equipes já tiveram dez pênaltis marcados contra suas defesas, terceira pior marca defensiva. E foram marcados seis a favor do Coritiba (12º) e sete a favor do Ceará (oitavo). O Ceará é a equipe com mais gols em contra-ataques, já fez dez, sendo oito deles quando visitante, como nesta rodada. O Coritiba já fez seis, dois quando mandante. Cada equipe já levou cinco gols em contragolpes (nona colocação defensiva).
  • Quando mandante, o Coritiba é o que menos finaliza na competição (10,3) e ainda tem o segundo pior aproveitamento, precisando de 14,2 finalizações para conseguir um gol. O Ceará é o sexto visitante que mais sofre finalizações (14,7), mas o sétimo que mais resiste a elas, sofrendo um gol a cada 10,2 conclusões. Quando vai ao ataque, o Ceará é o visitante mais eficaz do Brasileirão, com um gol marcado a cada 6,2 finalizações com média de 10,4 finalizações por partida, 12º desempenho ofensivo. Será interessante acompanhar esta partida porque se o Coritiba é o mandante que mais sofre finalizações (13,8), o que é péssimo contra um adversário tão preciso, o Coritiba é o segundo mandante que mais resiste a essas finalizações, com um gol sofrido a cada 14,6 conclusões.
  • A partida tem potencial para gol aéreo do Ceará, que fez dessa forma cinco de seus últimos dez gols sem contar pênaltis e faltas diretas. Dos últimos dez que o Coritiba sofreu, seis nasceram com bolas altas. O Coritiba fez dois pelo alto, e o Ceará levou quatro. É de se esperar que o Coritiba insista mais na troca de passes.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Fortaleza

  • O Fortaleza tem a décima campanha mandante (8V, 6E, 4D, 56%) com o 13º ataque mandante com 20 gols marcados em 18 jogos (média 1,11), mas tem a melhor defesa mandante com 11 gols sofridos (0,61). O Bahia é o segundo pior visitante (2V, 6E, 10D, 22%) com o 11º ataque visitante com 17 gols marcados (0,94) e a segunda pior defesa com 33 gols sofridos (1,83).
  • Entre os mandantes, o Fortaleza é o quarto que menos finaliza (11,4) e o 12º em eficiência com um gol marcado a cada 10,3 finalizações feitas. Dos visitantes, o Bahia é o décimo em finalizações sofridas (13,1), mas é o segundo que menos resiste à pressão, com um gol sofrido a cada 7,2 conclusões. Quando vai ao ataque, o Bahia é o quinto visitante que mais finaliza (13,1), mas tem a terceira pior eficiência, com um gol marcado a cada 13,9 tentativas. O Fortaleza tem a defesa mandante mais resistente do Brasileirão, com um gol sofrido a cada 15,5 finalizações, com a vantagem de ser a quarta que menos sofre finalizações, com um gol sofrido a cada 9,4 conclusões.
  • Um dificultador extra para o Bahia é que sem contar pênaltis e faltas diretas, a equipe fez sete dos últimos dez gols utilizando jogadas aéreas, mas o Fortaleza só sofreu a partir de bolas altas três dos últimos dez gols e dois dos dez anteriores. O Bahia sofreu pelo alto sete dos últimos dez gols e cinco dos dez anteriores, está vulnerável pelo alto, mas o Fortaleza fez pelo alto só quatro dos últimos dez gols e cinco dos dez anteriores.
 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Flamengo

  • O Flamengo é o quinto melhor mandante do Brasileirão (10V, 4E, 4D, 63%) com o quarto melhor ataque mandante com 33 gols marcados (1,83), mas a 13ª defesa com 22 gols sofridos (1,22). O Internacional é o segundo melhor visitante (8V, 5E, 5D, 54%) com o quarto melhor ataque visitante com 26 gols marcados em 18 jogos (1,44) e a melhor defesa visitante com 16 gols sofridos (0,89).
  • Entre os mandantes, o Flamengo é o terceiro que mais finaliza (16,9) e tem a décima eficiência, com um gol marcado a cada 9,2 tentativas. O Internacional é o mandante que menos sofre finalizações (9,4) e é o sexto mais resistente, com um gol sofrido a cada 10,6 conclusões. Quando vai ao ataque, o Inter é o nono em finalizações (10,9), mas o terceiro visitante mais preciso da competição, com um gol marcado a cada 7,5 finalizações. Isso tem sido um problema para o Flamengo, terceira defesa mandante menos resistente a pressões, com um gol sofrido a cada 7,8 conclusões, mas é a quinta que menos permite finalizações dos adversários (9,6).
  • As duas equipes levaram sete dos últimos dez gols a partir de jogadas aéreas, sem contar pênaltis e faltas diretas, mas por outro lado, as dois times fizeram quatro dos últimos dez com bolas altas. A diferença é que dos dez gols anteriores, o Flamengo também fez quatro pelo alto, mas o Internacional fez sete.

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Corinthians

  • O Corinthians é o décimo mandante do Brasileirão ((8V, 6E, 4D, 56%) com o oitavo ataque com 29 gols marcados em 18 partidas (1,61), mas com a quinta pior defesa mandante com 23 gols sofridos (1,28). O Vasco é o quinto pior visitante (3V, 5E, 10D, 26%) com o 14º ataque com 16 gols marcados em 18 partidas (0,89) e com a pior defesa visitante com 35 gols sofridos (1,94). Já foram marcados 11 pênaltis contra o Vasco, segunda pior marca da competição. A favor do Corinthians foram cinco, quarta menor marca. Contra o Corinthians foram cinco (quarta menor marca), e a favor do Vasco, quatro (segunda menor marca).
  • Entre os mandantes, o Corinthians é o oitavo em finalizações (14,0) e também o oitavo em eficiência com um gol marcado a cada 8,7 tentativas. O Vasco é o quinto visitante que mais sofre finalizações (15,4) e para piorar, é o quarto que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 7,9 conclusões. Quando vai ao ataque, o Vasco é o terceiro visitante que menos finaliza (9,6) e o décimo em eficiência, com um gol marcado a cada 10,8 finalizações. Em casa, o Corinthians é o 14º em finalizações sofridas (12,6) e o 12º em resistência, com um gol sofrido a cada 9,9 conclusões.
  • Além da baixa eficiência, outro problema para o Vasco é que a equipe carioca está muito dependente do jogo aéreo para marcado, tendo feito pelo alto sete dos últimos dez gols marcados sem contar pênaltis e faltas diretas, mas o Corinthians só sofreu pelo alto três dos últimos dez, embora tenha levado dessa forma cinco dos dez anteriores. O Corinthians só fez dois dos últimos dez com jogadas aéreas, e o Vasco só sofreu três.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Atlético-MG

  • O Sport é o 13º mandante do Brasileirão (8V, 2E, 8D, 48%) com o terceiro pior ataque mandante da competição com 17 gols marcados em 18 partidas (0,94) e a 11ª defesa com 20 gols sofridos (1,11). O Atlético-MG tem a 11ª campanha visitante (5V, 4E, 9D, 35%) com o sexto ataque visitante com 20 gols marcados em 18 jogos (1,11), mas a quinta pior defesa visitante com 30 gols sofridos (1,67).
  • Entre os mandantes, o Sport é o quinto que menos finaliza na competição (11,4) e para piorar, o quarto mais ineficiente, com um gol marcado a cada 12,1 tentativas. Terá dificuldade porque o Atlético-MG é o terceiro visitante que menos sofre finalizações (10,9), porém, é o que menos resiste à pressão, sofrendo um gol a cada 6,6 conclusões. Quando vai ao ataque, o Atlético-MG é o visitante que mais finaliza (15,0), mas o quarto mais ineficiente, com um gol sofrido a cada 13,5 tentativas. O Sport é o quarto mandante que mais sofre finalizações, um problemão contra o o visitante que mais finaliza, mas vem se mantendo como o sétimo mandante em resistência, com um gol sofrido a cada 11,8 conclusões.
  • O Sport vem jogando todo recuado, e há um dificultador extra para o Atlético-MG, que marcou a partir de jogadas aéreas sete de seus últimos dez gols, sem contar pênaltis e faltas diretas. O Sport só sofreu dessa forma quatro dos últimos dez gols, mas seis dos dez anteriores. Pelo alto, é maior o potencial para gol do Sport, que fez dessa forma cinco dos últimos dez gols e nada menos que oito dos dez anteriores. O Atlético-MG sofreu pelo alto seis dos últimos dez gols.
 — Foto: Espião Estatístico

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Favorito >> Santos

  • O Santos é o sétimo mandante do Brasileirão (9V, 6E, 3D, 61%) com o segundo melhor ataque mandante com 34 gols marcados em 18 partidas(1,89), mas a 13ª defesa com 22 gols sofridos (1,22). O Fluminense é o quarto melhor visitante da competição (7V, 4E, 7D, 46%) com o quinto melhor ataque com 23 gols marcados em 18 partidas (1,28) e a 13ª defesa com 27 gols (1,50).
  • Entre os mandantes, o Santos tem o segundo ataque mais eficaz da competição com um gol marcado a cada 7,1 finalizações e média de 13,5 tentativas por jogo, nona marca. Entre os visitantes, o Fluminense tem a 11ª defesa em finalizações sofridas (13,2), mas ao mesmo tempo é a quinta menos resistente, com um gol sofrido a cada 8,8 conclusões, o que é um problema contra um adversário tão preciso. Quando vai ao ataque, o Fluminense é o 11º em finalizações (10,7), mas o quinto visitante mais eficaz, com um gol sofrido a cada 8,3 tentativas. A defesa do Santos é a 12ª mandante em finalizações sofridas (11,9) e a 13ª em resistência, com um gol sofrido a cada 9,7 conclusões, um risco contra um visitante tão preciso. Tem tudo para ser um grande jogo.
  • A defesa santista sofre com o jogo aéreo, levou cinco dos últimos dez gols e seis dos dez anteriores dessa forma, e o Fluminense fez nada menos do que oito de seus últimos dez gols usando o jogo aéreo. Há potencial para gol aéreo da equipe carioca. O Santos fez quatro dos últimos dez pelo alto e seis dos dez anteriores, mas o Fluminense só sofreu dois dos últimos dez e três dos dez anteriores dessa forma. É provável que o Santos pressione com troca de passes rasteiros.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Grêmio

  • O Grêmio é o sétimo mandante do Brasileirão (7V, 6E, 3D, 61%) com o quarto melhor ataque com 33 gols marcados em 18 partidas (1,83), mas a quinta pior defesa mandante com 23 gols marcados (1,28). O Athletico-PR tem a nona campanha visitante (6V, 3E, 9D, 39%) com o nono ataque com 18 gols marcados em 18 jogos (1,00) e a quinta melhor defesa visitante com 22 gols sofridos (1,22).
  • Entre os mandantes, o Grêmio é o sexto em finalizações (14,6) com a quinta maior eficiência, um gol marcado a cada 8,0 tentativas. O Athletico-PR é o 14º visitante em finalizações sofridas (14,6), mas ao mesmo, o terceiro que mais resiste a elas, com um gol sofrido a cada 11,9 tentativas. Quando busca o ataque, o Athletico-PR é o quarto que menos finaliza (9,9) e com média de um gol por jogo, tem a sétima eficiência com um gol a cada 9,9 conclusões. Deve ter muitas dificuldades devido a essa baixa produtividade porque o Grêmio é o terceiro mandante que menos sofre finalizações (9,3), mas também o que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 7,3 conclusões.
  • O Athletico-PR levou seis dos últimos dez gols a partir de bolas aéreas, sem contar pênaltis e faltas diretas, e se o Grêmio só marcou dessa forma três dos últimos dez, fez nada menos que oito dos dez anteriores com bolas altas. Há potencial para gol do Grêmio pelo alto. A influência entre os gols marcados pelo Athletico-PR e sofridos pelo Grêmio é de quatro em dez.
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Favorito >> Bragantino

  • O Goiás é o terceiro pior mandante da competição (6V, 4E, 8D, 41%) com o sexto pior ataque com 19 gols marcados em 18 partidas (1,06) e a segunda pior defesa mandante com 28 gols sofridos (1,56). O Bragantino é o 13º visitante (3V, 8E, 7D, 31%) com o 14º ataque com 16 gols marcados em 18 jogos (0,89), mas a quarta melhor defesa visitante com 21 gols sofridos (1,17). O Bragantino tem seis gols em contra-ataques, quinta maior marca, e apesar de ter marcado apenas dois quando visitante, o Goiás já sofreu sete, segunda pior marca defensiva, sendo cinco deles quando mandante, como nesta rodada. O Goiás marcou três gols em contragolpes, quinta pior marca, dois quando mandante, e o Bragantino sofreu apenas dois gols dessa forma, melhor marca defensiva do Brasileirão, e ambos quando mandante.
  • Entre os mandantes, o Goiás é o terceiro que menos finaliza (10,8) e tem o 11º aproveitamento, com um gol marcado a cada 10,2 tentativas. Fora de casa, o Bragantino é o sexto em finalizações sofridas (11,6) e o oitavo em resistência a elas, com um gol sofrido a cada 10,0 conclusões. No ataque, o Bragantino é o segundo visitante que mais finaliza (14,4), mas o mais ineficiente, com um gol marcado a cada 16,3 tentativas. O Goiás é o terceiro mandante que mais sofre finalizações (13,2) e o quinto menos resistente a elas, com um gol sofrido a cada 8,5 conclusões, um problema contra um adversário que finaliza tanto, ainda que pouco eficiente.
  • Há potencial para gol aéreo das duas equipes, mas principalmente do Bragantino, que tende a finalizar mais. O Goiás marcou pelo alto seis dos últimos dez gols sem contar pênaltis e faltas diretas e sete dos dez anteriores, e nos dois recortes, a influência aérea entre os gols sofridos pelo Bragantino é de seis em dez, que também é a influência entre os últimos dez gols marcados pela equipe paulista. O Goiás sofreu pelo alto nada menos que oito dos últimos dez gols. A bola deve viajar muito sobre as duas áreas no jogo todo.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Palmeiras

  • Os dados não consideram São Paulo x Palmeiras, programado para ser disputado após o fechamento do Favoritismos #37. O Palmeiras é o quinto melhor mandante do Brasileirão (9V, 7E, 2D, 63%) com o sétimo ataque com 32 gols marcados em 18 partidas (1,78) e a sexta defesa com 15 gols sofridos (0,83). O Atlético-GO é o oitavo visitante (6V, 4E, 8D, 41%) com o terceiro pior ataque visitante com 15 gols marcados em 18 jogos (0,83), mas a sétima defesa com 23 gols sofridos (1,28). As duas equipes já marcaram seis gols em contra-ataques (quarta e quinta marca pelo média porque o Palmeiras tinha um jogo a menos), e o Atlético-GO já sofreu sete gols dessa forma, segunda pior marca defensiva, cinco deles quando visitante. O Palmeiras sofreu três, nenhum em casa.
  • Entre os mandantes, o Palmeiras tem o quinto ataque que mais finaliza (15,2), o sexto em eficiência, com um gol marcado a cada 8,5 tentativas. O Atlético-GO é o sétimo visitante em finalizações sofridas (12,3) e o 11º em resistência, com um gol sofrido a cada 9,6 conclusões. Quando busca o ataque, o Atlético-GO é o oitavo em finalizações (11,7), porém é o segundo visitante de menor eficiência, com um gol marcado a cada 14,0 tentativas. Em casa, o Palmeiras é o 11º em finalizações sofridas (11,4), mas o quarto mais resistente, com um gol sofrido a cada 13,7 conclusões.
  • Outro jogo com potencial de gol aéreo para os dois lados. Sem contar pênaltis e faltas diretas, o Palmeiras só fez quatro dos últimos dez dessa forma, mas foram sete dos dez anteriores. O Atlético-GO sofreu pelo alto cinco dos últimos dez e seis dos dez anteriores. A influência aérea entre os gols marcados pela equipe goiana é de cinco nos dois recortes, e o Palmeiras sofreu pelo alto sete dos últimos dez gols e cinco dos dez anteriores.
 — Foto: Espião Estatístico
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Favorito >> São Paulo

  • Os dados não consideram São Paulo x Palmeiras, programado para ser disputado após o fechamento do Favoritismos #37. O Botafogo tem o pior desempenho mandante do Brasileirão (2V, 5E, 11D, 20%) com o segundo pior ataque com 15 gols marcados em 18 partidas (0,83) e a pior defesa mandante com 30 gols sofridos (1,67). O São Paulo é o segundo melhor visitante (8V, 5E, 5D, 54%) com o segundo melhor ataque visitante com 30 gols marcados em 18 jogos (1,67) e a nona defesa com 24 gols sofridos (1,33).
  • Entre os mandantes, o Botafogo é o sétimo em finalizações (14,4), mas é o mais ineficiente, precisando de 17,3 conclusões para conseguir um gol. O São Paulo é o segundo visitante em finalizações sofridas (10,5), mas o terceiro que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 7,9 conclusões. No ataque, o São Paulo é o terceiro visitante com mais finalizações (13,3) e o quarto em eficácia, com um gol marcado a cada 8,0 tentativas. O Botafogo é o 14º mandante em finalizações sofridas (12,6) e o segundo que menos resiste a elas, com um gol sofrido a cada 7,6 conclusões, um problema contra um adversário tão eficiente.
  • O Botafogo marcou pelo alto seis dos últimos dez gols, mas nos últimos seis jogos em casa, não fez gol em quatro. O São Paulo só levou pelo alto três dos últimos dez gols (e também dos dez anteriores). A equipe paulista marcou pelo alto quatro dos últimos dez gols, e o Botafogo levou dessa forma cinco.

Metodologia

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 73.336 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.018 jogos de Brasileirões. Para esta temporada, passamos a considerar os jogos realizados desde a edição de 2013. Além de a base de dados ter sido ampliada em uma temporada, também passamos a considerar a altura dos goleiros que sofreram cada uma dessas finalizações, a diferença de valor de mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização, além do ângulo e da distância entre a bola em cada conclusão e o gol em si.

De cada cem finalizações da meia lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia lua tem cerca de 0,07 expectativa de gol (xG). Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de virar gol, que cresce se for um contra-ataque, por haver menos adversários para evitar a finalização. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo. Para os gráficos, a cada cinco jogos é feita uma média móvel, que é representada pelas linhas de ataque (preta) e defesa (vermelha, que na verdade é quanto o adversário somou em xG em cada jogo). É uma forma precisa de medir o potencial de cada equipe.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo período de tempo (o jogo).

Resultado

Favoritismos acertou 151 resultados em 338 partidas analisadas, aproveitamento de 45%.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Bruno Saldanha, Caio Carvalho, Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, Leandro Silva, Roberto Maleson e Valmir Storti.

Por Valmir Storti — Rio de Janeiro

Globoesporte.globo.com

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