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Renato Gaúcho conversa com Gabigol em Flamengo 4 x 1 Defensa y Justicia, pela Libertadores

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Dupla se destacou em goleada por 4 a 1 sobre o Defensa y Justicia, nesta quarta-feira, em Brasília

Renato celebra volta por cima de Michael e Vitinho no Flamengo: “Gosto de conversar e passar confiança”

Três jogos, três vitórias, dez gols marcados, um sofrido e a classificação para as quartas de final da Libertadores. Renato Gaúcho tem um início impecável como treinador do Flamengo, e os elogios vão além das estatísticas. Nomes como Gustavo Henrique, Michael e Vitinho, antes cobrados, vivem bons momentos, sendo que os dois últimos fizeram a diferença na vitória por 4 a 1 sobre o Defensa y Justicia, nesta quarta-feira, no estádio Mané Garrincha, em Brasília.

Renato Gaúcho no jogo do Flamengo contra o Defensa y Justicia — Foto: Alexandre Vidal  / CRF

Renato Gaúcho no jogo do Flamengo contra o Defensa y Justicia — Foto: Alexandre Vidal / CRF

O treinador falou sobre o bom momento e elogiou a atuação da equipe diante dos argentinos. Com o resultado, o Flamengo aguarda o vencedor de Olimpia e Inter, quinta-feira, no Beira-Rio, para saber quem será o próximo rival na disputa continental.

– Isso vai muito do trabalho do treinador (recuperar jogadores). Gosto de conversar, saber o que está acontecendo, como os jogadores estão se sentindo, posicionamento, função, e passar muita confiança. Não temos muito tempo, mas temos treinado muito a parte tática, mostrado vídeos para correções e tenho um grupo que é muito forte e bom.

“Tenho bastante opção e procuro conversar mais com os jogadores que estavam sendo criticados, não tinham caído nas graças da torcida, principalmente Michael e Vitinho. É importante passar confiança, saber o que está acontecendo e melhorar os jogadores”

Renato Gaúcho conversa com Gabigol em Flamengo x Defensa y Justicia, pela Libertadores — Foto: Mateus Bonomi/AGIF

Renato Gaúcho conversa com Gabigol em Flamengo x Defensa y Justicia, pela Libertadores — Foto: Mateus Bonomi/AGIF

Classificado na Libertadores, o Flamengo volta as atenções para o Brasileirão e recebe o São Paulo, domingo, às 16h (de Brasília), no Maracanã, pela 13ª rodada. Com 18 pontos, a equipe ocupa a sexta colocação na tabela com dois jogos a menos que a maioria dos adversários.

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Sucesso nas substituições

– Sempre aprendemos, mesmo com as vitórias. Não é porque o Flamengo venceu que eu não vi erros, mas aí é meu papel fazer as correções com os treinamentos e os vídeos. Não troco ideia somente com 11 jogadores. Dou atenção a todos eles, dou liberdade para falar e o treinador precisa de todos. Estamos em três competições difíceis e é importante que todo mundo esteja pronto. Vai ter espaço e oportunidade para todo mundo. Fico feliz que quem tem entrado, está entrando bem e dando conta do recado.

Saída de bola

– Se ficar falando tudo que a gente treina, vou dar arma para os inimigos. Eu acho importante ter a saída de bola e dou liberdade porque são jogadores de qualidade. Infelizmente, tomamos o gol. Uma equipe com a qualidade do Flamengo não pode sair dando chutão toda hora. A ordem é: deu para sair jogando? Sai jogando. Não deu? Quebra lá na frente. Sofremos o gol mais por falha nossa do que mérito do adversário, mas são coisas que acontecem.

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Onde melhorar?

– Nas vitórias, todo mundo elogia, gosta, fica contente e feliz. No caso do treinador, também fico feliz, mas meu trabalho é ver alguns erros e corrigir. Quanto mais eu corrigir no treino tático e no vídeo, menos possibilidades daremos para os adversários. Não vou ter uma equipe perfeita, mas quanto menos erramos, menor será a chance de sofrer gol.

Qual maior dificuldade?

– Estou feliz com a equipe. Temos que corrigir coisas normais do futebol. No momento, o maior problema é a falta de tempo. Por isso, foco na parte tática e nos vídeos. A cada três dias temos uma partida difícil e importante, além de viagem e desgaste.

Formações táticas da equipe

– Temos variações. Isso vai do que encontramos durante a partida e dos problemas que temos pela frente. Temos que ter os planos A, B e C para surpreender o adversário. Depende da jogada, do espaço, do que acontece…. Temos um grupo inteligente, que sabe o que acontece em campo, e tiramos proveito do comportamento do adversário.

Importância do público

– Eu sou a favor da volta da torcida. É lógico que somos inteligentes e há pessoas que pensam. A Conmebol está de parabéns, porque alguém tem que começar. E temos que ter segurança com os protocolos. É importante a volta do público desde que seja com segurança. Não estamos livres da pandemia.

Reforços

– Não pedi nenhum jogador ainda. O Flamengo está passando por problemas financeiros, como clubes do mundo todo. Lá no fim do ano, quando as coisa estiverem melhores, as contratações vão chegar. No momento, é difícil pela parte financeira e porque o elenco é forte.

Por Redação do Ge — Brasília

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