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A viagem desta segunda para o Equador pesou para Renato deixar a maior parte dos titulares no Rio

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Análise: em rotação baixa, Flamengo repete “síndrome pré-Libertadores” e desperdiça chance

Empate sofrido contra o América, com gol aos 49 do segundo tempo, impede que o time encurte a distância para ao Atlético

A partida contra o América-MG se apresentou como uma boa chance para o Flamengo encurtar a distância para o Atlético-MG e Palmeiras, que não venceram na rodada, mas o time de Renato Gaúcho falhou. No empate em 1 a 1, no Independência, jogou numa intensidade abaixo do normal e voltou a cometer erros.

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Bruno Henrique durante o empate do Flamengo com o América — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

Bruno Henrique durante o empate do Flamengo com o América — Foto: Marcelo Cortes/Flamengo

A viagem às 9h30 da amanhã desta segunda para o Equador pesou para Renato deixar a maior parte dos titulares no Rio, mas, embora a justificativa tenha sido física, o treinador, na verdade, fez uma aposta no elenco. O tempo irá dizer ser a estratégia foi inteligente. Contra o América, o time não correspondeu.

Foi uma repetição de cenário do que havia acontecido nas derrotas para Internacional e Grêmio, ambas antes de jogos importantes da Libertadores.

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– Falo muito com o grupo para não pensarem na próxima partida, mas, indiretamente, todo mundo pensa e às vezes não tem a entrega total por causa disso. Mas vou levar para a parte da coincidência, até porque entre grandes atuações e atuações abaixo, o Flamengo está na briga. Temos 11 pontos do Atlético, temos dois jogos a menos, confronto direto, 57 pontos a serem disputados – afirmou Renato após a partida.

A baixa rotação, potencializada pelo calor matutino que fez em Belo Horizonte, transformou o Flamengo em um time mais previsível, que dependia muito da individualidade de Pedro e Bruno Henrique, que não repetiu a qualidade da atuação contra o Barcelona.

Na defesa, o lado esquerdo de Renê e Léo Pereira sofreu muito. Por lá o América concentrou seus ataques e criou algumas chances. O meio de campo sem criatividade motivou Renato e começar a fazer as substituições aos 15 do segundo tempo.

Flamengo leva mais um gol de cabeça

As entradas de Andreas Pereira e, principalmente, de Michael, deram mais intensidade ao time. Foi o próprio Michael, com auxílio de Pedro, que marcou o gol do Flamengo. Parecia que o time conseguiria a vitória, mas recuou demais e, aos 49, a repetição de um errou impediu a conquista dos três pontos.

Após cruzamento da esquerda, Alê ganhou de Renê na disputa pelo alto e marcou de cabeça. De acordo com o levantamento do “Footstats”, o Flamengo é o terceiro time que mais leva gols neste tipo de jogada na temporada. Ao todo, foram 12 – 26% dos gols.

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Agora, a missão é em Guayaquil, contra o Barcelona, com a vantagem rubro-negra do 2 a 0 conquistado no Maracanã. Chance para o Flamengo se recuperar, minimizar erros e carimbar a ida para a segunda final de Libertadores em três anos.

Por Fred Huber — Rio de Janeiro

Ge.globo.com

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