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Abel reclama do VAR: “Estava ocupado comendo pipoca”

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Treinador diz que espera mais protagonismo e imposição do Verdão nas partidas

Abel critica atuação do ataque e usa Ademir, ex-alvo do Palmeiras, como exemplo

O Palmeiras foi derrotado pelo América-MG por 2 a 1, na noite de quarta-feira, no Independência, pelo Brasileirão. E o técnico Abel Ferreira se mostrou insatisfeito com o desempenho do setor ofensivo na partida.

Após o jogo, o treinador falou sobre o baixo desempenho do ataque. Na visão do português, foi um elemento decisivo para o resultado.

– Nós, com bola, não tivemos capacidade de impor o jogo. O Palmeiras não se resume só a transição. O treinador pede que coloquem a qualidade a serviço da equipe, que se arrisquem, que se mostrem para jogar, e hoje não fizemos – disse.

– O jogo se divide em dois momentos, com bola e sem bola. Com bola, temos que ser Palmeiras, assumir e jogar, não se esconder do jogo. E nisso temos que melhorar muito – analisou.

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Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, em treino na Academia — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras

Abel Ferreira, técnico do Palmeiras, em treino na Academia — Foto: Cesar Greco / Ag. Palmeiras

Abel Ferreira também fez elogios ao atacante Ademir, do América-MG, que esteve perto de acertar com o Palmeiras neste ano – a diretoria encerrou a negociação por conta da pedida financeira do clube mineiro.

O treinador citou o adversário como um exemplo do que seus jogadores poderiam ter feito.

– O América fez o que nós devíamos fazer com bola, fazer o que o Ademir fez, levar para o um contra um, assumir. Mas não tivemos capacidade de impor nosso jogo com bola, e temos qualidade para isso.

– Se vocês pudessem ver os treinos, (veriam que) treinamos o ataque posicional, encorajamos os jogadores a terem a bola, mas há questões de ordem mental. Tem a ver com assumir, chamar o jogo, como o Ademir fez. Não vejo que os jogadores do Palmeiras são piores que o Ademir. Temos que assumir o jogo.

Na visão de Abel, o Palmeiras deveria se impor mais em um duelo contra um adversário inferior tecnicamente.

– Nós somos muito melhores que o América-MG, com todo respeito, então temos que chegar aqui e assumir. Não podemos abdicar de ser protagonistas, atacar com calma e paciência quando temos a bola. Há espaço para melhorar, e vamos (melhorar) – completou.

Os números da partida dão razão a Abel Ferreira. O América-MG terminou com 26 finalizações – e ainda perdeu um pênalti –, enquanto o Palmeiras chutou apenas dez vezes.

Por Redação do ge — São Paulo

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