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Todos querem ver a “Scaloneta”, apelido que o time de Lionel Scaloni ganhou da imprensa local.

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“Por la Scaloneta”: argentinos fazem fila de carros e acampam antes de iniciar vendas para jogo contra o Brasil

Time de Lionel Scaloni ganha apelido da imprensa e mobiliza pequena cidade de pouco mais de 100 mil habitantes, ao oeste do país. Ingressos custam a partir de R$ 190 reais

“Uma loucura!”. Num dos hotéis que têm ocupação quase total, é essa a resposta quando se pergunta sobre as enormes filas e a mobilização na pequena cidade de San Juan, ao oeste da Argentina, para a partida da seleção local contra o Brasil, nesta quinta-feira, no estádio San Juan del Bicentenario.

É apenas a segunda vez que a seleção argentina joga na província, que fica a cerca de 300 km de Mendonza, com quem disputa a atenção de turistas na rota do vinho – em meio à paisagem de deserto e cordilheira bem próxima à fronteira com o Chile.

A cidade de San Juan – que leva o mesmo nome da província – tem cerca de 100 mil habitantes.

Movimentação intensa para o início da venda de ingressos: bilheteria abre nesta segunda — Foto: Reprodução

Movimentação intensa para o início da venda de ingressos: bilheteria abre nesta segunda — Foto: Reprodução

Cartaz no aeroporto de San Juan sobre o duelo de Argentina e Brasil pelas Eliminatórias — Foto: Raphael Zarko

Cartaz no aeroporto de San Juan sobre o duelo de Argentina e Brasil pelas Eliminatórias — Foto: Raphael Zarko

Todos querem ver a “Scaloneta”, apelido que o time de Lionel Scaloni ganhou da imprensa local. Depois de início turbulento, o jovem treinador de 41 anos vive lua de mel com a mídia e o povo argentino depois da conquista da Copa América.

O pequeno aeroporto de San Juan estampou em dois cartazes dentro de sua pequena estrutura um “bienvenido” com o destaque para o confronto entre Brasil e Argentina. O local passa por obras de olho no reaquecimento do turismo, mas ainda conta com instalações de pequeno porte.

Neste domingo, no mesmo voo que a reportagem do ge chegou, depois de conexão em Buenos Aires, os oficiais da Fifa que vão trabalhar no jogo tiveram problema com a bagagem. De 10 a 15 pessoas não receberam suas malas, o que só deve acontecer na manhã dessa segunda-feira no primeiro voo da capital para San Juan.

Barracas no deserto

Nesta segunda começa a venda de ingressos, que vão custar, segundo a imprensa local, de 3 mil a 11 mil pesos – variação de R$ 190 a R$ 700, na conversão de moedas.

No banco contra o Uruguai, em recuperação de lesão, Messi foi preparado para enfrentar o Brasil. É o que esperam as 25 mil pessoas que vão lotar o estádio, que vai ter sua capacidade total liberada.

São apenas duas possibilidades de venda – pela internet e no autódromo San Juan Villicum, que fica aos pés de enorme formação rochosa que contorna a província. Desde as primeiras horas deste domingo se formaram filas de mais de 500 carros – em trajeto de cerca de 5 km -, com muita gente dormindo em barracas e passando o tempo até abrir a bilheteria às 9h.

Para classificar, a Argentina precisa vencer o Brasil e torcer que duas das seleções que têm 16 pontos – Chile, Colômbia e Uruguai – não vençam suas partidas. Em caso de empate, duas dessas três seleções precisariam perder e, além disso, é preciso que Peru não vença sua partida.

Por Raphael Zarko — San Juan, Argentina

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