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Os ministros Rui Costa (Casa Civil) e Daniela Carneiro (Turismo), não há nada que preocupe o governo

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‘Não tem nada que justifique preocupação do governo’, diz Rui Costa sobre apoio eleitoral de miliciano para ministra do Turismo

Daniela Carneiro fez campanha ao lado de Juracy Alves, apontado como líder de milícia na Baixada Fluminense. Ministro da Casa Civil disse que caso não foi abordado na reunião ministerial desta sexta.

O ministro da Casa Civil, Rui Costa, disse nesta sexta-feira (6) que, no momento, não há nada que preocupe o governo no apoio eleitoral dado por um miliciano à ministra do Turismo, Daniela Carneiro (União Brasil).

Em 2018, Juracy Alves Prudêncio fez campanha ao lado da agora ministra. Ele já foi condenado por homicídio e, no relatório estadual da CPI das Milícias, aparece como responsável por liderar uma milícia que atua em cinco bairros de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense.

Fotos de Juracy ao lado de Daniela voltaram às redes após ela ter tomado posse, no domingo (1º).

Rui Costa deu uma entrevista coletiva no Palácio do Planalto após a primeira reunião ministerial entre o presidente Lula e os 37 ministros.

O ministro da Casa Civil foi questionado se o caso de Daniela foi discutido.

“Não. Esse assunto não foi abordado. Esse assunto não tem nada relevante, substantivo que justifique qualquer preocupação, neste momento, do governo. E, portanto, isso não está na agenda do governo”, respondeu.

A assessoria de Daniela informou que ela recebeu apoio em diversos municípios na campanha de 2018 e que isso não significa que compactue com qualquer apoiador que tenha cometido ato ilícito.

Negou ‘puxão de orelha’

Rui Costa também foi questionado se Lula deu um “puxão de orelha” em ministros em razão de declarações ao longo da semana que depois tiveram que ser desmentidas pelo núcleo do governo.

Um exemplo foi a fala do ministro da Previdência, Carlos Lupi, que sinalizou uma intenção de mudar a reforma da Previdência. Depois o governo afirmou que não há nenhum projeto nesse sentido.

Rui Costa afirmou que não teve “puxão de orelha” na reunião.

“Claro que não. Hoje foi uma reunião… Eu usei em uma entrevista ontem [quinta], como um técnico que convoca seus atletas para montar uma seleção e de início ele não vai para o campo imediatamente”, comparou o ministro.

“Quem gosta de futebol, como eu, um técnico novo, o primeiro lugar que ele leva sua equipe é para o auditório, é ele uniformizar sua equipe. É isso que Lula fez: colocou seus convocados para definir diretrizes, prioridades, e ele quer um ritmo acelerado de entregas”, completou.

Recado de Lula

Na abertura da reunião, Lula fez um discurso no qual ressaltou que o governo tem uma “tarefa árdua” pela frente e que não deixará ministros “no meio da estrada”, mas quem fizer algo “errado” será convidado a deixar o governo.

“Quem fizer errado, sabe que tem só um jeito, a pessoa será simplesmente ,da forma mais educada possível, convidada a deixar o governo e, se cometeu algo grave, a pessoa terá que se colocar diante das investigações e da própria Justiça”, afirmou Lula.

Por Luiz Felipe Barbiéri, Beatriz Borges, Guilherme Mazui, Pedro Hnerique Gomes, Jéssica Sant’Ana e Paloma Rodrigues, g1 e TV Globo — Brasília

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