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Praia Clube vence Minas no Sul-Americano de vôlei

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Com direito a tie-break, Praia Clube volta a bater o Minas e conquista Sul-Americano de vôlei

Praia Clube voltou a superar o rival no “clássico pão de queijo”, vence jogo na Arena Praia por 3 sets a 2 e conquistou o bicampeonato do Sul-Americano

Uma semana depois da final da Superliga feminina, Praia Clube e Minas voltaram a ficar frente a frente para decidir uma competição, desta vez, o Sul-Americano de vôlei e na Arena Praia. Competições diferentes, ginásio diferente, mas o mesmo campeão. Em um confronto marcado pelo equilíbrio das equipes que têm sido soberanas no vôlei feminino nacional, o Praia Clube voltou a superar o rival no “clássico pão de queijo” e conquistou o bicampeonato do Sul-Americano.

O time de Uberlândia venceu o Minas por 3 sets a 2, parciais de 25/16, 17/25, 27/25, 12/25 e 15/11. A levantadora Claudinha foi eleita a melhor do jogo. O Praia Clube diminuiu a vantagem do Minas em títulos Sul-Americanos: são três para o time da capital (20192020 e 2022) e dois para o time de Uberlândia (2021 e 2023). As duas equipes estão garantidas no Mundial de Clubes, no fim deste ano, na China.

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No ritmo da Superliga

Pressão da torcida, saque acelerado e muito volume de jogo. Foi assim que o Praia Clube começou o jogo avassalador, forçou o erro do Minas e abriu 7 a 1. Claudinha aproveitava o bom momento de Jinery Martínez e colocava a central no jogo. O time da casa impõs o ritmo no saque e mantinha a eficácia na virada de bola que não deixava as melhores sacadoras do Minas – como Thaísa e Peña – ficarem no serviço. O Minas esboçou uma reação, mas parou em Carol, literalmente. Foram três bloqueios seguidos dos quatro em sequência do Praia Clube. O campeão da Superliga aproveitou a vantagem confortável para fechar o set: 25 a 16 em bloqueio – o sétimo só na primeira parcial – de Jineiry.

Praia Clube, Minas, Sul-Americano — Foto: Eliezer de Castro

Praia Clube, Minas, Sul-Americano — Foto: Eliezer de Castro

Reação do Minas

O equilíbrio esperado para o confronto apareceu no set e o Minas entrou no jogo. O time da casa manteve o bom desempenho do bloqueio, mas na passagem de Pri Daroit no saque e na pontaria de Kisy o Minas melhorou o volume de jogo, ficou à frente no placar e abriu vantagem: 12 a 9. Se no primeiro set não teve bloqueio no lado minastenista, na segunda parcial foi fundamental para ampliar a vantagem no set. Quando o Praia Clube ameaçou reagir, um lance que a árbitra Andreza Mesquita marcou invasão de Jineiry – e gerou muita reclamação das jogadoras praianas – desestabilizou o time da casa. O Minas não tomou conhecimento do campeão da Superliga e fechou em 25 a 17.

Virada do Praia Clube

O Minas voltou no mesmo ritmo no terceiro set: alto volume de jogo na defesa e ótimo aproveitamento no contra-ataque. O Praia encostou no placar depois de um rali que terminou com o ataque para fora de Peña. Kisy fez o primeiro ponto de saque do jogo e o Minas voltou a abrir dois pontos: 8 a 6. Estava difícil colocar a bola na quadra do time de Belo Horizonte. De volta à seleção brasileira, a central Thaísa cresceu no jogo e fechou a porta do Praia Clube. O time da casa ainda sofria nas mãos de Kisy que ignorava o bloqueio praiano e desmontava a defesa do time da casa que viu o Minas abrir: 21 a 16. Na persistência, paciência e poder decisivo de quem é campeão nacional, o Praia Clube encostou em passagem de Claudinha pelo saque, empatou e colocou fogo no jogo. A decisão foi no detalhe e premiou a persistência do time da casa. Em bloqueio de Jineiry Martínez o Praia Clube fechou em 27 a 25.

Praia Clube, Minas, Sul-Americano de vôlei — Foto: Eliezer de Castro

Praia Clube, Minas, Sul-Americano de vôlei — Foto: Eliezer de Castro

Minas sobra; Praia apático

Se quisesse se manter vivo pelo título, o Minas não podia perder o quarto set e fez isso de forma inquestionável. Assim como na parcial anterior, o Minas impôs o ritmo no saque, fechou a porta no bloqueio (foram seis no set) e abriu grande vantagem: 12 a 5. Desta vez, porém, o time da casa não dava sinais de que teria uma reação e o time de BH nadou de braçada. Apático, o Praia Clube viu o rival abrir 12 pontos de vantagem e fechar a parcial em 25 a 12.

Deu Praia!

Os pontos que ficaram pelo quarto set, apareceram no tie-break e o Praia Clube abriu vantagem. A torcida entrou no jogo e o time da casa fez 6 a 1. O time da casa seguiu com volume de jogo forte e fez 9 a 4. Nicole Negro fez a inversão Valdez e Jaque que foi para o saque e dificultou a defesa do time de Uberlândia que ficou aliviado no ataque de Brayelin que resultou no 10º ponto do Praia Clube. O Minas diminuiu a vantagem para três pontos, foi insistente, mas a reação não foi suficiente. Em ataque de Brayelin, o time de Uberlândia fechou o set em 15 a 11 e o jogo em 3 sets a 2.

Carol, Jineiry, Brayelin, Praia Clube — Foto: Eliezer de Castro

Carol, Jineiry, Brayelin, Praia Clube — Foto: Eliezer de Castro

Sesi-Bauru com bronze

O Sesi-Bauru fechou o pódio brasileiro na competição. O time paulista venceu o Regatas Limas-PER por 3 sets a 0 e ficou com o terceiro lugar no Sul-Americano. As parciais foram 25/20, 25/15 e 25/22. O Sesi-Bauru garantiu pela segunda vez consecutiva o terceiro lugar no Campeonato Sul-Americano.

Sesi-Bauru, Regatas Lima-PER, Sul-Americano de vôlei — Foto: Eliezer de Castro

Sesi-Bauru, Regatas Lima-PER, Sul-Americano de vôlei — Foto: Eliezer de Castro

Por Redação do ge — Uberlândia, MG

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