Esporte
Carlo Ancelotti e Florentino Pérez, presidente do Real Madrid
Ancelotti custa mais de R$ 40 milhões por ano ao Real; CBF ainda não discutiu salários
Apesar da confiança em acerto para 2024, valores e contrato sequer foram discutidos. Italiano recebe 7.5mi de euros/ano livres de impostos, além de gastos com a comissão técnica
Otimismo e confiança que vão além dos valores. É dessa forma que a CBF dá como certa a chegada de Carlo Ancelotti para comandar a seleção brasileira a partir de julho de 2024.
O desejo mútuo manifestado em reuniões na Europa não foi além das palavras, e as partes ainda não sentaram para discutir salários e termos do contrato. Carlo Ancelotti tem vínculo com o Real Madrid por mais um ano, com custo que supera os R$ 40 milhões por temporada.
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Salário de Ancelotti
O acordo assinado em junho de 2021 segue os seguintes termos, de acordo com apuração do ge: € 7.5 milhões livres de impostos por temporada, sem incluir na conta os gastos com a comissão técnica. A forma de pagamento é diferente da que se está habituado no Brasil, com duas parcelas anuais: uma em julho e uma em dezembro.
Carlo Ancelotti foi demitido do Everton em junho de 2021 — Foto: Getty Images
Na cotação atual, o montante exclusivo para o treinador italiano está na casa de R$ 39,35 milhões. Cabe ao empregador, por sua vez, o acréscimo fiscal – cerca de 24% para profissionais estrangeiros na Espanha.
Se adaptada para a realidade brasileira, com 12 meses de remuneração e 13º, o salário superaria a casa dos R$ 3 milhões por mês somente para o técnico. Último comandante da Seleção, Tite recebia valor que não chegava a R$ 1 milhão, a nível de comparação.
Carlo Ancelotti e Florentino Pérez, presidente do Real Madrid — Foto: Getty Images
Tais números, porém, são com base no que Ancelotti tem de realidade em Madrid. A CBF trata o tema como algo simples de ser resolvido e que não impacta na confiança do acerto.
Interlocutores tocam o processo e apuração do ge confirma que “detalhes contratuais”, entre eles o salário, ainda não entraram em pauta.
Por Cahê Mota — Rio de Janeiro
Ge.globo.com