Bartolomeu Silva conquistou bronze no Mundial de Atletismo

Bartolomeu Silva é bronze nos 400m T37 no Mundial Paralímpico

Fernanda Yara conquista ouro nos 400m rasos T47; foram sete medalhas do Brasil nesta sexta-feira

A sexta-feira começou com mais uma conquista brasileira em Paris. Bartolomeu Silva, o Passarin, conquistou o bronze nos 400m na classe T37, para atletas com paralisia cerebral. Na sessão noturna, o Brasil conquistou mais seis medalhas. Destaque para o ouro de Fernanda Yara na prova dos 400m T47 (para amputados de membro superior). O país segue na vice-liderança do campeonato com 31 medalhas, atrás apenas da China.

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Bartolomeu terminou a final em terceiro lugar, com o tempo de 53s04, sua melhor marca na temporada. O ouro foi para o ucraniano Yoroslav Okapinksyi, com 52s23, à frente do polonês Michal Kotkowski, prata com 52s62.

Bartolomeu Silva conquistou bronze no Mundial de Atletismo — Foto: Reprodução

Com a medalha de Bartolomeu, o Brasil aumentou sua conta no quadro de medalhas. A delegação brasileira aparece em segundo lugar, com 25 medalhas no total. São nove ouros, seis pratas e dez bronzes. A China, com 27 medalhas (12 O, 9 P, 6 B), lidera a disputa.

Na manhã desta sexta, Ariosvaldo Fernandes avançou à final dos 100m T53 com o melhor tempo de sua bateria. Ele fechou a prova com 14s80 e vai em busca da medalha na prova.

ReFernanda Yara conquista ouro no Mundial Paralímpico de Atletismo

O Brasil conquistou seis medalhas na noite dessa sexta-feira em Paris, no Mundial Paralímpico de Atletismo, sendo quatro delas de atletas do nordeste. O país segue na vice-liderança do campeonato com 31 medalhas, atrás apenas da China.

As primeiras medalhas da noite dessa sexta-feira foram conquistadas na prova feminina dos 400m T47 (membros amputados) e com duas nordestinas no pódio. A experiente Fernanda Yara, criada em Petrolina, Pernambuco, venceu a prova com 57s30 e teve a companhia no pódio da potiguar Maria Clara Augusto, estreante em mundiais, que levou o bronze, com 58s49.

– Eu disse pra mim mesma que seria campeã mundial. Apesar da chinesa vir me cozinhando na semifinal, na final eu pensei “agora ela vai ter de cozinhar de verdade porque eu vou pra cima” e fui! Meu objetivo para o ano que vem é ser campeã paralímpica e recordista mundial – disse Fernanda Yara.

Fernanda Yara e Maria Clara conquistaram ouro e bronze, respectivamente, no Mundial de Paris — Foto: Lorena Dillon

Fernanda começou nas provas de longa distância no atletismo convencional, mas em 2008 migrou para o paratletismo.

– Estou no esporte desde 2000. Aos 13 anos, participava de todos os esportes na educação física, fazia tudo. Mas na hora das competições, só podia escolher um e fui para o atletismo. Eu era fundista e migrei do olímpico para o paralímpico – disse a campeã.

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Aos 19 anos, Maria Clara estreou com medalha no seu primeiro mundial na prova dos 400m. Domingo ela compete no salto em distância.

– Estou muito feliz, meu primeiro mundial, é um feito muito grande, muito importante pra mim – falou Maria Clara.

O estado do Piauí veio representado com a corredora Antonia Keyla, medalha de prata na prova dos 1.500m T20 (para pessoas com deficiência intelectual). Na comemoração, Antonia homenageou o pai com chapéu de vaqueiro e se emocionou ao falar sobre sua trajetória

– Esse chapéu é pro meu pai. Ele era vaqueiro. Quando saí da minha cidade (Agua Branca, Piauí), fui morar em São Paulo com meu pai. E ele sempre disse que eu ia vencer na minha carreira. Ele acreditou em mim! Infelizmente tiraram a vida dele e ele não pode ver isso aqui, mas essa medalha é pra ele – contou Antonia Keyla.

Antonia Keyla garante a prata na prova da classe T20 no Mundial de Paris — Foto: Alexandre Schneider/CPB

A amapaense Wanna Brito também levou a medalha de prata na final do arremesso de peso F32. Em entrevista emocionante, a atleta relembrou a sua chegada recente ao esporte e agradeceu o apoio que tem recebido da equipe e do público.

– Eu quero agradecer a Deus, ao meu técnico e a minha equipe lá no Amapá. É um trabalho muito grande para conquistar medalha. É só o começo de uma trajetória, tem muita coisa por vir e estou muito confiante – disse Wanna Brito.

RJosé Alexandre, de Blumenau, é bronze no Mundial de Atletismo Paralímpico

Ainda tivemos medalha de bronze na prova dos 400m T47 com José Alexandre, de 19 anos, também estreante em Mundiais.

– Estou confiante que na prova dos 100m eu, Petrucio e Washington vamos fazer uma boa corrida e garantir um pódio triplo pro Brasil e repetir o feito de 2019 – contou Zé Alexandre.

Na última prova da noite, o paraibano Ariosvaldo Fernandes “Parré” conquistou o bronze na prova dos 100m para cadeirantes

José Alexandre garante o bronze nos 400m T47 no Mundial de Paris — Foto: Alexandre Schneider/CPB

Por Redação do ge — Paris