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A PMT tem estudado medidas para melhorar o sistema de transporte público da capital.

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Com custo de R$ 9,80 por passageiro para o município, sistema enfrenta frota reduzida, queda na demanda e busca soluções para atrair usuários de volta.

Prefeitura de Teresina estuda aumento na passagem de ônibus e alternativas para recuperar transporte público

A Prefeitura de Teresina tem estudado medidas para melhorar o sistema de transporte público da capital. Na tarde desta segunda-feira (27), o prefeito Sílvio Mendes, o superintendente da Strans, Carlos Daniel, e o engenheiro Antônio Santana, responsável pelo Plano Diretor do Transporte Coletivo da capital, reuniram-se para verificar a possibilidade de um aumento na passagem de ônibus da cidade, que hoje tem um custo de R$ 9,80 por passageiro para o município.

O prefeito Sílvio Mendes disse que o estudo servirá para avaliar as necessidades mais urgentes para o pleno funcionamento do transporte público na capital. Segundo ele, somente após essa análise será possível apontar um reajuste para os passageiros, que não têm aumento há cerca de 5 anos. O prefeito também mencionou que um estudo do BNDES está avaliando a situação em 21 regiões metropolitanas.

“O BNDES, por exemplo, está financiando 50 milhões de reais só para o estudo. Para estudar 21 regiões metropolitanas, para saber que situação é essa, que diagnóstico atual é esse, para poder saber quais são os canais de cada município. São 21 regiões metropolitanas”, disse o prefeito.

O engenheiro responsável pelo Plano Diretor do Sistema Viário e do Transporte Coletivo da capital, Antônio Santana, explicou que o custo atual para o município é de R$ 9,80 por passagem e que a situação de Teresina é muito complexa, agravada pela piora nos últimos anos.Engenheiro Antônio Santana. - (Daniel Pessoa / O Dia)Daniel Pessoa / O DiaEngenheiro Antônio Santana.

“Temos tipo 50% da frota ofertada em 2019, 50% da produção quilométrica, que são viagens que as pessoas pegam também nessa mesma fase, e, evidentemente, a população buscou outras alternativas de se transportar, o ligeirinho, o mototáxi e outras formas que as pessoas se transportam”, apontou o engenheiro.

Ele destacou que, com a piora do transporte público, a população passou a criar outras formas de se locomover. Além disso, o índice de mortes no trânsito da cidade é muito alto, superando o de cidades maiores como Fortaleza (CE). Santana afirmou que a prefeitura precisa criar mecanismos para atrair novamente a população ao sistema coletivo.

O superintendente da Strans, Carlos Daniel, disse que as dificuldades no transporte público não são exclusivas de Teresina e mencionou que cidades como Salvador (BA) e Fortaleza (CE) também enfrentam problemas graves. Contudo, ele apontou a gestão do ex-prefeito Dr. Pessoa como responsável pela situação na capital.Superintendente da Strans, Carlos Daniel. - (O Dia)O DiaSuperintendente da Strans, Carlos Daniel.

“Nós estamos com uma dificuldade maior, porque, na realidade, o sistema foi abandonado. Nós passamos aí 4 anos [em que] abandonou-se o sistema, quebrou-se todas as estações, largou-se totalmente a parte de circulação de ônibus, reduziu-se à metade a quantidade, a frota de ônibus reduziu à metade, a quilometragem reduziu à metade. Então isso dificulta muito esse reerguimento, mas nós vamos trabalhar para chegar lá”, finalizou o gestor.

Daniel Pessoa

PortalOdia.com

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