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A seleção brasileira feminina estreia nesta quinta no torneio SheBelieves Cup, nos EUA

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Seleção feminina enfrenta a Argentina nesta quinta no torneio SheBelieves Cup, nos EUA

Quadrangular servirá de teste final para a técnica Pia Sundhage fechar o grupo para os Jogos de Tóquio

A seleção brasileira feminina de futebol estreia nesta quinta-feira no torneio SheBelieves Cup, em Orlando, nos Estados Unidos, contra a Argentina, com transmissão do SporTV e Tempo Real no ge, às 18h (horário de Brasília). A técnica Pia Sundhage tem duas missões: testar a equipe na reta final de preparação para os Jogos de Tóquio e avaliar as concorrentes às últimas vagas no grupo de 18 jogadoras que levará às Olimpíadas.

A seleção brasileira feminina estreia nesta quinta no torneio SheBelieves Cup, nos EUA — Foto: Sam Robes/CBF

A seleção brasileira feminina estreia nesta quinta no torneio SheBelieves Cup, nos EUA — Foto: Sam Robes/CBF

O jogo mais esperado pela treinadora é o da segunda rodada, domingo, contra a seleção americana, atual campeã mundial. O último adversário será o Canadá, na quarta-feira.

– Jogar contra os Estados Unidos, o melhor time do mundo, e com o fato de eu ter alguma conexão com algumas das jogadoras me faz acreditar que será muito animador. Mas, agora, todas as emoções que eu tenho e táticas que estou pensando são contra a Argentina. Eu estou muito feliz que nós vamos ter a chance de jogar contra três times completamente diferentes e isso vai nos dar muitas respostas – afirmou em entrevista coletiva Pia Sundhage, que dirigiu a seleção dos Estados Unidos entre 2008 e 2012, conquistando o bicampeonato olímpico em Londres e Pequim.

Brasil de Pia está invicto contra Argentina e Canadá

Pia Sundhage, técnica da seleção brasileira feminina — Foto: Sam Robes/CBF

Pia Sundhage, técnica da seleção brasileira feminina — Foto: Sam Robes/CBF

A seleção americana é a adversária mais esperada para dar à equipe brasileira um parâmetro de competitividade, a menos de seis meses das Olimpíadas. O Brasil já tinha um amistoso marcado contra as campeãs mundiais no primeiro semestre do ano passado, cancelado devido à pandemia de Covid-19.

A Argentina foi a rival de estreia de Pia no comando da seleção, em agosto de 2019: goleada por 5 a 0, no Pacaembu. O Canadá também é um adversário conhecido da treinadora: o Brasil venceu por 4 a 0 em novembro de 2019, no Torneio da China, e empatou em 2 a 2 em março de 2020, no Torneio da França.

– Será muito bom esse novo encontro, teremos jogadoras novas, mas eu acredito que a ideia central e as táticas serão as mesmas – disse Pia, elogiando a atacante Debinha, artilheira da seleção com a treinadora, com 10 gols, e presente nos 13 amistosos disputados sob o comando da sueca.

– A maior diferença é a Debinha, ela vai ajudar o time ainda mais na posição que ela joga. Debinha jogou aberta por um tempo, mas descobrimos que ela ajuda muito o time como atacante de área.

Sem Luana e Formiga, Pia fará testes no meio

Debinha é a artilheira da seleção feminina na Era Pia Sundhage — Foto: Sam Robes/CBF

Debinha é a artilheira da seleção feminina na Era Pia Sundhage — Foto: Sam Robes/CBF

Debinha faz parte de um grupo que já pode se considerar em Tóquio. Na convocação para o torneio, Pia afirmou que já tem na cabeça pelo menos 12 das 18 jogadoras que irão às Olimpíadas. A SheBelieves Cup, assim como os últimos amistosos antes dos Jogos, servirão como um vestibular para quem busca as seis vagas restantes.

– Precisamos de algumas respostas, e vamos tentar ver o máximo de jogadoras nesses jogos. Este é só o começo, teremos mais treinos e jogos à frente.

Pelo menos duas observações já estão previstas no meio do campo, devido às ausências das volantes Luana e Formiga, que também estão entre as jogadoras de confiança da treinadora. Colegas no Paris Saint-Germain, elas não foram liberadas pelo clube francês, que alegou problemas com os protocolos contra a Covid-19 no país.

– É sempre um desafio perder jogadoras, mas eu sou uma pessoa positiva. Luana e Formiga são importantes para nós, mas vai ser bom ver jogadoras como Andressinha ou Júlia Bianchi, ou alguma outra. Vai ser interessante e muito importante.

Por Redação do ge — Orlando, EUA

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