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Alê Santos analisa que a questão crucial reside na origem e no desenvolvimento das tecnologias.

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Impacto da tecnologia no afrofuturismo será debatido na arena Tem Futuro

O impacto da tecnologia no afrofuturismo será um dos temas discutidos na arena Tem Futuro, espaço dentro do Piauí Pop voltado para palestras, debates e ativações para despertar os jovens através de novas ideias, tendências e formatos. A mesa redonda acontece nesta terça-feira (04), às 16h30, na Federação das Indústrias do Estado do Piauí (Fiepi), e terá participação de Ale Santos, roteirista e escritor de ficção. (acesse programação)

O afrofuturismo, movimento cultural e estético que combina elementos afrodescendentes, ficção científica e tecnologia, propõe uma perspectiva alternativa e empoderadora para a experiência negra no futuro. A tecnologia desempenha um papel fundamental nesse movimento, oferecendo uma plataforma para a criação de narrativas e a redefinição da identidade afrodescendente.

 Alê Santos analisa que a questão crucial reside na origem e no desenvolvimento das tecnologias.

“De onde vem as tecnologias e quem está desenvolvendo elas? a maior parte das pessoas não são daqui. Isso faz com que a realidade de pessoas negras não seja compreendida pela utilização da tecnologia. O afrofuturismo é muito da gente criar, fazer a nossa tecnologia emergir da nossa própria realidade. A gente vai conseguir diminuir as barreiras da desigualdade quando a gente também for produtor de tecnologia, produtor dos grandes algoritmos, quando a gente tiver todo esse poder na nossa própria mão”, pontua  Ale Santos.

Ele avalia que a tecnologia não é apenas uma ferramenta neutra, mas também um reflexo das visões e dos valores de quem a desenvolve. Por essa razão, é crucial que as vozes negras sejam incluídas na criação e no desenvolvimento de tecnologias. Essa inclusão não apenas enriquecerá a diversidade de ideias, mas também trará uma compreensão mais precisa da experiência negra e impulsionará a inovação.

Foto: Gabriel Paulino

“O afrofuturismo me inspira a fazer com que novos jovens fiquem pensando no futuro até que, de repente, um deles invente um novo celular, uma nova rede social. Acho que é muito sobre inspirar pessoas a pensar e produzir o futuro”, destaca o escritor e estudioso do afrofuturismo.

Da Redação
redacao@cidadeverde.com

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