Amanda Ilestedt celebra primeiro gol com companheiras

Suécia elimina o Japão e garante vaga na semifinal da Copa do Mundo Feminina

Amanda Ilestedt e Filippa Angeldahl marcaram para as europeias, enquanto Honoka Hayashi diminuiu para as nipônicas

Na madrugada desta sexta-feira, a Suécia bateu o Japão por 2 a 1, em jogo válido pelas quartas de final da Copa do Mundo Feminina. Ainda na primeira etapa, Amanda Ilestedt abriu o placar para as europeias; Filippa Angeldahl, de pênalti, ampliou o marcador no segundo tempo e Honoka Hayashi diminuiu a conta para as asiáticas.

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Com o resultado, a Suécia está classificada para a semifinal pela quinta vez na sua história, buscando reescrever o vice alcançado em 2003. Nas semis, a adversária será a Espanha, uma das favoritas ao título. A classificação também trouxe a confirmação de que, necessariamente, haverá uma campeã inédita na Copa do Mundo Feminina, já que nenhuma das seleções ainda vivas na competição chegou a erguer o

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Veja os cinco principais pontos do confronto

!QUE LOUCURA! Quem saiu na frente foi a Suécia. Após cobrança de falta de Asllani, um bate-rebate na área após corte errado de soco de Yamashita fez com que Nathalie Bjorn tentasse dois chutes e parasse na marcação. A bola ficou com Ericsson, que também chutou três vezes e foi travada. Na terceira, porém, a bola sobrou com Amanda Ilestedt, que mostrou mais faro de gol e colocou a bola no fundo das redes já dentro da pequena área para inaugurar o marcador.

!FALTOU MEXER, PROFESSOR! A equipe japonesa, que se destacou com grande campanha na fase inicial, sofreu 11 chutes da Suécia na primeira etapa e não finalizou vez alguma. Futoshi Ikeda, treinador das nipônicas, só fez uma alteração, colocando Jun Endo no lugar de Hina Sugita, mas dando pouca mobilidade ao meio da equipe na parte ofensiva para reagir.

!CASTIGO DURO! Logo nos primeiros minutos da segunda etapa, a boa atuação das europeias foi recompensada com o segundo gol. Em cobrança de escanteio, a bola desviou no braço de Saki Kumagai. Após revisão no VAR, Esther Staubli marcou a penalidade máxima. Filippa Angeldahl bateu deslocando a goleira Yamashita e ampliou a vantagem da Suécia.

!POSTE DOLORIDO! O Japão tentava voltar ao jogo aos 30 minutos e foi recompensado pelo seu ímpeto com um pênalti sofrido por Riko Ueki. A própria camisa 9 foi para a cobrança e bateu no meio do gol, mas a bola explodiu no travessão e quicou fora até mesmo da linha.

!NO OPORTUNISMO! Aos 41 minutos do segundo tempo, o Japão voltou a ter chances. Em cobrança de falta, Riko Ueki acertou caprichosamente o travessão. No lance seguinte, mantendo a posse, Kiko Seike fez ótima jogada pelo lado esquerdo e cruzou na área. Magdalena Eriksson fez o corte errado e Honoka Hayashi pegou a sobra para fuzilar a rede sueca.

Fuka Nagano e Kosovare Asllani brigam pela bola durante o confronto (Foto: Michael Bradley / AFP)

Como foi o primeiro tempo?

Um duelo de ataque contra defesa. Este foi o resumo da metade inicial do confronto. A Suécia dominou e teve uma atuação melhor, finalizando 11 vezes contra nenhuma das japonesas. Apesar de ter se acostumado a jogar “contra as cordas” e ter até goleado a Espanha nesta estratégia, os contra-ataques nipônicos não surtiram efeito e as suecas foram premiadas pela ousadia com um gol de Ilestedt, após bate-rebate na área. No fim, ainda houve uma bola na trave de Asllani, que quase ampliou o marcador.

E a segunda etapa?

Logo no comecinho, o VAR viu pênalti de Kumagai e Angeldahl bateu para marcar o segundo. O gol logo no começo levaria o Japão a mudar sua estratégia, sair mais para o jogo e começar a criar boas jogadas, principalmente pelas beiradas do campo. Numa delas, Riko Ueki recebeu na área e foi derrubada com pênalti. A própria camisa 9 foi para a cobrança, mas acertou o travessão. O desperdício da penalidade custou uma certa apatia nos minutos seguintes, mas Honoka Hayashi conseguiu ainda diminuir o placar. Nos acréscimos, a pressão total acabou não surtindo efeito e as Três Coroas garantiram vaga entre as quatro melhores do torneio.

Como ficou a situação das equipes?

Com a vitória, a Suécia garantiu a classificação para as semifinais e terá pela frente a Espanha, com um grande elenco liderado pela melhor jogadora do mundo, Alexia Putellas. Esta pode ser a segunda final das suecas em sua história, o primeiro título. Já o Japão, que buscava chegar à final pela terceira vez nas últimas quatro edições, não conseguiu repetir o feito de 2011 e 2015 e ficou pelo caminho.

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FICHA TÉCNICA
Japão 1×2 Suécia

Data e horário: sexta-feira, 11 de agosto de 2023, às 4h30 (de Brasília)
Local: Eden Park, em Auckland (NZE)
Arbitragem: Esther Staubli (árbitra); Katrin Rafalski e Susanne Kueng (auxiliares); Katia Garcia (quarta árbitra); Massimiliano Irrati e Drew Fischer (VAR)
Público: 43.217 presentes

Cartões amarelos: Riko Ueki (JAP)
Gols: Honoka Hayashi, aos 87′ (JAP); Amanda Ilestedt, aos 32′, e Filippa Angeldahl, aos 51′ (SUE)

JAPÃO (Treinador: Futoshi Ikeda)
Ayaka Yamashita; Hana Takahashi (Maika Hamano), Saki Kumagai e Moeka Minami; Risa Shimizu, Fuka Nagano (Honoka Hayashi), Yui Hasegawa e Hina Sugita (Jun Endo); Aoba Fujino, Mina Tanaka (Riko Ueki) e Hinata Miyazawa (Kiko Seike)

SUÉCIA (Treinador: Peter Gerhardsson)
Zecira Musovic; Nathalia Bjorn, Amanda Ilestedt, Magdalena Eriksson e Jonna Andersson; Filippa Angeldahl e Elin Rubensson (Hanna Bennison); Rytting Kaneryd (Sofia Jakobsson), Fridolina Rolfo (Lina Hurtig) e Kosovare Asllani (Madelen Janogy); Stina Blackstenius

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