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Arbitragem não marca pênalti para o Vasco

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Linha do VAR não funciona em gol anulado do Vasco; Central do Apito vê posição legal

CBF afirma que “questões técnicas” impossibilitaram o funcionamento da tecnologia do árbitro de vídeo

empate entre Vasco e Brasil de Pelotas por 1 a 1, nesta sexta-feira, em São Januário, foi marcado por polêmicas de arbitragem. A principal delas ocorreu aos 37 minutos do segundo tempo, quando Andrey bateu falta na trave e, no rebote, Daniel Amorim mandou para o gol. Em campo, o auxiliar Cipriano Sousa levantou a bandeira e assinalou o impedimento.

O árbitro Alisson Furtado, então, aguardou a revisão do VAR. Três minutos depois, confirmou o impedimento. Porém, as linhas não foram traçadas pelo árbitro de vídeo. De acordo com a CBF, “questões técnicas” causaram o problema. Como a tecnologia falhou, foi mantida a decisão de campo, anulando o gol.

+ Lisca: “É lamentável o que aconteceu com VAR e tudo. Não tem como dar aquele impedimento”

Na transmissão do Premiere, a comentarista de arbitragem Janette Mara Arcanjo afirmou que, pelas imagens disponíveis, a posição de Daniel Amorim era legal. O placar marcava 1 a 0 para o Brasil no momento do gol anulado. O Vasco chegou ao empate aos 43 do segundo tempo.

+ Atuações: Daniel Amorim salva o Vasco; Cano e Vanderlei levam as piores notas

Depois do jogo, o diretor de futebol do Vasco, Alexandre Pássaro, avisou que representantes do clube vão à CBF na segunda-feira.

– Vamos escutar os áudios e a partir disso entender o que a gente pode fazer. Tenho que escolher muito bem as palavras porque serei julgado na terça-feira no STJD. Os únicos punidos são os torcedores e nós. Eles erram tecnicamente e formalmente na questão da análise e do protocolo. No jogo com o Inter, existia o problema do sol. E hoje aparentemente não tinha sol em São Januário. (…) Vamos atrás do direito que nos resta, mas de novo fomos prejudicados.

É a segunda vez em 10 dias que a linha de impedimento do VAR falha em competições organizadas pela CBF. No último dia 25, não houve imagem disponível em gol anulado do Athletico-PR contra o Santos, pela Copa do Brasil. A posição de Vinicius Mingotti, do Furacão, era aparentemente legal, mas o bandeirinha anulou o gol, e a linha do VAR não foi disponibilizada.

+ Sandro Meira Ricci: não fornecer a linha de impedimento do VAR é um desrespeito com o torcedor

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Salvio Spinola analisa lance de gol anulado sem a linha do VAR

O Vasco protagonizou também em 2021 outro lance de defeito da tecnologia. Na derrota para o Internacional por 2 a 0, no dia 14 de fevereiro, o primeiro gol colorado saiu com Rodrigo Dourado, em lance aparentemente impedido. No momento da análise das imagens, a equipe que comanda o VAR não conseguiu traçar a linha. Com a falha, a decisão de campo foi mantida.

O Vasco tentou impugnar o jogo, sem sucesso. O áudio da cabine do VAR, revelado pelo ge em 25 de fevereiro, mostra a indefinição dos profissionais na cabine diante da impossibilidade de traçar as linhas na posição correta.

Pênalti anulado

No jogo contra o Brasil de Pelotas nesta sexta-feira, o Vasco também teve um pênalti anulado após análise do árbitro de vídeo. Aos 36 minutos, Léo Matos e João Siqueira disputaram a bola, e o lateral vascaíno foi ao chão.

Aos 36 do 1º tempo – após análise no VAR, o árbitro anula pênalti a favor do Vasco

Na Central do Apito, Janette Mara Arcanjo, concordou com a marcação. Porém, após consulta ao VAR, a penalidade foi cancelada pelo árbitro Alisson Sidnei Furtado.

– Penalidade muito bem marcada. O João Siqueira não atinge a bola, ele atinge o Léo Matos. Correta a decisão da arbitragem. O árbitro tinha boa visão da jogada. Penalidade muito bem marcada.

Arbitragem não marca pênalti para o Vasco — Foto: André Durão

Arbitragem não marca pênalti para o Vasco — Foto: André Durão

Durante a análise no árbitro de vídeo, Alisson Sidnei Furtado sofreu muita pressão dos jogadores e pediu que todos se afastassem. Na transmissão foi possível ouvir o árbitro comunicando aos companheiros de arbitragem que iria cancelar o pênalti.

– Vou reformar minha decisão. Vou reiniciar com bola ao chão sem sanção disciplinar nenhuma – disse o árbitro.

Consultada novamente depois da decisão do VAR de cancelar a penalidade, Janette Arcanjo manteve o posicionamento e reafirmou que marcaria o pênalti na jogada.

– Primeiro que o VAR, pelo texto de regra, ele tem que intervir em uma situação clara e óbvia. Ali é lance de interpretação do árbitro. Ele tem o melhor ângulo para definir a jogada. Para mim há uma carga do João Siqueira no Léo Matos. E deveria ter mantido a decisão.

Árbitro volta atrás após análise no VAR — Foto: André Durão

Árbitro volta atrás após análise no VAR — Foto: André Durão

Na saída para o intervalo, Léo Matos reclamou da decisão do VAR e afirmou que se fosse fora da área a falta teria sido marcada.

– Em relação ao pênalti, na hora que eu fiz a alavanca para dar o passe, ele colocou o pé na frente e eu acabei chutando o pé dele. Mas se ele não toca na bola, no meu ponto de vista, foi pênalti. Se fosse fora da área seria falta. E ainda teve o lance em cima, que ele colocou um apoio. Para mim foi pênalti claro. Ele deu com toda convicção e depois tirou com o VAR. O VAR contra nós, aqui em São Januário, é uma coisa impressionante. Quando tem que chamar, não chama. Vamos ver até quando vai ser assim.

Aos 5 min do 2º tempo – defesa de pênalti de Matheus do Brasil-RS contra o Vasco

No segundo tempo, Arthur Henrique derrubou Morato na área e a arbitragem marcou pênalti. Na Central do Apito, Janette Arcanjo concordou com a marcação da penalidade. Na cobrança, porém, Cano bateu mal e parou no goleiro Matheus Nogueira.

Por Redação do ge

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