Saúde
Atendimento no Hospital Tibério Nunes em Floriano
Programa Linhas de Cuidados do Infarto e AVC já realizou mil atendimentos
Em oito meses, foram atendidos 667 pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio e 512 com sintomas de acidente vascular cerebral.
O programa Linhas de Cuidado do acidente vascular cerebral (AVC) e do infarto agudo do miocárdio (IAM), implantado pelo Governo do Piauí, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi), bateu a marca de mil atendimentos, com pouco mais de oito meses de implantação. Essa ação já evitou 1.179 mortes no Piauí. O serviço também capacitou mais de 3.500 profissionais para atendimento à população.
Nesse período, foram atendidos 667 pacientes com suspeita de infarto agudo do miocárdio e 512 com sintomas de acidente vascular cerebral. O programa é realizado por meio da teleassistência, que inclui neurologia e cardiologia 24 horas. Também realizou 215 trombólises pelo SUS em todas as regiões de saúde do Piauí.
“Os resultados deste programa são muito satisfatórios para o avanço dos cuidados de saúde no Piauí que, junto com o serviço de teleassistência, está conseguindo levar atendimento de ponta para todas as regiões de saúde do nosso estado. Isso mostra que as linhas de cuidado estão fazendo diferença real na vida das pessoas e que devem ser expandidas para que mais vidas possam ser salvas”, afirma o secretário de Estado da Saúde, Antonio Luiz Soares.
Os serviços do programa linhas de cuidado do AVC e do IAM funcionam com equipes de teleassistência da neurologia e cardiologia disponíveis 24h para discussão dos casos seja com a regulação, equipes do Samu ou com as unidades hospitalares.
“Após a definição da suspeita de diagnóstico as equipes são devidamente orientadas quanto à conduta pertinente”, explica o superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Dirceu Campelo.
Uma vez definidos os critérios de inclusão para indicação da terapia aguda, e seguindo rigorosamente o protocolo de segurança em leito monitorizado, o paciente recebe o trombolítico, quando necessário, que é administrado via endovenosa.
“E estes protocolos são possíveis graças a capacitações que levamos aos profissionais de saúde de todo o Piauí”, afirma Romilto Pacheco, neurointervencionista e coordenador estadual da Linha de Cuidado do AVC.
Repórter: Amanda Dourado
Pi.gov.br