Carlos Alcaraz vai em busca do bi no Rio Open

Carlos Alcaraz encara Cameron Norrie para ser o primeiro bicampeão do Rio Open

Nova estrela do tênis mundial faz a revanche com o britânico depois do título em Buenos Aires na última semana

Novo fenômeno do tênis mundial, o espanhol Carlos Alcaraz está em casa no Rio Open. E não é só pela torcida a favor durante toda a semana de torneio, de quadras lotadas e frisson antes, durante e depois dos jogos.

Foi no saibro carioca que o jovem de 19 anos venceu seu primeiro jogo de nível ATP, em 2020. Dois anos depois, se tornou o tenista mais jovem da história a vencer um torneio ATP 500. Neste domingo, às 17h30, entra na quadra Guga Kuerten para encarar o britânico Cameron Norrie e agregar mais um feito: ser o primeiro bicampeão da competição.

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Carlos Alcaraz vai em busca do bi no Rio Open — Foto: Rio Open

Os dois primeiros cabeças-de-chave do Rio Open fazem a revanche do último domingo, quando se encontraram na final do ATP 250 de Buenos Aires. Alcaraz levantou o troféu com a vitória por dois sets a zero, parciais de 6/3 e 7/5.

– Acho que não vou fazer grandes coisas diferentes. Vou tentar fazer o mesmo e acho que ele vai fazer algo diferente. Vai tentar me pressionar de outras formas. Vou tentar fazer o que fiz em Buenos Aires e vamos ver o que acontece – disse o jovem de 19 anos neste sábado, após a vitória suada sobre o chileno Nicolas Jarry na semifinal.

Alcaraz e Norrie já se encontraram outras quatro vezes, com três vitórias para o espanhol. Norrie, número 13 do mundo, venceu no ano passado, na quadra dura do Masters 1000 de Cincinnati.

Desta vez, estarão frente a frente depois de uma semana desafiante. Alcaraz precisou virar jogos nas oitavas, contra Fabio Fognini, e semifinais, diante de Jarry. Norrie foi a três sets nas quartas (Hugo Dellien) e semis (Bernabe Zapata Miralles).

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Cameron Norrie tenta surpreender Alcaraz — Foto: Rio Open

Se for campeão, o espanhol iguala Novak Djokovic com 6.980 pontos no ranking mundial na próxima segunda-feira. Nos critérios de desempate, no entanto, Djoko seguirá como número um do mundo. Ele pontuou mais nos chamados eventos mandatórios: ATP Finals, Grand Slams e Masters 1000.

– É um objetivo, está claro. Mas não me coloco essa pressão extra de ganhar o torneio para seguir avançando e ficar mais perto do Novak (Djokovic). Vou simplesmente jogo a jogo, tentando mostrar um bom nível a cada dia. Com essa dinâmica, vou me aproximar – diz Alcaraz, que já teve o gostinho do topo do mundo por 19 semanas na virada do ano.

Por Redação do ge — Rio de Janeiro