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(CCJ) do Senado deve aprovar nesta terça-feira a recondução Augusto Aras, ao cargo mais alto do (MPF).
Com folga para ser aprovado no Senado, Aras encara resistência interna na PGR
Subprocuradores pedem ao STF que destrave investigação contra ele por omissão sobre supostos crimes de Bolsonaro e aliados
BRASÍLIA — A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado deve aprovar nesta terça-feira a recondução do procurador-geral da República, Augusto Aras, ao cargo mais alto do Ministério Público Federal (MPF). Ele foi indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para permanecer no posto até setembro de 2023. Se, por um lado, Aras enfrenta poucas resistências no colegiado, esse não é o clima no MPF.
Leia mais:Membros do Conselho Superior do MPF acionam STF para que pedido de investigação contra Aras seja analisado
Integrantes do Conselho Superior do Ministério Público Federal (CSMPF) acionaram ontem o Supremo Tribunal Federal (STF) para que o andamento de pedido de investigação apresentado por um grupo de subprocuradores-gerais aposentados contra Aras não seja barrado por movimentos da cúpula da Procuradoria-Geral da República (PGR). O pedido de investigação por prevaricação aponta supostas omissões na atuação de Aras em investigações contra bolsonaristas.
No Senado, após a sabatina na CCJ, o nome de Aras será submetido à apreciação dos 27 integrantes do colegiado. Ele precisa de maioria simples para ser aprovado. Na sequência, a indicação será analisada pelo plenário da Casa, onde são necessários 41 dos 81 votos para garantir a recondução.
Na matéria completa, exclusiva para assinantes, entenda as diversas crises internas e cobranças sob acusação de ser omisso na fiscalização do presidente Jair Bolsonaro, responsável por sua indicação, principalmente no que diz respeito à pandemia.
Paulo Cappelli, Julia Lindner e Mariana Muniz
Oglobo.globo.com