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Com o resultado, a “inflação do aluguel” passou a acumular alta de 16% no ano e de 24,86% em 12 meses.

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IGP-M tem deflação de 0,64% em setembro, mas ainda acumula avanço de 24,86% em 12 meses

Resultado do mês é explicado pelo tombo no preço do minério de ferro. No ano, índice conhecido como ‘inflação do aluguel’ acumula alta de 16%.

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu 0,64% em setembro, após alta de 0,66% em agosto, informou nesta quarta-feira (29) a Fundação Getulio Vargas. Trata-se da primeira deflação desde fevereiro de 2020 e da menor taxa mensal desde agosto de 2019 (-0,67%).

Com o resultado, a “inflação do aluguel” passou a acumular alta de 16% no ano e de 24,86% em 12 meses.

Variação mensal do IGP-M — Foto: Economia G1

Variação mensal do IGP-M — Foto: Economia G1

A deflação do IGP-M em setembro é explicada principalmente pelo recuo do preço do minério de ferro. “A queda de 21,74% registrada no preço desta commodity foi a principal contribuição para o resultado do índice. Sem o minério de ferro, o IGP-M teria registrado alta de 2,37% em agosto e de 1,21% em setembro”, explica André Braz, Coordenador dos Índices de Preços.

A queda foi maior do que a esperada pela mediana das estimativas de 27 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor Data, de 0,45%, com intervalo das projeções indo de baixa de 1,1% a avanço de 0,03%.

O IGP-M também é conhecido como ‘inflação do aluguel’, por servir de parâmetro para o reajuste de contratos de locação residencial. Além da variação dos preços ao consumidor, o índice também acompanha o custo de produtos primários, matérias-primas e dos insumos da construção civil.

Desde 2020, o índice tem subido bem acima da inflação oficial do país, medida pelo IPCA.

Em agosto, o IGP-M acumulava alta de 16,75% no ano e de 31,12% em 12 meses. Já em setembro de 2020, o índice acumulava alta de 17,94% em 12 meses.

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