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Djokovic venceu Nadal no último encontro entre eles em Roland Garros, em 2015

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Final de Roland Garros testa hegemonia de Nadal contra Djokovic, seu último algoz

Sérvio derrotou espanhol em 2015, nas quartas de final, e foi campeão em 2016. Desde então, apenas Nadal ficou com o troféu do Grand Slam

A final de Roland Garros deste domingo será o palco do 56º capítulo de uma das maiores rivalidades da história do tênis. De um lado, o favorito Rafael Nadal, campeão em Paris em 12 oportunidades e vencedor nas últimas três edições. Do outro, Novak Djokovic, atual número 1 do mundo e último tenista a derrotar o espanhol no torneio, nas quartas de final de 2015. A decisão será disputada a partir de 10h (de Brasília) com transmissão ao vivo do SporTV 3 e acompanhamento em tempo real do ge.

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O confronto será um dos mais importantes da história entre eles, sobretudo pelo momento já próximo do fim da carreira de ambos. Rafael Nadal, com 34 anos, busca o 13º título em Roland Garros e, mais do que isso, igualar Roger Federer como o maior vencedor de Grand Slams, com 20 conquistas. Novak Djokovic, de 33, tenta diminuir a desvantagem para os rivais: hoje tem 17 títulos deste nível e aumentar a distância para o espanhol como número 1 do mundo.

Djokovic venceu Nadal no último encontro entre eles em Roland Garros, em 2015 — Foto: Reuters

Djokovic venceu Nadal no último encontro entre eles em Roland Garros, em 2015 — Foto: Reuters

Até hoje, foram 55 confrontos entre eles no circuito profissional. São 29 vitórias para Novak Djokovic contra 26 de Rafael Nadal. Em finais, vantagem do sérvio, com 16 a 11. Porém, em confrontos no saibro, o espanhol é quem leva a melhor, com 17 a 7. Em Roland Garros, são seis triunfos de Nadal e apenas um de Djoko, o que é bastante significativo se tratando da história do rival em Paris.

Até hoje, Rafael Nadal soma incríveis 99 vitórias em Roland Garros e pode chegar ao 100º triunfo justamente na decisão deste domingo, contra seu último algoz e garantindo o título da competição. As duas únicas derrotas no saibro de Paris aconteceram em 2009, quando foi superado por Robin Soderling nas oitavas de final, em 2015, para Novak Djokovic, nas quartas. Curiosamente, Roger Federer e Stan Wawrinka foram campeões nestes respectivos anos.

Condições diferentes em Roland Garros

Rafael Nadal em ação pelas quartas de final de Roland Garros — Foto: Gettyimages

Rafael Nadal em ação pelas quartas de final de Roland Garros — Foto: Gettyimages

As condições um pouco diferentes deste ano, com o clima mais frio e bolinhas novas – houve acordo com um outro fornecedor – fez com que os tenistas precisassem se adaptar em Roland Garros. Rafael Nadal pareceu ter um pouco mais de problemas para fazer seu jogo nas primeiras rodadas, não conseguindo dar tanta rotação nas jogadas com seu spin, além de não fazer a bola subir tanto. Com isso, preferiu atacar mais nas paralelas e teve resultado.

Na campanha até aqui, Nadal não perdeu um set sequer. Porém, teve adversários menos expressivos pelo caminho. Na semifinal, quando poderia encarar Dominic Thiem, rival nas últimas duas decisões, acabou enfrentando Diego Schwartzman bastante desgastado pelo confronto de quartas de final. O pouco trabalho, por assim dizer, pode fazer com que o espanhol tenha um pouco mais de dificuldades de leitura de jogo neste domingo.

Novak Djokovic em Roland Garros — Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes

Novak Djokovic em Roland Garros — Foto: REUTERS/Gonzalo Fuentes

Por outro lado, Novak Djokovic sofreu mais nas duas rodadas antes da final, com Pablo Carreño Busta e Stefanos Tsitsipas, adversários que deram muito trabalho. O sérvio cedeu três sets nos jogos anteriores, mas seu estilo em quadra pode causar danos no que Nadal tem proposto no torneio. Com um jogo mais reto e muito defensivo, as condições um pouco mais lentas podem favorecê-lo.

O resultado da decisão, o público conhece a partir de 10h (de Brasília) no SporTV 3.

Por Redação do ge — Paris, França

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