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Saúde

‘É preciso que a população saiba que a Ômicron vai encontrar e se espalhar nas crianças não vacinadas’.

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Em consulta pública, maioria reprova exigência de prescrição médica para vacinar crianças contra Covid-19

Maior parte dos 99,3 mil participantes também é crítica à obrigatoriedade da imunização  Adriana Mendes

BRASÍLIA — A secretária-extraordinária de Enfrentamento à Covid do Ministério da Saúde, Rosana Leite de Melo, afirmou nesta terça-feira que a maioria dos participantes de uma consulta pública realizada para a sociedade civil se manifestar sobre a vacinação infantil se posicionou contrariamente à exigência de prescrição médica para imunização de crianças ao coronavírus.

Entrevista:‘É preciso que a população saiba que a Ômicron vai encontrar e se espalhar nas crianças não vacinadas’, diz virologista da UFRJ

De acordo com Rosana Leite, ao todo, 99,3 mil pessoas e entidades foram ouvidas. Ainda segundo a secretária, a maioria também foi contra a obrigatoriedade da vacinação infantil.

— A maioria a se mostrou concordante com a não compulsoriedade da vacinação e a priorização de crianças com comorbidade . A maioria foi contrária a obrigatoriedade da prescrição médica — Rosana Leite de Melo.ÔMICRON PELO MUNDO: PAÍSES INTENSIFICAM MEDIDAS CONTRA COVID DIANTE DE AUMENTO DE CASOS1 de 10 

Estudante recebe dose da vacina contra o Covid-19 durante uma campanha de vacinação para pessoas entre 15 e 18 anos, em uma escola de Ajmer, na Índia Foto: SHAUKAT AHMED / AFP
Estudante recebe dose da vacina contra o Covid-19 durante uma campanha de vacinação para pessoas entre 15 e 18 anos, em uma escola de Ajmer, na Índia Foto: SHAUKAT AHMED / AFP
Estudantes entre 15 e 18 anos esperam para serem vacinados com uma dose da vacina Covaxin contra a Covid-19 durante uma campanha de vacinação em uma escola em Bangalore, na Índia Foto: MANJUNATH KIRAN / AFP
Estudantes entre 15 e 18 anos esperam para serem vacinados com uma dose da vacina Covaxin contra a Covid-19 durante uma campanha de vacinação em uma escola em Bangalore, na Índia Foto: MANJUNATH KIRAN / AFP
Policial pede às pessoas que saiam do passeio na unidade da Marinha, durante restrições para limitar as reuniões públicas em meio à disseminação do coronavírus em Mumbai Foto: NIHARIKA KULKARNI / REUTERS
Policial pede às pessoas que saiam do passeio na unidade da Marinha, durante restrições para limitar as reuniões públicas em meio à disseminação do coronavírus em Mumbai Foto: NIHARIKA KULKARNI / REUTERS
Motoristas foram fila em sistema drive-thru para serem testados para Covid-19, em meio a um aumento nas infecções pela variante Ômicron em Ashdod, Israel Foto: AMIR COHEN / REUTERS
Motoristas foram fila em sistema drive-thru para serem testados para Covid-19, em meio a um aumento nas infecções pela variante Ômicron em Ashdod, Israel Foto: AMIR COHEN / REUTERS
Menina passa por teste para Covid-19 em Jerusalém Foto: AMMAR AWAD / REUTERS
Menina passa por teste para Covid-19 em Jerusalém Foto: AMMAR AWAD / REUTERS

Homem faz teste PCR para covid-19 no SoFi Stadium durante o jogo entre o Los Angeles Chargers e o Denver Broncos, em Inglewood, Califórnia, EUA Foto: Kirby Lee / USA TODAY Sports
Homem faz teste PCR para covid-19 no SoFi Stadium durante o jogo entre o Los Angeles Chargers e o Denver Broncos, em Inglewood, Califórnia, EUA Foto: Kirby Lee / USA TODAY Sports
Painel anuncia teste de covid-19 fora do Indianapolis Motor Speedway, enquanto a variante Ômicron continua a se espalhar em Indianápolis, Indiana, EUA Foto: CHENEY ORR / REUTERS
Painel anuncia teste de covid-19 fora do Indianapolis Motor Speedway, enquanto a variante Ômicron continua a se espalhar em Indianápolis, Indiana, EUA Foto: CHENEY ORR / REUTERS
Voluntários distribuem testes rápidos de Covid-19 fornecidos pelo governo, no nordeste de Londres Foto: TOLGA AKMEN / AFP
Voluntários distribuem testes rápidos de Covid-19 fornecidos pelo governo, no nordeste de Londres Foto: TOLGA AKMEN / AFP
Mulher deixa um prédio do governo local após coletar kits gratuitos de autoteste de covid em meio ao surto da doença em Londres Foto: HENRY NICHOLLS / REUTERS
Mulher deixa um prédio do governo local após coletar kits gratuitos de autoteste de covid em meio ao surto da doença em Londres Foto: HENRY NICHOLLS / REUTERS
Passageiros de um navio que testaram negativo para Covid-19 são evacuados na doca de Lisboa. O cruzeiro alemão "Aida Nova", com 4.197 passageiros e tripulantes, está atracado há 3 dias em Lisboa devido a passageiros positivos para Covid-19. Casos aumentaram de 14 casos para 64 pessoas infectadas Foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP
Passageiros de um navio que testaram negativo para Covid-19 são evacuados na doca de Lisboa. O cruzeiro alemão “Aida Nova”, com 4.197 passageiros e tripulantes, está atracado há 3 dias em Lisboa devido a passageiros positivos para Covid-19. Casos aumentaram de 14 casos para 64 pessoas infectadas Foto: PATRICIA DE MELO MOREIRA / AFP

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, no dia 16 de dezembro, a aplicação da vacina da Pfizer para crianças entre 5 e 11 anos. O governo, no entanto, resistiu a iniciar a imunização, alegando que não há urgência.

Na segunda-feira, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que as doses de Pfizer que serão aplicadas nessa faixa etária chegarão ao Brasil até a primeira quinzena deste mês. No final do mês passado, Queiroga defendeu a apresentação de pedido médico para vacinar contra a Covid-19 crianças sem comorbidade.

Adriana Mendes

OGlobo.globo.com

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