“Entramos com muita força”, diz Mateus Pasinato

América-MG x Corinthians: herói do jogo, Pasinato revela drama com filha e cita encontro com “ídolo” Cássio

Goleiro foi destaque do Coelho na vitória por 1 a 0 pelas quartas de final da Copa do Brasil, no Independência

Destaque do América-MG na vitória por 1 a 0 em cima do Corinthians no primeiro jogo das quartas de final da Copa do Brasil, Matheus Pasinato fez 11 defesas na partida, grande parte delas decisiva. Ainda em disputa para ser titular da meta do Coelho, o jogador disse ter vivido um “milagre” para estar no futebol brasileiro e comemorou encontrar o “ídolo” Cássio.

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O Corinthians finalizou 18 vezes na partida, sendo 11 no gol. Com 31 anos e jogando em um time da Série A do Brasil pela primeira vez, Pasinato cresceu debaixo nas traves, sobretudo no segundo tempo.

No fim da partida, Cássio, goleiro do Corinthians, elogiou a atuação de Matheus Pasinato. O goleiro do América disse que é um momento marcante na vida dele, já que Cássio é um ídolo para ele.

“Respeito enorme porque o Cássio é um ídolo enorme. É uma referência desde quando comecei, então ouvi essas palavras dele é algo muito importante, é muito marcante na minha vida”

Mateus Pasinato – América-MG — Foto: Alessandra Torres/AGIF

O goleiro evitou que o Corinthians empatasse e garantiu a pequena vantagem para o segundo jogo, em Itaquera. Ao fim da partida, o goleiro pregou pés no chão.

– Tive uma noite iluminada e abençoada e isso fortalece muito pelo momento que temos vivido. Muito pezinho no chão, temos 90 minutos ainda para decidir no estádio dele e a gente sabe que é difícil. Então, temos a primeira vantagem e muito feliz pelo desempenho individual.

Drama com a filha e retorno ao Brasil

O goleiro, que chegou ao América nesta temporada, retornou de Portugal. A chegada ao Brasil foi considerada como um “milagre”. Na entrevista, ele revelou que a família passou por um susto recentemente ao descobrir que a filha foi diagnosticada com diabetes.

– Depois disso, ficamos até em dúvida se viríamos ou não. Mas Graças a Deus ficou tudo bem com ela, foi mais aquele susto. Não temos retrospecto familiar nem eu e nem a minha esposa. Hoje ela tá muito bem. São essas pequenas coisas. Sinceramente, vendo pelo lado positivo, esse fato era para nos unir cada vez mais.

Pela situação que eu me encontrava em Portugal, né, pessoas que eu nem conhecia vieram até mim e acabaram me ajudando para vir para o América. Se a gente não começar a ver as coisas como pequenos milagres a gente não tem fundamento e objetivo nenhum na vida.

Por Laura Rezende — Belo Horizonte

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