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Esse é um sonho gigante, o maior sonho da torcida do Fluminense.

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Na semifinal, Diniz prega humildade para alcançar “maior sonho da torcida do Fluminense”

Fora de casa, Tricolor venceu por 3 a 1 e está classificado para as semifinais da competição; Internacional será o próximo adversário

– Esse é um sonho gigante, o maior sonho da torcida do Fluminense. É o troféu que falta ao torcedor tricolor. Temos que assimilar com alegria, com responsabilidade e também com uma dose de humildade muito grande porque temos um grande adversário na semifinal, uma decisão totalmente aberta. Depois, se passar, tem o jogo da final. Temos que pensar também no próximo jogo, contra o Fortaleza. Quando chegar a disputa contra o Inter, procurar fazer o nosso melhor, entregar ao máximo para que esse sonho, do nosso torcedor, se torne realidade – comentou Diniz.

Fernando Diniz na beira do campo em Fluminense e Olimpia — Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

Fernando Diniz na beira do campo em Fluminense e Olimpia — Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

O treinador também analisou a mudança da postura do time, mesmo repetindo a escalação do jogo de ida.

– Foi um jogo em que a gente tinha um plano tático diferente, porque a gente sabia que embora fossem os mesmos jogadores, a postura deles aqui seria bem mais agressiva. Eles iam pressionar um pouco mais alto. Iam colocar mais jogadores ali na linha de frente. Tinha uma perspectiva até de jogarem com dois atacantes, que aconteceu no segundo tempo. Estávamos muito preparados e treinados para as bolas aéreas. Tentamos evitar ao máximo, mesmo assim eles tiveram algumas chances, mas conseguimos neutralizar a maioria – explicou o treinador, que ainda completou:

– A coisa mais importante foi se dedicar na marcação e não deixar eles jogarem. Seguimos as nossas características também. Sabíamos que se a gente tivesse calma e se aproximasse, acharíamos os espaços, como achamos, e conseguimos fazer três gols – analisou o treinador após a partida.

Pela frente, o Tricolor terá um rival brasileiro: o Internacional, que eliminou o Bolívar.

– O Inter é um grande adversário extremamente tradicional, um dos grandes do Brasil e do continente. Tem tudo para ser um grande jogo. Um time que sabe jogar a Libertadores, então, é uma decisão totalmente em aberto – analisou Diniz.

Depois de avançar na Conmebol Libertadores, o Fluminense volta a campo no próximo domingo, às 16h, contra o Fortaleza, pela 22ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Tricolor ocupa a quinta colocação, com 35 pontos. Já o Fortaleza está em oitavo, com 32.

Outros tópicos da coletiva:

Sobre movimentação de Keno e Arias
– Em relação ao Keno e ao Arias, são jogadores que tem liberdade de movimento em todas as partidas. Na partida do Maracanã, eles (Olimpia) tinham uma postura muito mais baixa e tinha pouco espaço para movimentação por dentro. Então temos que deixar jogadores como Arias e o Cano sempre participando do jogo porque tem muito poder de decisão. Naquele jogo era mais conveniente e mais acertado eles jogarem com mais amplitude e, hoje, com mais liberdade de flutuação e souberam aproveitar bem.

Semelhança de ter que decidir fora de casa contra o Internacional
– Acho que é um jogo diferente. A gente não sabe como vai ser o jogo no Maracanã. A minha dinâmica, desde que comecei a carreira, é procurar fazer o melhor, pensar em vencer todos os jogos, dentro e fora de casa. Às vezes, a gente não consegue ganhar fora. Neste ano, temos uma desproporção dos jogos que temos vencido dentro de casa. Mas temos que fazer no Maracanã, no primeiro jogo, fazer o nosso melhor. No Sul, depois, é tentar fazer o nosso melhor novamente. Não dá para ficar pensando nessa questão de criar vantagem, porque não se sabe como será o jogo. É um time extremamente duro, ótimos jogadores, um excelente treinador. Quando chegar esse jogo, temos que preparar o melhor possível e fazer um bom jogo lá no Maracanã.

Sobre o Lima
-Considero o Lima um dos grandes acertos do Fluminense, uma das melhores contratações. Nos momentos difíceis, o Lima jogou de tudo. Jogou de ponta, de primeiro volante, de segundo volante, de segundo atacante. É um jogador que tem a minha confiança, que tem um jeito de jogar que casa muito bem com aquilo que penso de futebol. O torcedor tem o direito dele. Este tipo de crítica já circulou em muitos jogadores desde que estou aqui, pegou em mim também. A crítica do torcedor a gente precisa assimilar. O Lima também soube assimilar e procurar responder em treinamento e na hora dos jogos. É com trabalho. O Lima está de parabéns por tudo que ele tem feito no Fluminense. E, hoje, a entrada dele contribuiu para o sucesso no jogo de hoje.

Lima em Fluminense e Olimpia, pela Conmebol Libertadores — Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

Lima em Fluminense e Olimpia, pela Conmebol Libertadores — Foto: MARCELO GONÇALVES / FLUMINENSE FC

Por Davi Barros e Felipe Siqueira — Assunção, Paraguai

Ge.globo.com

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