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Economia

J.B, assinou decreto ampliando os serviços considerados essenciais, durante a pandemia de novo coronavírus.

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Bolsonaro inclui academias de ginástica e salões entre serviços essenciais

Segundo o presidente, decreto incluindo academias, salões de beleza e barbearias no rol de serviços essenciais foi assinado nesta segunda-feira

O presidente Jair Bolsonaro, confirmou, nesta segunda-feira (11/5) à tarde, que assinou decreto ampliando os serviços considerados essenciais, ou seja, que não podem ser fechados durante a pandemia de novo coronavírus.
De acordo com Bolsonaro, foram incluídos no decreto as academias de ginástica, os salões de beleza e as barbearias. O presidente justificou dizendo que esses estabelecimentos têm relação com a saúde e a higiene e voltou a defender que “saúde é vida”.

“A questão da vida tem que ser tratada paralelamente à questão do emprego. Sem economia não tem vida”, disse. O presidente acrescentou ainda que esses setores representam cerca de 1 milhão de empregos.
Disse também que a possibilidade de frequentar a academia, seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, ajudará a melhorar a saúde da população. “A pessoa fica em casa sendentária, aumenta colesterol, piora a saúde.”

Embate com governadores

No domingo (10/5), Bolsonaro antecipou que tomaria a medida. “Amanhã, devo botar mais algumas profissões como essenciais, aí. Já que não querem abrir, vou eu abrindo”, declarou a um simpatizante, na entrada do Palácio da Alvorada. A medida de Bolsonaro pode gerar novo embate jurídico entre os governos federal e estaduais e municipais. Muitos prefeitos e governadores baixaram decretos proibindo o funcionamento de tais estabelecimentos.

Na quinta-feira passada (7/5), o presidente já havia ampliado a lista de serviços essenciais. Nesse dia, foram incluídos no rol a construção civil; as atividades de produção; o transporte e a distribuição de gás natural; as indústrias químicas e petroquímicas de matérias-primas ou produtos de saúde, higiene, alimentos e bebidas; e as atividades industriais.

Fonte: Correio Braziliense

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