Jogadores do Galo comemoram gol contra o Palmeiras

Análise: com recorde, vitórias, liderança e Diego Costa, Atlético-MG tem semana memorável

Anúncio de atacante é cereja do bolo de triunfos sobre River, Palmeiras e virada no Sul

O técnico Cuca disse, há alguns dias, que o torcedor do Atlético-MG só não estaria feliz se não quisesse. Agora, a realidade impede que o mais ranzinza do atleticano torça o nariz para o que está acontecendo. São nove vitórias seguidas no Brasileirão, liderança com cinco pontos de vantagem, recorde igualado na história dos pontos corridos, e ainda com Diego Costa de “cereja do bolo”.

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Tem que comemorar, e muito, ainda que seja apenas a reta final de primeiro turno. Mas a felicidade do torcedor é construída também por triunfos no dia a dia. O Galo venceu dois concorrentes diretos no Mineirão – Palmeiras e Flamengo – com dois gols de Savarino.

Jogadores do Galo comemoram gol contra o Palmeiras — Foto: Pedro Souza/Atlético-MG

O time mineiro derrotou Juventude e River Plate nas duas viagens realizadas na semana. Viu seu lateral esquerdo supervalorizar no mercado – Arana foi campeão olímpico e convocado, além de dar duas assistências na vitória.

Num ataque que funciona e que terá um centroavante de nível internacional como reforço, o time criou uma fortaleza na defesa. São apenas 11 gols sofridos em 16 rodadas. Números que saltam aos olhos.

“É um fato inédito na minha carreira, para o Atlético. Igualamos o recorde do Internacional. Temos 37 pontos de 48 disputados. Índice maravilhoso. Temos que, comedidamente, comemorar” (Cuca)

Ainda que o Palmeiras tenha ficado com um a menos aos 35 minutos do segundo tempo, o goleiro Everson não fez praticamente nada na partida. No segundo tempo, então, o Galo foi sábio em sufocar, o adversário e isolar Rony, único atacante na etapa final.

Na qualidade de passes de Arana, e oportunismo de Savarino em aparecer nas costas da defesa pela direita, o Atlético construiu os gols. Dominou a partida e ainda conseguiu medir o desgaste (bem grande) de atletas como Hulk e Nacho. Ainda que o argentino seja desfalque praticamente certo contra o River Plate, na quarta-feira.

O Galo é líder do Brasileirão, tem tudo para fazer o melhor primeiro turno da história do clube nos pontos corridos, e um empate o classifica a uma semifinal na Libertadores só alcançada em 2013, no atual formato da competição. O torcedor do Galo, há tempos, não tinha tantos motivos para celebrar e cogitar feitos grandiosos em 2021.

Por Fred Ribeiro — Belo Horizonte

Ge.globo.com