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Economia

Juros do cheque especial seguem em alta

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Em média, bancos cobraram 326,7% ao ano no mês passado no rotativo, fazendo com que dívida cresça 4 vezes em 12 meses

Juros do cartão em fevereiro recuam após quatro altas seguidas

RESUMINDO A NOTÍCIA

  • Modalidade de crédito mais cara do mercado, cartão cobra, em média, 326% ao ano de juros
  • Deixar de pagar fatura do cartão faz a dívida quadruplicar no período de apenas um ano
  • Cheque especial cobra 124,9% ao ano dos clientes e faz dívida dobrar em apenas 12 meses
  • Alternativa ao cartão e ao cheque especial, consignado faz dívida crescer 18,8% em um ano

A taxa de juros do cartão de crédito teve leve recuo em fevereiro após quatro altas seguidas, chegando a 326,7% ao ano no mês. Por outro lado, a taxa do cheque especial acelerou, pelo quarto mês consecutivo, e custava 124,9% ao ano no mesmo período. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (29) pelo Banco Central.

Esses percentuais são as médias de juros cobrados pelos bancos dos clientes que tomam dinheiro emprestado nas duas modalidades, as mais caras do mercado.

No caso do cartão de crédito, uma dívida de R$ 1.000 tomada em fevereiro de 2021 vai se tornar, de forma hipotética, em um saldo devedor de R$ 4.267 com a taxa média praticada pelos bancos brasileiros. Portanto, a dívida vai mais do que quadruplicar em 12 meses.

Já no caso do cheque especial, a mesma dívida de R$ 1.000 vai saltar para R$ 2.249 dentro de um ano. Ou seja, o débito vai mais do que dobrar.

Opção mais em conta

O crédito consignado, aquele que tem desconto na folha de pagamento do funcionário, é uma das linhas de empréstimo mais baratas do mercado e se apresenta como alternativa para o cheque especial e o cartão de crédito.

A taxa de juros nessa linha de crédito praticamente se manteve estável, na média, baixando de 18,9% para 18,8% ao ano na passagem de janeiro para fevereiro. É a melhor opção para quem precisa de dinheiro emprestado.

No mesmo exemplo da dívida hipotética de R$ 1.000, se feita no crédito consignado, passaria a custar R$ 1.188 depois de um ano.

Para servidores públicos, a taxa é ainda menor e atinge 16,2% no crédito consignado. Para os beneficiários do INSS, (aposentados e pensionistas) a taxa em fevereiro ficou em 21,2%. E aos trabalhadores da iniciativa privada, o índice médio foi de 30,3% ao ano no mês passado.

Todas perderam ritmo no mês passado e, portanto, continuam sendo as melhores alternativas para quem precisa de dinheiro emprestado.

Fonte: R7

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