Esporte
Lewis Hamilton e George Russell no pódio do GP de São Paulo da F1
Russell não prevê rusgas com Hamilton em eventual briga por títulos
Primeira temporada dos britânicos como companheiros foi marcada por problemas com o W13. Caso a Mercedes retome protagonismo na F1, Russell espera manutenção de bom relacionamento
A primeira temporada de George Russell e Lewis Hamilton como companheiros de Mercedes foi marcada pelos problemas do W13, afetado pelo porpoising (oscilações verticais), mas também por um relacionamento saudável da dupla. Agora, com a F1 2023 já no horizonte, o piloto de 24 anos não crê que a relação dos dois vá se abalar caso a equipe alemã volte a brigar por títulos.
– Naturalmente, se você está lutando por dobradinhas, vai haver uma dinâmica ligeiramente diferente. Mas acho que o que temos rolando entre nós é o fato de que estamos em etapas muito diferentes das nossas carreiras. Sinto que estamos juntos nisso, mesmo – afirmou Russell.
Segundo a imprensa internacional, Hamilton preferia a manutenção de Valtteri Bottas como seu parceiro à chegada de Russell, confirmada em agosto de 2021. No ano passado, Lewis e George conseguiram uma dobradinha na única vitória da Mercedes no ano – e a primeira da carreira de Russell -, no GP de São Paulo.
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Lewis Hamilton e George Russell no pódio do GP de São Paulo da F1 — Foto: NELSON ALMEIDA / AFP
– Se chegarmos à próxima temporada e tivermos um carro capaz de terminar em 1º/2º, vamos ter um orgulho danado em pensar que contribuímos juntos para ajudar a equipe a conquistar isso. E aí faremos o de sempre. Mas não temos razão para ter conflito, temos um bom relacionamento.
“Reconhecemos a importância disso dentro da equipe inteira. Se nosso relacionamento começa a ruir, isso vai impactar a equipe e, por fim, vai fazer um círculo e nos afetar também”, completou.
Russell marcou presença no top 5 nas cinco primeiras etapas de 2022, ao passo que Hamilton ficou em décimo no GP da Arábia Saudita e em 13º no GP da Emilia-Romagna. Para o ex-novato da equipe alemã, a principal diferença foi a bagagem: vindo da Williams, a Mercedes já era um passo à frente para George, enquanto Hamilton ainda experimentava com o set-up do W13.
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No primeiro pódio juntos, na França, Lewis Hamilton faz o “batismo” do companheiro George Russell — Foto: Dan Mullan/Getty Images
– Adquirimos um número de peças de teste para cada pista. Elas eram as principais peças de desenvolvimento, e sempre foram alternadas. Uma semana para o Lewis, uma para mim. No início do ano, Lewis fez mudanças mais drásticas nos confins do carro, mas isso foi puramente porque eu estava em um lugar mais feliz. E ele ainda tentava achar o set-up que lhe agradava – finalizou.
A F1 2023 começa no dia 5 de março, com o GP do Bahrein. Esta será a maior temporada da história da categoria, com 23 etapas – inicialmente, o ano teria 24 corridas, mas o GP da China foi cancelado e não será substituído.
Por Redação do ge — Rio de Janeiro