Esporte
Lewis Hamilton tornou-se no recordista absoluto de vitórias na história da Fórmula 1
Maior vencedor da Fórmula 1, Lewis Hamilton ainda pode derrubar outros recordes; veja!
Inglês não tem – por enquanto – o maior número de títulos, voltas mais rápidas, voltas na liderança, entre outros; em 2020, piloto da Mercedes pode estabelecer outras marcas históricas
Lewis Hamilton tornou-se no último domingo o recordista absoluto de vitórias na história da Fórmula 1, com 92, superando as 91 de Michael Schumacher. Após bater uma marca de que parecia impossível, muitos se perguntam: que recordes restam para o piloto da Mercedes quebrar?
+ Celebridades parabenizam Lewis Hamilton
+ Veja quem já foi recordista de vitórias na F1
+ Para Verstappen, inglês vai superar 100 vitórias
A festa pela 92ª vitória de Lewis Hamilton com a equipe Mercedes e o buldogue inglês Roscoe — Foto: Dan Istitene/F1 via Getty Images
Afinal, Hamilton também já é o recordista de pole positions, de pódios, de pontos, de quilômetros na liderança… Mas o ge levantou algumas marcas que Hamilton ainda não conseguiu bater. Ainda, porque dia a dia Hamilton vem reescrevendo a história
Vamos conferir dez recordes que ainda faltam para Lewis Hamilton conquistar na Fórmula 1?
Títulos
Schumacher cruza a linha de chegada na Bélgica para chegar ao heptacampeonato em 2004 — Foto: Getty Images
O grande recorde que ainda falta a Hamilton, mas que ele deve igualar em breve: o de sete títulos mundiais, hoje pertencente apenas a Michael Schumacher. O hexacampeão completará 36 anos em janeiro e, caso renove contrato com a Mercedes, tem tudo para se tornar o único recordista.
Voltas mais rápidas
Schumacher liderava tranquilamente o GP de Mônaco de 2000 quando abandonou — Foto: Getty Images
Este é um recorde mais difícil para Hamilton quebrar. Afinal, o inglês conseguiu até hoje 52 voltas mais rápidas, enquanto o recordista Schumacher tem 77. O máximo que o piloto da Mercedes conseguiu foi de oito melhores voltas num ano, em 2015, e neste ano, por exemplo, ele teve “só” cinco. Portanto, para bater Schumi, Hamilton teria de disputar algumas temporadas a mais e aumentar sua média nesta estatística.
Número de GPs disputados
Kimi Raikkonen, da Alfa Romeo, no GP da Toscana — Foto: Mario Renzi/Formula 1 via Getty Images
Com 35 anos, Lewis Hamilton é o sétimo piloto que mais disputou corridas na F1, com 262. O recordista é Kimi Raikkonen, que ainda está em atividade aos 41 anos, com 325. Com 63 corridas de déficit, o que equivale praticamente ao número de três temporadas, Hamilton teria de estender bastante a sua carreira depois que o finlandês parar de correr para ter chances de quebrar mais essa marca.
Poles consecutivas
Ayrton Senna rumo à vitória no GP de Mônaco de 1989 — Foto: Getty Images
Hamilton é o recordista absoluto de pole positions na F1 e está a apenas três da marca centenária. Mas nas poles consecutivas, Lewis por enquanto bateu na trave: até hoje, conseguiu o máximo de sete poles seguidas e está empatado com Michael Schumacher e Alain Prost, enquanto Ayrton Senna, ídolo do inglês, lidera a estatística com oito poles consecutivas. Atualmente, o inglês fez a pole apenas na última corrida, em Portugal, e precisa dar continuidade a essa nova série.
Voltas na liderança
Schumacher cruza a linha de chegada para vencer pela última vez em Monza, em 2006 — Foto: Getty Images
Hamilton tem tudo para quebrar mais este recorde ainda em 2020. O inglês já liderou 4976 voltas na carreira contra 5111 do recordista Michael Schumacher. Só neste ano, o – por enquanto – hexacampeão liderou 490 voltas em 12 corridas, e, com cinco faltando para o fim da temporada, ele teria de liderar “apenas” 136 das 320 voltas restantes para bater a marca.
“Hat Tricks”
Schumacher venceu na Alemanha em 2002 — Foto: Getty Images
Por 18 vezes na carreira, Hamilton fez o “Hat Trick”, que, numa tradução livre, podemos chamar de “barba, cabelo e bigode”, ou seja, fazer num mesmo GP a pole position, a volta mais rápida e conquistar a vitória. O recordista na estatística é Michael Schumacher, com 22. Em 2020, já conseguiu por três vezes o “hat trick”, nos GPs da Hungria, Toscana e Portugal.
“Grand Chelem”
Jim Clark atravessa Lotus em Silverstone, em 1965 — Foto: Getty Images
“Grand Chelem” é o termo usado na Fórmula 1 para definir uma “corrida perfeita”, com pole, volta mais rápida e vitória de ponta a ponta. Hamilton já é o vice-líder nesta estatística, tendo feito o “Grand Chelem” em seis ocasiões. O recorde pertence a Jim Clark desde a década de 1960, com oito. Na temporada deste ano, apesar do grande domínio, Hamilton ainda não conseguiu nenhum “Grand Chelem”.
Primeiras filas consecutivas
Ayrton Senna em ação nas ruas de Monte Carlo, em 1989 — Foto: Getty Images
Este é um recorde que Lewis Hamilton ainda terá de lutar muito para alcançar… Afinal, a melhor marca de primeiras filas consecutivas pertence a Ayrton Senna, com 24, entre 1988 e 1989, e o inglês chegou no último GP de Portugal a 11 primeiras filas seguidas, todas na temporada deste ano. Diante disso, o piloto da Mercedes teria de largar na fila por mais 15 vezes seguidas para bater a marca. Ou então começar tudo de novo…
Vitórias consecutivas
Vettel cruza linha de chegada para vencer GP do Brasil de 2013 — Foto: Getty Images
Outra marca que Hamilton terá mais dificuldades para superar. O máximo que o inglês conseguiu até hoje foram cinco vitórias seguidas, e o recordista é Sebastian Vettel, com nove, em 2013. Em 2020, apesar da liderança folgada na tabela, Lewis “só” conseguiu ganhar três provas seguidas e, no momento, está numa sequência de duas vitórias. Ou seja, para bater a marca de Vettel terá de vencer mais oito provas seguidas. Ou iniciar uma nova sequência.
Vitórias numa só temporada
Schumacher comemora a vitória no GP do Japão de 2004 — Foto: Getty Images
Lewis Hamilton já venceu 11 corridas nas temporadas de 2014, 2015, 2016, 2018 e 2019, mas ele ainda não alcançou as 13 vitórias num só ano como Michael Schumacher (2004) e Sebastian Vettel (2013). Com oito vitórias em 2020, o inglês poderá até empatar com os dois no recorde caso vença as cinco corridas restantes deste ano. Para bater a marca, vai precisar de outras tentativas.
Por Redação ge — Rio de Janeiro