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Lula se reúne com chanceler russo Sergey Lavrov

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G20 e guerra na Ucrânia: veja como foi o encontro entre Lula e chanceler russo

Presidente brasileiro voltou a defender a posição de que continua disposto a colaborar com os esforços em favor da paz na região

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu, nesta quinta-feira (22), o chanceler russo, Sergey Lavrov, no Palácio da Alvorada, em Brasília. Na reunião, a autoridade da Rússia expôs as posições em relação ao conflito na Ucrânia, ao passo em que o brasileiro defendeu novamente a “posição de que o Brasil continua disposto a colaborar com os esforços em favor da paz na região”.

É o segundo encontro entre Lula e Lavrov, sendo o primeiro realizado em abril do ano passado. O assessor especial para assuntos internacionais, Celso Amorim, também participou da reunião. O russo está no Brasil em decorrência das agendas de chanceleres no âmbito do G20, realizadas nos dias 21 e 22 deste mês, no Rio de Janeiro.

Na reunião com Lula, Lavrov transmitiu mensagem de apoio à presidência brasileira do G20, grupo que reúne as principais economias do mundo, e reiterou apoio ao pleito do país para ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Lula, por sua vez, voltou a defender a importância de uma nova governança global para lidar com temas como as mudanças climáticas. Em sua fala, destacou as iniciativas brasileiras para combater o desmatamento e buscar formas mais justas de remuneração pela preservação desses biomas.

O petista argumentou da necessidade de aprimorar os mecanismos de financiamento aos países em desenvolvimento, discurso que tem adotado desde que retornou ao Palácio do Planalto. Lula ainda agradeceu o apoio russo ao Brasil e confirmou sua ida à Rússia para a Cúpula dos Brics.

Diplomata de carreira desde os tempos da União Soviética, o chanceler é o homem de confiança do presidente russo, Vladimir Putin, e principal articulador de Moscou pelo mundo. O russo tem a missão de defender os interesses geopolíticos de Moscou. Ele foi o representante russo na ONU por anos e esteve presente em negociações importantes como a guerra no Iraque, a guerra no Afeganistão, a guerra na Síria e o acordo nuclear com o Irã. Atualmente, ele tem a missão de justificar e defender os motivos para a invasão do território ucraniano pelas tropas russas. O conflito é o primeiro no continente europeu desde o fim da Segunda Guerra Mundial em 1945.

  • BRASÍLIA | Plínio Aguiar, do R7, em Brasília
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