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Martine Grael e Kahena Kunze são ouro na classe 49erFX de vela

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A um ano de Paris 2024, Brasil acelera para superar recorde de Tóquio

Comitê Olímpico do Brasil não fala em número de medalhas, mas prevê o melhor resultado da história do país; em Tóquio 2021, foram sete ouros, seis pratas e oito bronzes

stá chegando a hora. Faltando apenas um ano para as Olimpíadas de Paris, marcadas para o dia 26 de julho de 2024, a delegação brasileira começa a tomar forma e entra na reta final de preparação para alcançar a meta de recorde de medalhas, superando o desempenho em Tóquio 2021. Já são 43 vagas garantidas para Paris e a tendência é que o número chegue próximo dos 300.

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RBrasil tem melhor campanha da história com 21 medalhas na Olimpíada de Tóquio

RECORDES NAS DUAS ÚLTIMAS OLIMPÍADAS

Martine Grael e Kahena Kunze são ouro na classe 49erFX de vela — Foto: Reuters

Martine Grael e Kahena Kunze são ouro na classe 49erFX de vela — Foto: Reuters

Nas Olimpíadas do Rio de Janeiro, o Brasil quebrou o recorde de medalhas, com sete ouros, seis pratas e seis bronzes, totalizando 19 medalhas e a 13ª posição no quadro geral. Cinco anos depois, nas Olimpíadas de Tóquio, o número foi ainda melhor. Sete ouros, seis pratas, oito bronzes, totalizando 21 pódios, e a 12ª posição. Para Paris, o Comitê Olímpico do Brasil (COB) tem como objetivo melhorar novamente o desempenho:

– A nossa meta é sempre a superação, de resultados já obtidos. Esse é o objetivo principal nossa. Quando você fala em meta, pode falar em quantitativo de medalha, quantitativo de medalha de ouro, quantitativo de modalidades, isso tem sido crescente no Comitê Olímpico, em todos os eventos que temos participado até o presente. Sim, o objetivo é esse. Em Tóquio tivemos a superação em relação ao Rio, e o objetivo é superar, em Paris, o que aconteceu em Tóquio, as 21 medalhas conquistadas, sete de ouro – disse Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico do Brasil.

VAGAS CONQUISTADAS

O período de classificação olímpica ainda está no começo, mas o Brasil já tem 43 vagas conquistadas em Paris 2024. Algumas das classificações são nominais, ou seja os próprios atletas já estão qualificados. Em outros casos, o país conquistou o lugar nas Olimpíadas, e o nome será definido após um tipo de seletiva interna.

Na conta do Comitê Olímpico do Brasil, Alison dos Santos aparece duas vezes, com a vaga nos 400m rasos e nos 400m com barreiras. Piu, porém, já disse que não vai correr a primeira prova em Paris.Reproduzir vídeoReproduzir00:00/00:00Silenciar somMinimizar vídeoTela cheia

Alison dos Santos fica em segundo nos 400m com barreiras na Diamond League

Nos próximos 11 meses, serão centenas de torneios pré-olímpicos nas mais variadas modalidades, e a tendência é que o Brasil se aproxime das 300 vagas.

JÁ CLASSIFICADOS
Futebol feminino (18 atletas – ainda a definir os nomes)
Rugby feminino (12 atletas- ainda a definir os nomes)
Tatiana Weston Webb (Surfe)
Filipe Toledo (surfe)
Ciclismo BMX feminino (nome a definir)
Philipe Chateaubrian (tiro esportivo)
Ingrid Oliveira (Saltos ornamentais)
Isaac Souza (saltos ornamentais)
Erica Sena (marcha atlética)
Caio Bonfim (marcha atlética)
Alison dos Santos (400m com barreiras e 400m)
Darlan Romani (arremesso do peso)
Daniel Nascimento (maratona)
Rafael Pereira (110m com barreiras)

CAMPEONATOS MUNDIAIS

Os Campeonatos Mundiais das mais variadas modalidades são os grandes parâmetros para a avaliação das chances do Brasil em Paris 2024. Se pegarmos o ano de 2022, a campanha do Brasil foi boa, com sete ouros, seis pratas e dez bronzes, somando 23 pódios, resultado melhor do que visto nas Olimpíadas de Tóquio, por exemplo.Reproduzir vídeoReproduzir00:00/00:00Silenciar somMinimizar vídeoTela cheia

Rafael Silva conquista o bronze no Mundial de Judô

Em 2023, ainda restam mais de 30 Campeonatos Mundiais. Até o momento, o Brasil tem uma medalha de ouro (Beatriz Ferreira, do boxe), e quatro bronzes ( Bia Souza e Rafael Silva do judô, Wanderson Oliveira do boxe e Maria Clara Pacheco do taekwondo).

BRILHO DAS MULHERES

A maioria das principais chances de medalha do Brasil está com as mulheres. As duas maiores estrelas do esporte nacional são Rebeca Andrade, que pode conquistar até seis medalhas na ginástica artística, e Rayssa Leal, campeã mundial de skate. Além disso, Ana Patrícia e Duda são líderes do ranking mundial de vôlei de praia, Martine Grael e Kahena Kunze são bicampeãs olímpicas da vela e Beatriz Ferreira atual campeã mundial de boxe.Reproduzir vídeoReproduzir00:00/00:00Silenciar somMinimizar vídeoTela cheia

Beatriz Ferreira se torna bicampeã mundial de boxe na categoria 60 kg

As mulheres já bateram recordes nas Olimpíadas de Tóquio, foram ao pódio nove vezes, superando os seis de Pequim 2008, e têm tudo para superar a marca em Paris. Além dos nomes citados acima, há outras grandes possibilidades, como o futebol e vôlei, Ana Marcela Cunha na natação, Rafaela Silva, Mayra Aguiar e Bia Souza do judô, entre outros nomes.

NOVOS ESPORTES

O ciclo olímpico está marcado por bons resultados do Brasil em modalidades em que o país não tem medalha olímpica, casos da canoagem slalom, ginástica rítmica, tênis de mesa, tiro com arco, triatlo e ginástica de trampolim. O leque maior de esportes com possibilidades de pódio pode ajudar na conquista do recorde.

Camila Gomes é campeã da etapa de Baku da Copa do Mundo de ginástica de trampolim

Camila Gomes é campeã da etapa de Baku da Copa do Mundo de ginástica de trampolim

Na ginástica rítmica, a seleção tem conquistado medalhas em etapas da Copa do Mundo, enquanto Camilla Lopes foi ao pódio em três Copas do Mundo na ginástica de trampolim. No tiro com arco, Marcus D´Almeida é líder do ranking mundial, e Hugo Calderano é o quinto no tênis de mesa. No triatlo, Manoel Messias conquistou duas medalhas no Circuito Mundial, e Ana Satila foi quarta colocada no Mundial de 2022 de canoagem slalom.

LAST DANCE

Está chegando ao fim a carreira de algumas das principais estrelas do esporte nacional. É muito provável que os Jogos de Paris sejam os últimos de nomes como Arthur Zanetti, campeão em 2012 e vice em 2016 na ginástica, Rafael Silva, bronze em 2012 e 2016 no judô, Thaisa, ouro em 2008 e 2012 no vôlei e Bruno Fratus, bronze em 2021 na natação.

Zanetti é campeão nas argolas no Troféu Brasil de Ginástica

RZanetti é campeão nas argolas no Troféu Brasil de Ginástica

Por Redação Ge — São Paulo

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