Matías Viña e Abel Ferreira em Universidad Católica 0 x 1 Palmeiras

Abel elogia dedicação do Palmeiras no Chile: “O perfume do cheiro do suor que nos fez ganhar”

Verdão vence a Universidad Católica por 1 a 0 pelo confronto de ida das oitavas da Libertadores

O técnico Abel Ferreira elogiou a dedicação dos seus jogadores e o estilo de jogo de luta desempenhado pelo Palmeiras na vitória por 1 a 0 contra a Universidad Católica nesta quarta-feira, no Chile, pelo confronto de ida das oitavas de final da Libertadores.

Em entrevista coletiva após a partida disputada no Chile, o português elogiou o adversário chileno e valorizou o resultado positivo fora de casa, mas afirmou que a vaga para as quartas de final do torneio sul-americano não está definida.

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– Sabíamos que era um jogo muito difícil. Fizemos um estudo dos últimos resultados das equipes brasileiras aqui e não foi bom. É uma equipe com histórico na Libertadores, uma equipe competitiva, e ganhamos aqui porque fomos competitivos, organizados e inteligentes perante um adversário forte, com uma pegada forte, uma equipe intensa. Sabíamos pelo estado do gramado e pelo adversário que seria um jogo mais para competir do que de grande qualidade técnica. Fizemos um bom jogo no sentido competitivo. Eu gosto de um bom perfume, mas para ganhar o jogo foi o perfume do cheiro do suor e o trabalho que nos fez ganhar – afirmou o treinador do Verdão.

Matías Viña e Abel Ferreira em Universidad Católica x Palmeiras — Foto: Staff Images/Conmebol

– Sei que o Palmeiras é grande, mas temos de valorizar o mérito do nosso adversário. Temos de respeitar muito, conseguimos um bom resultado, mas nada está fechado. Temos de continuar alerta, focados, vamos recuperar porque temos um jogo daqui três dias. É o nosso destino, estar sempre a competir e a jogar. Esperar que não tenha lesão, e preparar depois o jogo de volta – analisou o português.

A vitória no Chile fez o Palmeiras ampliar a sua sequência de invencibilidade como visitante na Libertadores. Agora são 13 jogos sem derrota fora de casa para o time alviverde no torneio, recorde absoluto na história da competição. Para o atual campeão, isso aumenta a responsabilidade e o nível de cobrança para o lado palmeirense.

– Significa que quanto mais ganhamos mais cobranças vamos ter. O passado recente diz isso. Ganhamos a Copa, a Libertadores, e um mês depois estávamos a ser cobrados. Quanto mais aumentamos o sarrafo, mais temos de aumentar nossa determinação, disciplina e exigência. Quanto mais ganha mais focado, organizado tem de ter em seu trabalho e de forma consistente. É o preço que se paga quando se ganha. Quem veste essa camisa, quando assina um contrato, sabe que é uma obrigação. Cada vez que aumentamos o sarrafo aumentamos a expectativa, e elas estão nas mãos dos treinadores, dos diretores e dos jogadores – declarou Abel Ferreira, que voltou a falar sobre a competição no elenco alviverde.

– Estou no Palmeiras há 74, 75 jogos, por aí. Sempre disse que no Palmeiras não há titulares, sempre disse que todos somos um, que os 11 que entram joga por eles, pelo os que estão no banco, pelos que ficaram no Brasil, por aqueles que trabalham no CT para proporcionar todas condições, pelos verdadeiros torcedores. Aqui o titular é a equipe, a estrela é a equipe, todos somos um. Esse é o segredo da nossa equipe, cada um sabe o que tem de fazer, todos são importantes, os que iniciam, os que ficam no banco e os que ficaram em casa porque não os convoquei. Uma palavra que não gosto: os titulares. Quem é que são os titulares? Todos são titulares do Palmeiras, se estão aqui é porque tem qualidade, porque o Palmeiras acredita neles e porque merecem. Tenho de dar os parabéns aos jogadores pela determinação, pela garra e pela crença

O resultado em Santiago dá ao Palmeiras a vantagem de poder empatar na próxima quarta-feira, no Allianz Parque, para avançar às quartas de final da Libertadores. Antes, porém, o Verdão enfrenta o Atlético-GO, no domingo, em Goiânia, pelo Campeonato Brasileiro.

Por Redação do ge — São Paulo