Esporte
Mercado” Árabes e Benfica tentam seduzir jogadores do Flamengo
Al Nasr (EAU) não desiste de capitão da Libertadores; Portugueses namoram atletas, mas Braz e Spindel mantêm distância com boa vizinhança; Vitinho também tem oferta recusada
Árabes tentam seduzir Ribeiro e Arrasca, Benfica insiste por BH e Gerson, e Flamengo se segura no mercado
Um mercado diferente, e o Flamengo está tendo que demonstrar jogo de cintura para se defender após um ano e meio de voracidade para construção do time campeão brasileiro e da Libertadores.
Desde a saída de Jorge Jesus, é extensa a lista de jogadores do clube que receberam sondagens ou propostas oficiais do exterior. Rafinha não deu para evitar, mas Everton Ribeiro, Arrascaeta, Vitinho, Bruno Henrique e Gérson o Flamengo está segurando “na unha”, como disse um dirigente. O problema é que os interessados são insistentes.
Everton Ribeiro foi capitão dos últimos títulos do Flamengo — Foto: André Durão/GloboEsporte.com
A primeira recusa não satisfez o Al Nasr, dos Emirados Árabes Unidos, que prepara uma nova investida para tirar Éverton Ribeiro do Flamengo. A estratégia do clube do Oriente Médio é seduzir o camisa 7 e convencê-lo de que retornar a Dubai é o melhor para sua carreira no momento.
Ribeiro já passou pelo país, quando defendeu o Al-Ahli e foi campeão nacional em 2016. Novas conversas entre as partes estão programadas para os próximos dias na busca por um caminho que flexibilize o meia e, principalmente, o Flamengo.
Assédio aos jogadores do Flamengo
- Everton Ribeiro – Al Nasr (Emirados)
- Arrascaeta – Al Nasr (Arábia)
- Vitinho – Al Fateh (Arábia)
- Bruno Henrique – Benfica (Portugal)
- Gérson – Benfica (Portugal)
- Hugo Souza – Boavista (Portugal)
- Matheuzinho – Sondagem do Athlético-PR
Da Arábia Saudita também veio oferta recusada por Ribeiro e uma também por Arrascaeta. Em busca de um meia, um outro Al Nasr, de Riad, tentou o empréstimo por uma temporada no valor de 2.5 milhões de dólares. O acordo previa gatilhos para o pagamento de mais 10.5 milhões de dólares ao término de um ano para compra definitiva.
Arrascaeta e Bruno Henrique também despertam o interesse de outros clubes — Foto: Divulgação
O montante total seria de 13 milhões de dólares, quase R$ 70 milhões, mas os dirigentes rubro-negros prontamente rechaçaram até mesmo a possibilidade de sentar para conversar. Com o time oscilando no Brasileirão e a perda de Rafinha, Marcos Braz e Bruno Spindel têm noção do impacto negativo da saída de novos titulares e jogam duro.
Outro jogador assediado após a saída do Mister foi Vitinho. O Al Fateh, também da Arábia Saudita, acenou com uma oferta de 5 milhões de dólares (R$ 27 mi) há cerca de um mês, que foi prontamente recusada.
Clube árabe procurou o Flamengo por Vitinho — Foto: André Durão
Paralelamente aos petrodólares do Oriente Médio, o Flamengo administra de maneira educada o desejo do Benfica em contar com Bruno Henrique e Gérson. Os telefones de Braz e Spindel tocaram mais de uma dezena de vezes com o DDI +351 em busca das condições para negócio, mas a resposta sempre foi em tom amistoso de que não há conversa.
E não são somente os medalhões que foram procurados no Ninho do Urubu. A garotada também foi alvo, e o Flamengo tocou a situação de outra maneira. Nomes como Lucas Silva, Matheus Dantas, Hugo Moura e Vinícius Souza seguem a carreira com outras camisas.
Hugo Souza esteve na mira do Boavista, de Portugal — Foto: Alexandre Vidal / Flamengo
Já o goleiro Hugo Souza, com passagens pelas seleções de base, teve uma proposta de empréstimo do Boavista, de Portugal, recusada. Até Yuri César, que está emprestado ao Fortaleza, foi procurado mais de uma vez pelo Valladolid, da Espanha. Os valores não agradaram, e o Flamengo o monitora com a certeza de que será útil na volta ao Ninho.
Por fim, Matheuzinho, mesmo sem tantas oportunidades, está sendo avaliado. O Atheltico-PR buscou informações sobre o lateral-direito, mas não fez proposta.
O comprador Flamengo está tendo a oportunidade de ser vendedor. Mas não curtiu muito a experiência.
Por Cahê Mota, Felipe Schmidt e Fred Huber — Rio de Janeiro
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