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Não fosse a falha do goleiro paraguaio, poderia até mesmo ter vencido sem sofrer gols.

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Análise: Botafogo desperdiça chance contra o Defensa na Copa Sul-Americana

Bruno Lage rodou peças do elenco, usou jogadores em novas funções e time não conseguiu sair com a vitória contra o Defensa

O Botafogo ficou no empate em 1 a 1 com o Defensa y Justicia no jogo de ida das quartas de final da Copa Sul-Americana, com Gabriel Pires abrindo o placar e Tripichio buscando o empate para os argentinos.

Enfrentando um time que parecia absolutamente confortável com o empate desde o primeiro minuto, não dá pra dizer que o Glorioso jogou mal, mas certamente a atuação poderia ser melhor do que foi nos 90 minutos.

Bruno Lage optou por rodar o elenco, colocando em campo alguns jogadores que vinham tendo menos minutos em partidas recentes, e além disso testou uma nova opção de formação na frente, com Tchê Tchê exercendo a função de meia-direita.

A combinação do meia com JP pelo lado direito não rendeu tão bem. Enquanto o camisa 6, como volante de origem que é, encostava mais no centro do campo para trabalhar com Lucas Fernandes e Gabriel Pires, o lateral não trazia a agressividade necessária pelo corredor para dar amplitude e afundar a linha de marcação do Defensa.

No comando de ataque, Matheus Nascimento também não fez um grande jogo. Sem entrar em campo há quase dois meses, a última partida havia sido no dia 25 de junho, o camisa 90 desperdiçou a única oportunidade que teve para finalizar em toda a partida.

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Lage parece buscar uma variação tática usando um jogador com mais características de meia pelo lado do campo, diferente dos dois pontas mais agressivos que o time utilizou nos melhores momentos do Brasileirão. Sauer já exerceu a função e, agora, foi vez de Tchê Tchê ocupar o setor.

Apesar de não trazer o ritmo alucinante e as atuações empolgantes do Brasileiro, o Botafogo teve chances de vencer, com Matheus Nascimento, Lucas Fernandes e Luís Henrique, que entrou no segundo tempo com muita agressividade e teve duas oportunidades de marcar.

O que se viu no Nilton Santos foi um jogo de equilíbrio, que se traduziu nos números. Em finalizações totais, foram 14 do Glorioso e 17 do Defensa y Justicia, sendo 9 no gol para cada uma das equipes. Apesar do alto número de tentativas, os argentinos não foram grande ameaça à meta defendida por Gatito Fernandez.

JP Galvão em Botafogo x Defensa y Justicia — Foto: Vítor Silva/Botafogo

JP Galvão em Botafogo x Defensa y Justicia — Foto: Vítor Silva/Botafogo

Não fosse a falha do goleiro paraguaio, poderia até mesmo ter vencido sem sofrer gols. Pelo que se viu em campo, o Botafogo poderia ter saído de casa com uma vitória que daria tranquilidade para a partida de volta. A partida de volta, na próxima quarta-feira, às 19h no estádio do Banfield, ganha peso decisivo em meio a dois jogos duros no Brasileirão, o segundo deles um clássico.

Por Giba Perez — Rio de Janeiro

Ge.globo.com

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