Esporte
O ataque cibernético deixou o formulário da Anvisa fora do ar por cerca de uma hora e meia
Site da Anvisa é hackeado com bandeira da Argentina: “Vão nos expulsar também?”
Ataque cibernético deixou o formulário da Anvisa fora do ar por cerca de uma hora e meia
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sofreu um ataque cibernético em seu site na última quarta-feira, que por um tempo exibiu uma bandeira argentina e uma mensagem provocativa sobre o superclássico de futebol de domingo: “Vão nos expulsar também?”.
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A agência informou que hackers atacaram o site do formulário que os viajantes preenchem para entrar no Brasil, palco da polêmica interrupção da partida válida pelas eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022 entre Brasil e Argentina, em São Paulo, no domingo, por agentes Anvisa.
“Anvisa, não fizemos quarentena para passar por seus servidores: vão nos expulsar também?”, dizia a mensagem dos hackers sobre um fundo preto e sob a imagem da bandeira argentina.
O ataque cibernético deixou o formulário da Anvisa fora do ar por cerca de uma hora e meia, mas não afetou outros sistemas da agência, que entrou em contato “com os órgãos de segurança do Governo Federal para as ações cabíveis.”
Hackers invadem site da Anvisa — Foto: Reprodução
A partida entre o Brasil, líder das eliminatórias sul-americanas com 21 pontos, e a Argentina, segunda colocada com 15, foi interrompida aos cinco minutos de jogo pela entrada de agentes sanitários que apontaram quatro jogadores argentinos por violação do protocolo anticovid e por mentir no formulário de imigração de entrada no país.
A seleção argentina nega as acusações e a Fifa deve agora decidir o que fazer com os pontos da partida.
Segundo a Anvisa, os argentinos Emiliano Martínez, Cristian Romero, Giovani Lo Celso e Emiliano Buendía não poderiam ter entrado no Brasil sem respeitar uma quarentena porque estiveram no Reino Unido em algum momento dos últimos quatorze dias.
A Polícia Federal abriu inquérito contra os atletas, acusados de omitir essa informação no cadastro de imigração.
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Por Das agências de notícias — Rio de Janeiro
Ge.globo.com