SIGA O 24H

Esporte

O Flamengo é o maior favorito da rodada com potencial de vitória em casa de 67% contra o Grêmio

Publicado

em

Compartilhar isso...

Favoritismos #10: dicas, palpites e chances de vitória no Brasileirão

Flamengo tem o maior potencial de vitória da rodada, seguido do Atlético-MG. Clássico paulista será disputado sob leve favoritismo, que acompanha o retrospecto do confronto pela Série A

O Flamengo é o maior favorito da rodada com potencial de vitória em casa de 67% contra o Grêmio, que conta com o quarto melhor aproveitamento visitante (50%) contra o oitavo desempenho mandante do Flamengo (67%), que tem melhorado sob o comando do técnico Jorge Sampaoli.

O Atlético-MG tem o segundo maior potencial da rodada. É o 13º mandante com aproveitamento de 58% e recebe o Bragantino, 12º visitante com 25% de aproveitamento. No clássico paulista há um leve favoritismos para o São Paulo, que historicamente se impõe em casa sobre o Palmeiras. No entanto, o maior equilíbrio entre os potenciais está no jogo Coritiba x Santos: o Coritiba tem potencial 3,25% maior do que o do Santos. É muito maior a diferença de nível técnico entre esses dois confrontos.

+ Veja a classificação do Brasileirão

+ Vasco tem a menor média de passes no campo de ataque no Brasileiro; Flamengo lidera lista

 — Foto: Infoesporte

— Foto: Infoesporte

+ Corinthians é o pior visitante entre times da Série A no ano; veja os números

+ Flamengo x Racing bate recorde de público de times brasileiros na Libertadores 2023; veja top 10

Analisamos 95.669 finalizações cadastradas pela equipe do Espião Estatístico em 3.889 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013 que servem de parâmetro para medir a produtividade atual das equipes a partir da expectativa de gol (xG), métrica consolidada internacionalmente (veja a metodologia no final do texto).

 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Coritiba

  • O Coritiba é o segundo pior mandante empatado com o Cuiabá, e o Santos é o 12º visitante. Os dados estão na arte. O Coritiba não vence há 15 jogos, desde 23 de fevereiro. O Santos não vence há sete jogos, desde 14 de maio.
  • Há potencial de gol do Coritiba usando bola aérea porque fez dessa forma seis dos últimos dez gols, e o Santos sofreu dessa forma sete dos últimos oito gols (e dos últimos dez). No ataque, o Santos fez sete dos últimos dez gols usando bolas bolas rasteiras (e seis dos últimos sete), e o Coritiba levou assim seis dos últimos dez gols.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Corinthians

  • Tem crescido a influência aérea nos gols: o Corinthians fez dessa forma quatro dos últimos cinco e sofreu cinco dos últimos seis. O Cuiabá usou bolas altas para marcar cinco dos últimos sete. Só nos gols sofridos pelo Cuiabá é que caiu: sofreu metade dos últimos dez gols pelo alto, mas dois dos últimos cinco. Há potencial para gol do Cuiabá usando bolas altas.
  • O Cuiabá é o segundo melhor visitante (arte). É uma equipe que exige cuidados. Sofreu apenas um gol por partida fora, quinta melhor marca. É o oposto do Corinthians, que brilha mais como mandante. O Corinthians é o segundo mandante com mais finalizações em contra-ataques (14), com dois gols, segunda marca. Fora de casa o Cuiabá ainda não levou gol assim em sete finalizações.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Atlético-MG

  • A expectativa é prevalecer o jogo rasteiro: o Atlético-MG marcou sete e sofreu cinco dos últimos dez gols dessa forma, e o Brangantino marcou cinco e sofreu seis dos últimos dez gols assim. O Atlético-MG venceu sete dos últimos nove jogos (com um emapte e uma derrota, 81%). O Bragantino venceu três dos últimos nove jogos (com cinco empates e uma derrota, 52%).
  • O Atlético-MG tem ido a campo com média de idade entre quatro e seis anos maior que a do Bragantino: 29,6 anos contra 24,7 anos na rodada passada.
  • O Bragantino sofreu seis finalizações em contra-ataques qundo visitante e, ainda assim, levou dois gols. Em oito finalizações em contragolpes quando mandante, o Atlético-MG fez dois gols. No agregado dos mandos, o Atlético-MG já fez quatro gols em contra-ataques, maior marca.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >>Cruzeiro

  • Outra partida em que se verifica crescimento da influência aérea: o Bahia marcou três dos últimos cinco gols a partir de jogadas aéreas, e o Cruzeiro sofreu assim três dos últimos seis, metade. No ataque, o Cruzeiro usou bolas altas em quatro dos últimos seis gols, e o Bahia sofreu assim quatro dos últimos cinco gols, sem pênaltis e faltas diretas.
  • O Cruzeiro é o segundo visitante que mais finalizou (12) e o que mais gols fez (dois). O Bahia só permitiu em casa quatro finalizações assim (terceira marca) e não levou gol. O Cruzeiro tem a segunda maior eficiência visitante, um gol a cada 6,7 tentativas, e em casa o Bahia levou um gol a cada 6,1 conclusões contrárias, terceir pior marca defensiva mandante (arte).
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Botafogo

  • O Botafogo é o melhor mandante do Brasileirão com cinco vitórias em cinco jogos (arte), com a terceira eficácia ofensiva, um gol a cada 8,4 tentativas com média de 16,8 finalizações por partida. O Fortaleza chega com a segunda maior resistência defensiva visitante, com um gol sofrido a cada 20,7 conclusões contrárias e média de 15,5 finalizações sofridas por jogo.
  • O Botafogo marcou cinco dos últimos sete jogos usando bolas aéreas, mas o embora o Fortaleza tenha sofrido metade dos últimos dez gols dessa forma, a influência aérea nos gols sofridos caiu para dois dos últimos cinco gols. No ataque, o Fortaleza fez quatro dos últimos seis gols a partir de jogadas aéreas, mas embora o Botafogo tenha sofrido assim sete dos últimos dez, foram só dois dos últimos cinco.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >>América-MG

  • A média de idade do América-MG foi cinco anos maior na rodada passada do que a do Athletico-PR: 30,1 anos contra 24,8 anos. Já foi de mais de seis anos na rodada #4 (32 x 25,7).
  • O América-MG tem potencial para fazer gol a partir de jogada aérea: marcou assim quatro dos últimos cinco gols, e o Athletico-PR levou após bolas altas quatro dos últimos seis gols. No ataque, o Athletico-PR aposta no jogo rasteiro, com cinco dos últimos seis gols marcados em trocas de passes. O América-MG sofreu três dos últimos quatro gols a partir de jogadas aéreas e metade dos últimos dez.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> São Paulo

  • Deste confronto sai o próximo técnico da seleção brasileira? Em 16 jogos pela Série A desde 2006 com este mando, o Palmeiras só venceu dois de 16 partidas (arte). Potencial para gol aéreo do Palmeiras, que fez assim sete dos últimos oito gols. O São Paulo sofreu dessa forma 11 dos últimos 13 gols. O potencial do São Paulo é mais rasteiro: marcou quatro dos últimos cinco e sete dos últimos dez dessa forma, e o Palmeiras levou sete dos últimos dez em passes.
  • O São Paulo está com o ataque mais preciso do Brasileirão, com um gol a cada 4,9 tentativas e média de 13,5 finalizações por jogo. O Palmeiras tem a quarta maior resistência defensiva, com um gol sofrido a cada 14,3 conclusões contrárias e méida de 10,8 por jogo.
  • O Palmeiras tem a quarta eficiência visitante, com um gol a cada 7,1 tentativas, com 12,5 finalizações por jogo. O São Paulo está com a quarta maior resistência caseira, com um gol sofrido a cada 19 conclusões contrárias, e média de 14,3 por partida.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Internacional

  • Jogo para gol a partir do jogo aéreo: o Internacional fez assim três dos últimos cinco gols e seis dos últimos dez, e o Vasco levou cinco dos últimos oito gols dessa forma. O Vasco usou bolas aéreas para fazer 14 dos últimos 16 gols, e o Internacional sofreu assim quatro dos últimos sete.
  • O Vasco vinha entrando em campo com titulares com média entre 24 e 25 anos, mas na rodada passada já subiu para 26,2 anos. A média do Internacional varia em torno de 28 anos.
 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Flamengo

  • O Flamengo troca passes em busca do gol, marcou assim cinco dos últimos sete gols, mas o Grêmio só sofreu dessa forma dois dos últimos sete gols. Um embate e tanto. O Grêmio também ataque trocando passes, fez em jogadas rasteiras oito dos últimos dez gols e três dos últimos cinco, e o Flamengo sofreu dessa forma cinco dos últimos seis gols e seis dos últimos dez.
  • A média de idade dos titulares do Flamengo na rodada passada foi de 26 anos, e a do Grêmio, de 29,6 anos. O Flamengo tem o segundo maior índice de posse de bola do Brasileirão (58,9%), e o Grêmio, tem o menor (42,9%). No agregado dos mandos, o Flamengo tem a quarta média de finalizações (14,8) e a maior eficiência, um gol a cada 7,4. O Grêmio tem a 13ª média de finalizações (12,6), e a quarta eficiência, um gol a cada 8,1 tentativas. O Grêmio sofreu um gol a cada 13,8 conclusões contrárias, e o Flamengo, a cada 11,4.

+ Flamengo chega ao 25º jogo consecutivo com gols e iguala recorde histórico na Libertadores

 — Foto: Espião Estatístico

— Foto: Espião Estatístico

Favorito >> Fluminense

  • O Fluminense tem a maior posse de bola do Brasileirão (59,2%) e a menor média de faltas cometidas (11,6), o que faz sentido porque fica com a bola, não precisa fazer falta. É o segundo time que menos desarma. É o nono em finalizações (13,2) com a sexta eficiência, um gol a cada 8,5. O Goiás é o quinto que menos finaliza (11,7), com a segunda pior eficiência, um gol a cada 15 tentativas.
  • O ataque do Goiás vem dependente do jogo aéreo, com oito dos últimos dez gols marcados dessa forma e 13 dos últimos 15. O Fluminense levou metade dos últimos dez e dos últimos seis gols pelo alto e metade em trocas de passes. O Fluminense também vem chegando mais ao gol levantando a bola, com quatro dos últimos sete gols marcados dessa forma, mas o Goiás quatro dos últimos sete em jogadas rasteiras.

Metodologia

Favoritismos apresenta o potencial que cada time carrega no Brasileirão 2023 comparando o desempenho nos últimos 60 dias como mandante ou visitante em todas as competições e nos últimos seis jogos oficiais, independentemente do mando. Também são consideradas as performances defensiva e ofensiva das equipes no jogo aéreo e no rasteiro. Os cálculos referentes à influência de bolas altas e de troca de passes rasteiros entre gols marcados e sofridos só consideram as características dos gols marcados em jogadas. Gols olímpicos, cobranças de pênaltis e de faltas diretas não contam para determinar a influência aérea ou rasteira por serem cobranças feitas diretamente para o gol.

Apresentamos as probabilidades estatísticas baseadas nos parâmetros do modelo de “Gols Esperados” ou “Expectativa de Gols” (xG), uma métrica consolidada na análise de dados que tem como referência 95.669 finalizações cadastradas pelo Espião Estatístico em 3.889 jogos de Brasileirões desde a edição de 2013. Consideramos a distância e o ângulo da finalização, além de características relacionadas à origem da jogada (por exemplo, se veio de um cruzamento, falta direta ou de uma roubada de bola), a parte do corpo utilizada, se a finalização foi feita de primeira, a diferença de valor mercado das equipes em cada temporada, o tempo de jogo e a diferença no placar no momento de cada finalização.

O desempenho de um jogador é comparado com a média para a posição dele, seja atacante, meia, volante, lateral ou zagueiro, e consideramos o que se esperava da finalização se feita com o “pé bom” (o direito para os destros, o esquerdo para os canhotos) e para o “pé ruim” (o oposto). Foram identificados os ambidestros, que chutam aproximadamente o mesmo número de vezes com cada pé.

De cada cem finalizações da meia-lua, por exemplo, apenas sete viram gol. Então, uma finalização da meia-lua tem expectativa de gol (xG) de cerca de 0,07. Cada posição do campo tem uma expectativa diferente de uma finalização virar gol, que cresce se for um contra-ataque por haver menos adversários para evitar a conclusão da jogada. Cada pontuação é somada ao longo da partida para se chegar ao xG total de uma equipe em cada jogo.

O modelo empregado nas análises segue uma distribuição estatística chamada Poisson Bivariada, que calcula as probabilidades de eventos (no caso, os gols de cada equipe) acontecerem dentro de um certo intervalo de tempo (o jogo). Para cada jogo ainda não disputado, realizamos dez mil simulações.

*A equipe do Espião Estatístico é formada por: Guilherme Maniaudet, Guilherme Marçal, João Guerra, Leandro Silva, Roberto Maleson, Roberto Teixeira, Valmir Storti e Vitória Lemos.

Por Bruno Imaizumi e Valmir Storti — Rio de Janeiro

Ge.globo.com

COMENTÁRIOS

Deixe seu comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Publicidade