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O Flamengo voltou a vencer no Campeonato Brasileiro ao derrotar o Sport por 2 a 0

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Renato revela que Pedro jogou no sacrifício e atribui evolução do Flamengo à solidez defensiva

Técnico rubro-negro responde a Hernanes sobre título brasileiro de 1987 e diz que recuperou confiança do elenco: “Quando cheguei, vi vários jogadores cabisbaixos”

O Flamengo voltou a vencer no Campeonato Brasileiro ao derrotar o Sport por 2 a 0 neste domingo, no Raulino de Oliveira, e colou no G-4. Em entrevista coletiva após a partida, Renato Gaúcho criticou o gramado do estádio em Volta Redonda, mas elogiou a equipe e revelou que Pedro jogou no sacrifício. O substituto de Gabigol, suspenso, atuou com dores no tornozelo.

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– Tenho conversado bastante com o Pedro. Eu sinceramente gostei do Pedro no jogo, ele só não fez gol. Mas participou de muitas jogadas, tem que dar mérito para o goleiro adversário. Hoje ele estava com um probleminha no tornozelo, jogou na vontade mesmo, até porque contra o Internacional ele saiu com o tornozelo muito inchado, não viajou para o Paraguai e hoje foi para o sacrifício.

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– É um jogador fundamental para a gente, que preocupa o adversário, nos ajuda bastante e, além do problema no tornozelo, hoje temos que dar um desconto que o campo não estava nas melhores condições. Isso dificultou bastante o futebol não só do Pedro, mas da equipe toda. Dar os parabéns ao (Raphael) Claus e sua equipe, arbitragem se comportou muito bem.

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Renato Gaúcho em Flamengo x Sport — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Renato Gaúcho em Flamengo x Sport — Foto: Thiago Ribeiro/AGIF

Questionado sobre a terceira partida da dupla de zaga Bruno Viana e Léo Pereira, Renato elogiou os defensores e atribuiu o crescimento do Flamengo à evolução e à solidez do setor defensivo.

– Tenho conversado com o grupo todo e o tempo todo, na preleção, antes da partida, durante, no intervalo… É importante o diálogo, ir acertando, corrigindo, mostrando… Nossa equipe subiu de produção porque a defesa subiu de produção, e com isso a gente não tem dado muitas chances ao adversário. Trabalho de treinamento, conversa, vídeo… Mas não só com a defesa, é com o grupo todo.

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Com 27 pontos e dois jogos a menos, o Flamengo continua em quinto lugar na tabela do Campeonato Brasileiro, mas colou de vez no G-4: está só um ponto atrás do Bragantino, atual quarto colocado. Pela Série A, o Rubro-Negro volta a campo no próximo domingo, quando visitará o Ceará, às 16h (de Brasília), no Castelão.

Veja outras respostas de Renato na coletiva:

Hernanes falou que 87 é do Sport

– Hernanes é um grande profissional, grande jogador. A pergunta é: se ele tivesse vindo para o Flamengo, falaria a mesma coisa? (risos) Eu já falei várias vezes, título se ganha dentro do campo. O Flamengo ganhou dentro do campo o Campeonato Brasileiro de 87, esse assunto está encerrado com todo respeito ao Sport.

Kenedy e Andreas Pereira

– Eu conheço o futebol dos dois, obviamente. Mas eu como treinador só comento no momento em que assina contrato com o clube. Já vi muita coisa que fala do jogador contratado, chega na hora o jogador não está contratado e a gente fica pagando mico. Essa pergunta deve ser feita para a diretoria. Lógico que eu converso bastante com o presidente, com o (Marcos) Braz, o Bruno (Spindel), mas só me manifesto no momento em que jogador assinar o contrato.

Crescimento de Isla e Everton Ribeiro

– Eu acho que a gente conseguiu recuperar vários jogadores, não só o Isla e o Everton. Muitos jogadores, a cada partida que passa, estão subindo de produção, isso é importante. É importante o jogador jogar com essa confiança. O jogador ganha, o treinador ganha, a equipe ganha. Quando cheguei aqui, vi que vários jogadores estavam cabisbaixos, com alguns problemas, a gente procurou conversar, corrigi-los no campo, passar essa confiança para eles. E eles têm desempenhado o futebol deles, até porque quem sabe não desaprende. Voltaram a jogar e a cada partida que passa estão jogando melhor. Todos que são chamados têm nos ajudado, e isso é importante porque temos três competições e precisamos de todo mundo.

Léo Pereira

– Fico feliz, hoje estão jogando com personalidade, alegria. Procuro no dia a dia corrigi-los, seja no campo ou no vídeo. Mas não é só o Léo Pereira, outros jogadores estavam em baixa e recuperamos todos. O grupo ficou fortalecido, você vê que quem entra procura dar conta do recado, tem entrado bem. É a união do grupo, temos três competições e preciso de tudo mundo, com confiança e alegria.

Olimpia e pressão na arbitragem

– O rival a gente continua respeitando, como respeitamos eles lá no Paraguai. Não sei porque estão fazendo essa tempestade em copo d’água, até porque a arbitragem esteve muito bem lá. Deu o pênalti, voltou atrás no cartão vermelho do Filipe (Luís), pois era para ter acontecido isso, por isso temos o VAR. O lance do Arrascaeta foi sem querer. A gente conseguiu um bom resultado lá, é lógico que não passamos ainda de fase, temos uma boa vantagem, mas vamos em busca e esquecer a vantagem, como se o jogo no Paraguai tivesse sido 0 a 0.

Lázaro e garotos

– Todos os garotos têm tido uma atenção muito especial minha, tanto nos treinamentos, nas viagens, quando não entram nos jogos ou mesmo quando entram. Procura corrigi-los no dia a dia, fazemos coletivo contra a base para a gente analisar esses garotos, que têm potencial muito grande. Tem que saber lançar os garotos, não pode ser na furada. O Ambiente está bom, temos conquistado vitórias, eles têm viajado com a gente e sempre que possível vou soltando os garotos. É assim que adquirem personalidade junto dos demais jogadores. Precisamos deles, nosso grupo é bom porque temos experiência e a juventude.

Semana sem jogos em setembro

– Todo tempo disponível para a gente treinar é importante, até porque eu tive apenas uma semana cheia desde que cheguei, e mesmo assim tínhamos um jogo lá em Natal, eu não fui, e as pessoas ainda acharam ruim. O mais importante de tudo é o que a gente decide dentro do clube, a gente sempre busca o melhor para o grupo. Essa semana que vamos ter lá na frente cheia vai ser importante, mas por outro lado também tínhamos o jogo de quarta-feira pela Libertadores e sábado em Fortaleza, aí passaram para domingo. E nós temos uma decisão contra o Grêmio na quarta-feira. Depois um jogo contra o Santos no domingo, aí anteciparam para sábado. Então você ganha de um lado, perde do outro. Mas não estou preocupado com isso, estou preocupado com meu grupo, treiná-los e buscar sempre as vitórias independentemente da competição, do dia, hora, local que a CBF marcar. Se tem algum problema nesse meio todo é com a diretoria.

Por Redação do ge — Volta Redonda, RJ

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