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O futebol brasileiro está de luto. Faleceu o ex-atacante Silva “Batuta”. Ídolo do Flamengo,

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Ídolo do Flamengo, Silva “Batuta” morre no Rio aos 80 anos

Antigo atacante estava internado no Pró-Cardíaco na Zona Sul; presente na Copa de 1966, brilhou também por Corinthians, Vasco e Racing-ARG, além de passagens por São Paulo, Santos, Botafogo e Barcelona-ESP

O futebol brasileiro está de luto. Faleceu na noite desta terça-feira o ex-atacante Silva “Batuta”. Ídolo do Flamengo, e com excelentes passagens principalmente por Corinthians, Vasco e Racing-ARG, o antigo “ponta de lança” estava internado do Hospital Pró-Cardíaco em Botafogo, Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo informação do jornalista Pedro Ivo Almeida, Silva estava com Covid-19, mas a causa da morte ainda não foi revelada.

Utilizando sua conta oficial no Twitter, o Flamengo postou homenagem ao grande atacante que teve duas ótimas passagens pela Gávea (1965 a 1966, e 1968 a 1969), quando assinalou 70 gols em 132 partidas disputadas e conquistou o Carioca de 1965.

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O Clube de Regatas do Flamengo lamenta profundamente o falecimento do grande ídolo Silva Batuta, que nos deixou nesta terça-feira.

Avante técnico, oportunista e inteligente, Walter Machado da Silva era paulista de Ribeirão Preto. Iniciou sua trajetória no São Paulo na segunda metade dos anos 1950. Após passagens por Batatais e Botafogo-SP, chegou ao Corinthians em 1961 para se tornar uma referência no ataque e um dos principais nomes do futebol do estado. Depois de quatro anos de muitos gols pelo Timão, foi contratado pelo Flamengo, clube que tornaria sua paixão. Como jogador rubro-negro, foi convocado para a Copa de 1966, formando o ataque com Pelé e Jairzinho na derrota por 3 a 1 para Portugal. Ao todo, fez 6 jogos e anotou 2 gols pela Seleção.

Walter Machado Silva Batuta — Foto: Arquivo Pessoal
Walter Machado Silva Batuta — Foto: Arquivo Pessoal

Após o Mundial da Inglaterra, Silva partiu para sua primeira aventura internacional. Por curto período, vestiu a camisa do Barcelona (foram apenas partidas amistosas, 15 no total, e 8 gols) e retornou no ano seguinte para defender o Santos e ser campeão paulista da temporada. Em 1968 voltou à Gávea e de lá partiu para a Argentina. Até hoje ainda é o único brasileiro goleador máximo no país platino, liderando o Metropolitano de 1969 com 14 gols (em 23 jogos) pelo Racing.

O Batuta retornou ao Rio a fim de ajudar o Vasco a conquistar o Carioca de 1970, quando o Gigante da Colina encerrou um jejum de 12 anos. Emprestado ao Botafogo, chegou ao triangular final do Brasileiro no ano seguinte (vencido pelo Atlético-MG). Já veterano, jogou também pelo amazonense Rio Negro, Júnior Barranquilla-COL e Tiquire Flores-VEN, encerrando a carreira em 1975 aos 35 anos. Crias da base, dois de seus filhos, Waltinho e Wallace, foram jogadores do Flamengo nos anos 1980.

Por Redação do ge — Rio de Janeiro

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