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O nome do advogado e escritor Reginaldo Miranda é apontado no mundo jurídico como forte candidato à vaga
De Desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí (TJ-PI) pelo Quinto Constitucional da Advocacia.
A eleição para desembargador pelo Quinto Constitucional da OAB no Tribunal de Justiça do Piauí, possui quatro fases sendo duas no âmbito interno da OAB, uma no TJPI e a indicação final pelo governador do Estado. O certame foi aberto com a aposentadoria do desembargador Luiz Gonzaga Brandão de Carvalho, que ocupava uma vaga do Quinto Constitucional.
Outra será aberta no próximo ano com a aposentadoria do desembargador Francisco Antônio Paes Landim.
OAB Piauí, por meio da Comissão Eleitoral do Quinto Constitucional, torna público o Edital nº 04/2021 de classificação dos 12 candidatos a ocupar o cargo de Desembargador(a) do Tribunal de Justiça do Piauí, com a divulgação da quantidade de votos recebidos pelos concorrentes, em ordem decrescente.
O resultado representa a escolha que os Advogados e Advogadas piauienses fizeram, por meio de urnas eletrônicas, para o novo representante da classe no TJ-PI, no último sábado (06).
Os selecionados foram: 1º José Wilson Ferreira de Araújo Júnior – 2.130 votos; 2º Alessandro dos Santos Lopes – 1.792 votos; Agrimar Rodrigues de Araújo – 1.687 votos; 4º Francisco Soares Campelo Filho – 1.643 votos; 5º Juliano de Oliveira Leonel – 1.536 votos; 6º Fábio Leal da Silva Viana – 1.533 votos; 7º Francisca Hildeth Leal Evangelista Nunes – 1.257 votos; 8º José Gonzaga Carneiro – 1.233 votos; 9º Cláudia Paranaguá de Carvalho Drumond – 1.090 votos; 10º Reginaldo Miranda Da Silva- – 987 votos; 11º Maria do Amparo Rodrigues Lima – 872 votos; e 12º Alexandre Pacheco Lopes Filho – 710 votos.
A primeira fase travou-se dia 6 do pretérito mês, com eleição direta tendo votado cerca de 4000 advogados. Foram eleitos 12 nomes, entre os quais o advogado Reginaldo Miranda, que obteve 987 votos.
No último dia 25 de novembro foi realizada a sessão plenária do conselho seccional, tendo havido arguição dos candidatos e votação para composição de lista sêxtupla entre os votados na primeira fase. Miranda obteve 23 votos, alcançando a quinta posição, integrando assim a seleta lista. Para ele “trata-se de uma corrida de resistência e não de velocidade”.
No dia seguinte o presidente da OAB-PI, Celso Neto entregou oficialmente a lista sêxtupla ao desembargador José Ribamar Oliveira, presidente do TJPI, que prometeu realizar a votação na sessão prevista para 13 do corrente mês de dezembro. Todos os candidatos eleitos pelos advogados, independente de colocação, estão legitimados para compor a lista tríplice. Vencida esta etapa será encaminhada ao governador Wellington Dias, que nomeará o novo ocupante da vaga de desembargador pelo Quinto Constitucional.
O nome do advogado e escritor Reginaldo Miranda é apontado no mundo jurídico como forte candidato à vaga, caso sejam levados em consideração o conhecimento, ética, maturidade e experiência profissional. Miranda é natural do vale do Gurgueia, no sul do Piauí, possui 57 anos de idade e mais de três décadas de atuação na advocacia. Agiu sempre com zelo e lisura no exercício da profissão, inclusive, tendo integrado o Tribunal de Ética e Disciplina da OAB-PI, em duas oportunidades, a última na atual gestão. Também, integrou algumas comissões temáticas no sistema OAB, os conselhos universitários da UESPI, UFPI e deliberativos junto à Prefeitura de Teresina e Governo do Estado. Pertence à Academia Piauiense de Letras, de que foi presidente em dois biênios, ao Instituto Histórico e Geográfico do Piauí e diversas outras instituições culturais. Foi condecorado com a “Comenda do Mérito José Antônio Saraiva”, da Prefeitura de Teresina e “Ordem Estadual do Mérito Renascença do Piauí”, do Governo do Estado. Possui quinze obras publicadas e mais de uma centena de artigos, inclusive de cunho jurídico. Fez curso de preparação à magistratura na Escola Superior de Magistratura do Estado do Piauí e especialização em Direito Constitucional e em Direito Processual. Portanto, possui todos os requisitos para ocupar o pleiteado cargo, entre os quais: competência, experiência, maturidade e sólida formação jurídica e humanística.
Por: Edvaldo SARAIVA
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