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O Palmeiras encerrou a série de quatro partidas sem vitória no Brasileiro com o triunfo sobre o Athletico-PR por 2 a 1

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Embora tenha um dos melhores ataques do Brasileiro, time teve baixa efetividade novamente

Análise: Palmeiras joga bem e volta a vencer, mas segue com problema que pode custar caro

O Palmeiras encerrou a série de quatro partidas sem vitória no Brasileiro com o triunfo sobre o Athletico-PR por 2 a 1, no último sábado, no Allianz Parque. A atuação teve bons momentos, mas mostrou mais uma vez um problema que tem sido recorrente: a efetividade no ataque.

Abel Ferreira foi perguntado sobre isso depois jogo e respondeu com bom humor, citando que o Verdão tem no momento o segundo melhor ataque do Brasileirão e o segundo melhor também da Libertadores.

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Palmeiras x Athletico, gol de Luan — Foto: Marcos Ribolli

Palmeiras x Athletico, gol de Luan — Foto: Marcos Ribolli

Os números estão corretos, mas a equipe pode pagar caro ainda nesta temporada pela baixa efetividade. Já foi um problema na eliminação para o CRB na Copa do Brasil e também na derrota para o Cuiabá, fim de semana passado. Nos dois casos, o time teve cerca de 30 finalizações e não marcou.

Contra o Furacão, o Palmeiras finalizou 16 vezes: fez dois gols, Santos realizou duas defesas, enquanto outras três foram bloqueadas e nove acabaram indo fora. Com um pouco mais de capricho, o Verdão poderia ter encaminhado a vitória com mais facilidade já no primeiro tempo.

Depois de abrir o placar com Luan após escanteio batido por Raphael Veiga, o Verdão acumulou chances e perdeu uma especialmente clara com Willian, livre dentro da área. Escalado como titular, o camisa 29 manteve a rotina de baixo aproveitamento dos centroavantes alviverdes.

A equipe tem criado e teve alguns momentos de domínio no sábado. Com uma marcação muitas vezes adiantada no campo de ataque, dificultou a saída de bola do Athletico-PR e teve suas melhores tramas pelo lado direito, com Raphael Veiga trazendo para o meio, além de Danilo e Marcos Rocha preenchendo o espaço na linha de fundo.

Os momentos em que mais sofreu vieram de chutes de longa distância, como no lance do empate, com Bissoli. As oportunidades desperdiçadas antes do gol do Furacão criaram um cenário de dificuldade que poderia ter sido evitado caso levasse o 2 a 0 no intervalo.

A reação, ao menos, foi quase imediata. Ao colocar Rony, Breno Lopes e Deyverson nas vagas de Raphael Veiga, Gabriel Veron e Willian, Abel deixou o Palmeiras mais veloz para explorar os contragolpes no momento em que o Furacão ensaiava uma pressão.

Rony comemora o gol do Palmeiras com Raphael Veiga e Luiz Adriano — Foto: Marcos Ribolli

Rony comemora o gol do Palmeiras com Raphael Veiga e Luiz Adriano — Foto: Marcos Ribolli

Foi com o trio que saiu do banco que veio a jogada do segundo gol: arrancada de Breno Lopes, passe de Deyverson e gol de Rony, que não marcava havia 13 partidas.

Com a vantagem retomada, Abel fechou o Palmeiras nos minutos finais, com Felipe Melo e Patrick de Paula nos lugares de Dudu e Zé Rafael. Ainda que o Athletico-PR tenha ficado mais com a bola, o time soube se proteger e correu poucos riscos de um novo empate.

O resultado dá um novo fôlego ao Palmeiras na briga pelo título brasileiro, já que vinha de uma série de tropeços. Agora, precisa que o Atlético-MG perca ou empate com Red Bull Bragantino neste domingo para diminuir a distância que neste momento é de três pontos, com o Galo tendo um jogo a menos.

A atuação do Verdão mostra que o time continuará brigando no alto da tabela neste campeonato, mas será preciso ter um cuidado maior com as finalizações. Os números podem ser bons, mas não é inédito ver o time ser castigado por não concluir as oportunidades que cria. Estes vacilos podem custar caro no segundo turno e na semifinal da Libertadores.

Por Thiago Ferri — São Paulo

Ge.globo.com

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