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O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçou que as eleições de outubro no Brasil serão “limpas”
Eleições serão ‘limpas’ e resultado será respeitado, diz Pacheco após entrevista de Bolsonaro ao JN
Presidente do Senado reiterou que Congresso dará posse ao eleito pelo sistema eletrônico. À TV Globo, Bolsonaro disse que aceitará o resultado das eleições ‘desde que sejam limpas’.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), reforçou nesta terça-feira (23) que as eleições de outubro no Brasil serão “limpas” e o resultado da votação nas urnas eletrônicas será respeitado.
Pacheco deu a declaração ao ser questionado sobre a entrevista do presidente da República, Jair Bolsonaro, ao Jornal Nacional nesta segunda-feira (22). Na entrevista ao telejornal da TV Globo, Bolsonaro repetiu mentira sobre as urnas e disse que aceitará o resultado das eleições “desde que sejam limpas”.
“As eleições serão limpas e, evidentemente, serão limpas. E serão regulares e serão normais. E cabe, unicamente, ao Tribunal Superior Eleitoral informar a lisura do processo eleitoral. Então, eu não tenho dúvida: o processo eleitoral ocorrerá dentro da normalidade. Será, portanto, uma eleição limpa e, obviamente, o resultado será respeitado, conforme afirmou o próprio presidente da República, que é candidato”, disse Pacheco.
O presidente do Senado reiterou que as eleições pelo processo eletrônico são “seguras”, “confiáveis”, “já testadas”, e que “não há motivo” para desconfiar do sistema eleitoral brasileiro.
“Temos plena e absoluta segurança de que o processo eletrônico de votação vai dar o resultado correto”, declarou.
Pacheco afirmou ainda que o Congresso Nacional estará reunido, no dia 1º de janeiro de 2023, para dar posse ao eleito “seja quem for”.
Jair Bolsonaro responde a pergunta sobre compromisso com o resultado das urnas
Entrevista ao JN
Na entrevista ao JN, Bolsonaro foi questionado se assumiria em rede nacional um compromisso de respeito ao resultado das urnas. O presidente, então, respondeu: “Seja qual for [o resultado das urnas], eleições limpas devem e têm que ser respeitadas. Limpas e transparentes tem que ser respeitadas”.
O presidente repetiu suspeitas mentirosas sobre as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral. Os ataques de Bolsonaro já foram desmentidos por autoridades oficiais e especialistas.
“Em 2014, tivemos eleições. No segundo turno, o PSDB duvidou da lisura das eleições e contratou uma auditoria. A conclusão da auditoria do PSDB: as urnas são inauditáveis”, disse o candidato. Mas, ao contrário do que ele afirma, as urnas são auditáveis e seguras.
Bolsonaro também repetiu que um hacker atacou o sistema do TSE em 2018. A ação do hacker, de acordo com as autoridades, não afetou de nenhuma maneira a contagem dos votos ou a segurança das urnas.
Por Sara Resende, TV Globo — Brasília