Policia
O sargento Isaque F. matou a sargento Stephanie M. durante festa julina em Uberlândia

Sargento morta em festa julina em MG: veja o que se sabe e o que falta saber
Stephanie da Silva Magalhães, de 26 anos, foi assassinada por Isaque Frederico Silva Ferreira, de 32 anos; atirador foi morto por policial em seguida. Crime ocorreu durante festa organizada pelo Exército em Uberlândia na sexta-feira (14).
A Polícia Civil investiga a morte da sargento Stephanie da Silva Magalhães, de 26 anos, assassinada a tiros pelo colega Isaque Frederico Silva Ferreira, de 32, em uma festa julina promovida pelo Exército em Uberlândia na sexta-feira (14). Após o crime, o atirador foi baleado por um policial penal e também morreu.
Além dos dois militares, pelo menos mais três pessoas ficaram feridas e foram encaminhadas para um hospital na cidade.
Em nota, o 36º Batalhão de Infantaria Mecanizado de Uberlândia, responsável pela festa, prestou condolências às famílias das vítimas e disse que também instaurou um inquérito para apurar o ocorrido.
Veja abaixo o que se sabe até agora:
- Quem é a vítima?
- Quem é o atirador?
- Onde ocorria a festa?
- Em que momento da festa começou a troca de tiros?
- Qual o possível motivo do crime?
- Como foi a troca de tiros?
- O caso é investigado?
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- Quem é a vítima?
A vítima é a sargento Stephanie da Silva Magalhães, de 26 anos, que atuava como técnica de enfermagem no do Exército Brasileiro. Ela é natural do Rio de Janeiro e atuava no 36º Batalhão de Infantaria Mecanizada de Uberlândia.
Conforme apurado pelo g1, ela estava na festa acompanhada de amigos e do namorado, também militar, com quem tinha um relacionamento há pouco mais de um ano. Ele também foi baleado e teve ferimentos graves.
- Quem é o atirador?
O sargento do Exército Brasileiro Isaque Frederico Silva Ferreira, de 32 anos, foi quem abriu fogo primeiro. Ele nasceu em Lavras, no Sul de Minas, para onde o corpo foi levado para ser velado.
- Onde ocorria a festa?
A festa ocorreu na sede do Grêmio Recreativo de Subtenentes e Sargentos de Uberlândia (Gressu), no Bairro Jaraguá. No local, segundo o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM), havia cerca de 500 pessoas. Algumas delas relataram os momentos de tensão nas redes sociais.
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Convidados relatam momentos de tensão após tiroteio em festa julina do Exército em Uberlândia — Foto: Reprodução/Instagram
- Qual o possível motivo do crime?
Segundo o boletim de ocorrência, Isaque viu Stephanie na festa acompanhada do namorado dela. Testemunhas disseram que Isaque gostava dela, mas não tinha o sentimento correspondido, o que pode ter sido uma das causas dos tiros. A Polícia Civil informou que ainda apura a motivação do crime.
- Em que momento da festa começou a troca de tiros?
A troca de tiros começou durante uma apresentação de quadrilha do Grupo Junino Forrozarte. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o barulho dos tiros em meio à música (veja abaixo). Após os disparos, há muita correria, e os dançarinos se esconderam no banheiro.

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Quadrilha julina é interrompida após tiros em festa do Exército em Uberlândia
- Como foi o tiroteio?
Conforme o boletim, primeiro, Isaque atirou contra o namorado de Stephanie. Depois, mirou na jovem e disparou várias vezes, mesmo depois de vê-la caída no chão. Testemunhas disseram que ele atirou na cabeça dela.
Ao perceber a situação, um policial penal que estava de folga com a família na festa atirou em Isaque, que morreu no local. A perícia da Polícia Civil encontrou 12 cartuchos da arma de Isaque e um da arma do policial penal.
Segundo a corporação, o policial penal, de 45 anos, foi ouvido na delegacia e liberado em seguida.
- O caso é investigado?
A Polícia Civil informou que investiga o caso para descobrir as circunstâncias do ocorrido. O 36º Batalhão de Infantaria Mecanizado de Uberlândia disse que também instaurou um inquérito Policial Militar sobre o crime.
Já o Departamento Penitenciário de Minas Gerais (Depen), ligado à Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), afirmou que “acompanha o desenrolar das investigações criminais por parte da Polícia Civil, e tomará as medidas administrativas cabíveis em relação ao policial penal que matou Isaque.
Por Luís Fellipe Borges, g1 Triângulo — Uberlândia