Os primeiros atletas brasileiros entrarão no local somente a partir da quinta-feira, dia 15

Instalação é inaugurada em solenidade nesta terça-feira; da delegação nacional, apenas o chefe de missão Marco Antônio La Porta já está acomodado

Vila Olímpica de Tóquio é aberta; atletas brasileiros só chegam na quinta

A casa dos atletas está aberta. A Vila Olímpica reservada para os competidores se hospedarem durante os Jogos de Tóquio abriu as portas no início da tarde desta terça-feira em Tóquio (ainda madrugada no Brasil). Cerca de 11 mil representantes de mais de 200 países usarão as instalações até o final do megaevento, marcado para 8 de agosto.

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Porta da Vila Olímpica de Tóquio — Foto: Carol Barcellos

Os primeiros atletas brasileiros entrarão no local somente a partir da quinta-feira, dia 15. Por enquanto, apenas o chefe de missão da equipe nacional, Marco Antônio La Porta, que também é vice-presidente do COB (Comitê Olímpico do Brasil), já adentrou o prédio reservado à delegação.

– A maioria absoluta dos atletas vai ficar aqui na Vila. Apenas algumas que dependem da natureza, como o surfe e a vela, por causa de deslocamento, vão ficar fora. O próprio futebol, também, pelo deslocamento que tem entre as sedes, não vai ficar na Vila. Cerca de 80% dos atletas das modalidades ficarão na Vila – disse La Porta.

No momento, os mais de 30 atletas que chegaram ao Japão foram encaminhados para as bases de aclimatação (como Hamamatsu, Ota, Sagamihara e outras).

– Por causa de tudo o que está acontecendo, haverá uma cerimônia discreta de entrada na Vila. Diferentemente de outras Olimpíadas, que era uma coisa bacana, o atleta sentia. O COB fez reuniões virtuais, quando chegar ao prédio o Brasil vai ter todas as instruções necessárias. Todo mundo vai ficar em um único prédio, que está todo decorado.

Ao todo, 314 atletas (até o momento) vão competir nas Olimpíadas, o maior número em uma edição dos Jogos em solo estrangeiro.

– Teremos alguns picos quando chegarem o atletismo e a natação, mas na maior parte do tempo conseguiremos colocar apenas um atleta por quarto. Isso é muito importante. Na maior parte do tempo, não o tempo. Diminui um pouquinho o risco de localização – concluiu La Porta.

Por Fabio Grijó, Guilherme Costa, João Gabriel Rodrigues e Paulo Roberto Conde — Tóquio, Japão

Ge.globo.com