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Reservas do Vélez comemoram gol de Julián Fernández

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Vélez Sarsfield: conheça o rival do Flamengo na semifinal da Libertadores

Time argentino eliminou River Plate e Talleres e conta com mescla de veteranos e jovens promissores

O Vélez Sarsfield será o adversário do Flamengo na semifinal da Libertadores. O time argentino eliminou o Talleres nas quartas, ao vencer por 1 a 0 fora de casa na quarta-feira. Antes, havia derrubado o tradicional River Plate nas oitavas.

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Afinal o que esperar do Vélez? Abaixo, o ge traz um panorama da equipe argentina.

O técnico

Alexander “Cacique” Medina assumiu o Vélez em maio, após ser demitido do Internacional. De volta à Argentina, ele conseguiu montar uma equipe segura na defesa, que sabe aproveitar o talento de seu ataque para converter as chances criadas.

Medina foi expulso no jogo de volta contra o Talleres e não deve ficar no banco de reservas no duelo de ida contra o Flamengo. Recentemente, o técnico também protagonizou uma expulsão no Campeonato Argentino, quando invadiu o campo e derrubou um jogador adversário no duelo com o Godoy Cruz.

Alexander Medina, técnico do Vélez Sarsfield — Foto: Getty Images

Alexander Medina, técnico do Vélez Sarsfield — Foto: Getty Images

O cara

Janson é o maior destaque do Vélez na Libertadores. Ele é vice-artilheiro da competição, com sete gols, e tem sido decisivo no mata-mata. Contra o River Plate, fez o gol da vitória por 1 a 0 no jogo de ida, que foi o suficiente para garantir a classificação. Diante do Talleres, marcou duas vezes na primeira partida e deu o passe para o gol de Julián Fernández que decretou o triunfo na volta.

Baixinho, Janson mostrou boa antecipação e bom aproveitamento no jogo aéreo. Costuma atuar aberto na ponta esquerda, entrando bastante na área para finalizar e também preparar as jogadas para seus companheiros.

Janson comemora gol sobre o River Plate — Foto: Divulgação/Vélez Sarsfield

Janson comemora gol sobre o River Plate — Foto: Divulgação/Vélez Sarsfield

Como joga o Vélez?

Medina armou o Vélez em um 4-2-3-1, com variação para o 4-4-2. A defesa é firme, comandada pelo zagueiro De los Santos – o veterano Godín, um dos novos reforços, está no banco de reservas.

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Os laterais Jara e Ortega são fortes na marcação, mas pouco se aventuram no ataque. A segurança na retaguarda foi demonstrada tanto nas eliminatórias contra River e Talleres, quando o Vélez soube defender a vantagem nos jogos fora de casa.

No meio-campo, os volantes Perrone e Garayalde mostram qualidade na marcação, mas também sabem iniciar os ataques, embora também não apareçam tanto à frente.

Pratto, do Vélez, disputa a bola com Enzo Díaz, do Talleres — Foto: Getty Images

Pratto, do Vélez, disputa a bola com Enzo Díaz, do Talleres — Foto: Getty Images

A variação principal do Vélez diz respeito aos atacantes Bou e Pratto. É comum ver um dos dois recuar bastante para ajudar na armação das jogadas, transformando o 4-4-2 em um 4-2-3-1 em determinados momentos. Pratto, mais veterano, tem um pouco mais de cadência, enquanto Bou é forte na bola parada e sabe se movimentar.

Pelos lados, jogam os dois nomes de maior qualidade técnica do Vélez. O camisa 10 Orellano é um canhoto que atua pela direita. Tem muito talento, mas foi pouco participativo nos jogos contra o Talleres. Do outro lado, Janson tem sido fundamental, não só na criação como também na finalização.

Talismã

Julián Fernández é mais um fruto da base do Vélez, assim como os mais badalados Orellano e Perrone. Aos 18 anos, o atacante foi decisivo nas duas partidas contra o Talleres, marcando o gol da vitória nos dois duelos. É canhoto e também joga aberto pela direita – não à toa, substituiu Orellano em ambos os jogos.

Reservas do Vélez comemoram gol de Julián Fernández — Foto: Getty Images

Reservas do Vélez comemoram gol de Julián Fernández — Foto: Getty Images

Campanha

O Vélez ficou em segundo lugar no Grupo C da Libertadores, que tinha Estudiantes, Nacional e Bragantino. A equipe somou oito pontos, com duas vitórias, dois empates e duas derrotas.

Nas oitavas de final, o Vélez eliminou o poderoso River Plate. No jogo de ida, em casa, dominou o confronto, mas saiu com uma vitória magra por 1 a 0. Na volta, mostrou sua força defensiva, ao segurar o empate em 0 a 0, apesar da polêmica do gol anulado de Suárez no fim da partida.

Diante do Talleres, o Vélez fez prevalecer sua superioridade técnica. Em casa, abriu 2 a 0, viu o adversário reagir e empatar, mas garantiu a vitória no fim com Julián Fernández. Na volta, em Córdoba, soube segurar o adversário e matou o jogo no contra-ataque.

Por Felipe Schmidt — Rio de Janeiro

Ge.globo.com

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