Esporte
Dorival Júnior lamentou os erros de bola parada do time
Dorival se diz aliviado por classificação do São Paulo: “Esses erros não vão voltar a acontecer”
Treinador valorizou a superação nos pênaltis, depois de derrota para o Sport, que assegurou a vaga nas quartas de final da Copa do Brasil
O São Paulo avançou às quartas de final da Copa do Brasil, porém deixou o Morumbi sob alerta. A derrota por 3 a 1 para o Sport, que levou a disputa aos pênaltis, incomodou Dorival Júnior e elenco. O sentimento, acima da felicidade, acabou sendo o do alívio depois do intenso duelo desta quinta-feira.
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Confira a entrevista de Dorival Jr, do São Paulo, após classificação na Copa do Brasil
– Alívio pela classificação, fato. O jogo foi decidido em 180 minutos. Bola parada não estávamos em uma grande noite. Não sofremos por dentro, por jogadas trabalhadas. Desde a primeira bola alçada dentro da área, isso hoje nos causou muitas dificuldades. O Sport está de parabéns como se comportou – declarou o técnico Dorival Júnior.
– Estou preocupado só em duas jogadas que não fomos bem e vamos trabalhar. A responsabilidade é do treinador, e não dos jogadores que sofreram naqueles lances – acrescentou.
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Dorival Júnior lamentou os erros de bola parada do time — Foto: Marcos Ribolli
O resultado marcou a primeira derrota de Dorival no comando do São Paulo, depois de 11 partidas invicto neste reinício de trabalho no clube.
Mais do que a derrota, o desempenho preocupa o treinador, especialmente na bola parada defensiva. O Tricolor levou dois gols de escanteio no segundo tempo e viu a vantagem conquistada no duelo de ida se esvair.
– Era jogo de 180 minutos, passou. Com dificuldades? Mas passou. Tiveram outras equipes que tiveram dificuldades e passaram. Podem ter certeza de que esses erros não vão voltar a acontecer. Outros podem ser, mas esses não. É obrigação da comissão em momentos como esse, é uma preocupação – acrescentou.
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O Tricolor ainda não conhece o adversário das quartas de final. A CBF vai definir nos próximos dias a data do sorteio que vai definir os confrontos da próxima etapa da competição nacional.
Antes, o São Paulo direciona a atenção para o Campeonato Brasileiro. No domingo, a partir das 16h (de Brasília), o Tricolor encara o Grêmio, em Porto Alegre, pela nona rodada da Série A.
Confira mais respostas de Dorival Júnior:
Bolas paradas
– Bolas alçadas sempre vão ter brigas em bolas aéreas. Trabalhamos a exaustão. Todos trabalham bola frontal, lateral. Infiltração e jogadas pelo lado de campo me dariam preocupação. Agora o jogador lançar a bola de um lado, mandar para a área não dá para colocar. Se tiver um time como o City, com jogadores de alta estatura, dificilmente você vai jogar bolas na área. Eu prefiro sempre acreditar que o futebol é jogado. Respeito, mas não se encontra jogando só bolas na área. Prefiro o jogo que fizemos isso, tabelando, entrando com passes dentro da área e fazendo o gol.
Pato
– Primeiro vamos aguardar a recuperação total dele (Pato) e depois dentro do que a equipe estiver apresentando-o se encontrar nas melhores condições ele poder desempenhar. Com relação à função eu prefiro aguardar.
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Pênaltis
– Trabalhamos (pênalti) ontem, anteontem. O jogador tem que ser preparado em todas as situações. Mesmo com o placar a nosso favor, isso poderia acontecer. Tivemos tranquilidade, o Sport também bateu bem. Eu disse para os jogadores fazerem aquilo que treinaram e eu acreditava que o Rafael pegaria no mínimo duas bolas, e ele pegou uma que foi fundamental para a nossa classificação.
Mercado da bola
– Primeiro eu só vou falar quando o jogador estiver aqui dentro. Eu não fico pedindo insistindo em nada. Eu trabalho com o que tenho aqui e valorizar o que estão aqui. Não vou sair jogando no microfone de coisas que não são da minha responsabilidade. Jamais faria isso. Uma equipe como o São Paulo tem que estar atenta ao mercado. Nunca esteja encolhida ao mercado, esteja atento. Todo momento esteja preparado. O São Paulo não foge a essa regra e estamos atento ao mercado. Não procurando esse ou aquele elemento. Quando se concretizar qualquer negociação não vamos falar, é em cima de hipótese.
Por Eduardo Rodrigues — São Paulo
Ge.globo.com