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Segundo médicos, não há motivo para pânico. Mas atenção deve ser frequente
Covid-19: quais são os cuidados para pessoas com doenças respiratórias
Médicos infectologistas aconselham que pessoas com asma e bronquite crônica redobrarem atenção com higiene e isolamento social
Um artigo publicado na última semana pelo portal Science Alert aponta para os cuidados dos portadores de asma durante a pandemia do novo coronavírus. O R7 ouviu médicos especialistas para saber quais cuidados devem ser tomados nesses casos
Munir Ayub, infectologista e consultor da SBI (Socidedade Brasileira de Infectologia), alerta que os pacientes portadores de doenças respiratórias tendem a ter quadros mais graves quando infectados pela covid-19.
Segundo o especialista, o cuidado deve ser ainda maior e restrito ao se evitar aglomerações, ambientes fechados e o hábito do tabagismo, além de manter as medicações anteriormente prescrita por um médico. Também valem como fator de proteção, destaca Ayub, a vacina contra a gripe.
O infectologista Luis Fernando Waib, também da SBI, toma cuidado ao falar dos diferentes grupos de doenças respiratórias, e pontua que não há grandes preocupações para quem sofre com rinite, por exemplo.
Aos que sofrem com DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica), asma e bronquite, Waib endossa a orientação de Munir Ayub para que não saiam de casa. Quando a saída se fizer necessária, dá as seguintes dicas:
“Se tem de sair, como ao mercado ou à farmácia, tome todos os cuidados em relação à higienização frequente das mãos e não tocar o rosto. E evite ao máximo as aglomerações”, afirma. O médico avalia o uso de máscaras somente como uma medida complementar às outras indicadas por ele.
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O infectologista Renato Grinbaum considera que, embora os cuidados dos portadores dessas doenças tenham semelhanças aos de outras pessoas, a atenção tem que ser redobrada: “se alguém com doença pulmonar tem piora nos sintomas, deve procurar ajuda de um médico ou serviço de urgência, porque a piora pode ser causada pelo novo coronavírus”
Se um portador dessas doenças tiver sintomas gripais, o conselho de Luis Fernando Waib é não entrar em pânico. Ele orienta as pessoas a medirem a temperatura, anotarem o dia de início dos sintomas e, se os sintomas forem leves, gerenciarem a situação de casa.
”Se a tosse piorar ou houver falta de ar, procurem um médico. Às pessoas que iniciam o quadro gripal e têm de ir ao pronto socorro, não se esqueçam de ir ao hospital de máscara, para proteger as pessoas ao redor”, conclui.
Guilherme Padin, do R7