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Sentimento de dever cumprido. Queríamos ter vencido ontem, sabíamos que dava para vencer.

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Fluminense desembarca no Rio após vice do Mundial; Mário foca em 2024 e mira título da Recopa

Alguns dos jogadores não vieram no voo, como Jhon Arias e David Braz, que foram para outros destinos com seus familiares para aproveitar as férias

O Fluminense chegou ao Rio de Janeiro, na tarde deste sábado, após ser vice-campeão do Mundial de Clubes após goleada para o Manchester City. O voo vindo de Jedá, na Arábia Saudita, tinha previsão para chegar às 13h (de Brasília), mas sofreu atraso e pouso por volta de 13h50. Os jogadores saíram por uma porta lateral no saguão do Aeroporto do Galeão.

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Nem todos os jogadores vieram no voo. Nomes como Jhon Arias e David Braz seguiram seus destinos com os familiares direto da Arábia Saudita, já que entraram de férias após a decisão do Mundial. Eles são aguardados para se reapresentar em meados de janeiro.

Presidente do Fluminense, Mário Bittencourt falou rapidamente com a imprensa e, além de comentar sobre o desempenho do ano, focou nos objetivos para 2024.

— Sentimento de dever cumprido. Queríamos ter vencido ontem, sabíamos que dava para vencer. Mas o mais importante que comentamos depois do jogo é que jogamos sendo Fluminense. Temos um DNA, uma cara de time, de clube. Muito importante a gente lembrar que, há quatro anos, estávamos numa posição muito diferente. Posição que o Fluminense não merecia. Quatro meses de salário atrasado, oito de imagem. Dívida que controlamos, mas ainda precisamos cuidar dela com carinho. Mostramos para a América do Sul, que dá para fazer futebol com poucos recursos.

— Temos os pés no chão, sem fazer loucuras. Para 2024, temos o Carioca, que vamos buscar o tricampeonato. Temos a Recopa Sul-Americana, que é um título internacional que queremos ganhar. Somos cabeça de chave da Libertadores. Queremos voltar ao Intercontinental em 2024. E temos o Mundial em 2025.

Mário Bittencourt fala em desembarque do Fluminense — Foto: Ronald Lincoln

Mário Bittencourt fala em desembarque do Fluminense — Foto: Ronald Lincoln

— Quero agradecer a torcida, os que ficaram aqui torcendo, os milhares de tricolores na Arábia, que pagaram despesas altas. Tenho certeza que, mesmo quem não torcem para o Fluminense, esperavam que a gente reprentasse bem o Brasil. Infelizmente tivemos um dia ruim. Não deu sorte. Também tivemos erros que não costumamos cometer. Logo depois do jogo, o clima era de tristeza. Depois, ao longo da noite, colocando o prato no lugar, entendemos que fizemos um grande ano. Isso tem que se uma constante do Fluminense. Temos que estar sempre no topo, mas com os pés no chão.

Felipe Melo e Nino também falam

Titular na final do Mundial de Clubes, os zagueiros Felipe Melo e Nino também falaram no desembarque. O primeiro exaltou a qualidade do Manchester City, enquanto o segundo admitiu que a decisão pode ter sido a sua última partida pelo Fluminense.

— A gente volta com o sentimento de colocar o patamar do Fluminense onde ele sempre mereceu. Colocar no clube um troféu que ele sempre almejava. Chegamos na final. Para quem entende de futebol, até um certo momento, batemos de frente com o Manchester City. Ele são muito fortes, seleção do mundo e foram os justos vencedores. O Fluminense, hoje, está num patamar que não tinha sido alcançado anteriormente — declarou Felipe Melo.

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— Ano maravilhoso, muito regular. Mantivemos os bons resultados durante todo o ano. Crescemos muito como grupo. Fluminense está num nível que não deveria ter saído nunca. Não sei sobre futuro. Agora devo entrar de férias. Nos próximos dias vamos ver o que acontece. Sou muito feliz no Fluminense. Pode ter sido (o último jogo), a gente nunca sabe. Mas vamos ter certeza nos próximos dias — afirmou Nino.

Nino também falou sobre a lesão que o fez ser substituído no segundo tempo da final do Mundial de Clubes.

— Sofri uma pancada, na hora inchou muito o joelho. Está bastante inchado, mas nada grave.

Nino no desembarque do Fluminense — Foto: Ronald Lincoln

Nino no desembarque do Fluminense — Foto: Ronald Lincoln

Um grupo de torcedores foi até o Aeroporto do Galeão para receber a equipe e manifestar apoio.

Torcedores no Galeão para receber o Fluminense — Foto: Ronald Lincoln

Torcedores no Galeão para receber o Fluminense — Foto: Ronald Lincoln

Por Marcello Neves e Ronald Lincoln — Rio de Janeiro

Ge.globo.com

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