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Saúde

Técnico manipula dose de vacina da Pfizer no Centro de Pesquisa Clínica da OSID, em Salvador (BA)

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Pfizer e BioNTech solicitam uso emergencial de vacina contra Covid-19 à União Europeia

Reguladora de medicamentos da UE anuncia que concluirá revisão dos dados do imunizante candidato das companhias em 29 de dezembro

FRANKFURT — A farmacêutica americana Pfizer e o laboratório de biotecnologia alemão BioNTech soilicitaram ao regulador de medicamentos da Europa autorização para o uso emergencial de sua vacina contra a Covid-19 no continente, informaram as empresas nesta terça-feira. As duas companhias submeteram anteriormente pedidos semelhantes nos Estados Unidos e no Reino Unido e, na última semana, divulgaram que seu imunizante candidato é 95% eficaz contra o novo coronavírus.

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O pedido para a Agência Europeia de Medicamentos (EMA) vem depois de as empresas pedirem aprovação nos EUA em 20 de novembro, deixando-as um passo mais perto de lançarem sua vacina. O pedido feito na Europa conclui o processo de análise contínua, que foi iniciada junto à EMA em 6 de outubro.

“Se a EMA concluir que as vantagens da vacina candidata superam seus riscos de proteção contra a Covid-19, recomendará a concessão de uma CMA (autorização condicional) que poderia permitir o uso do BNT162b2 na Europa antes do final de 2020”, informa o comunicado.

Ao lado da americana Moderna, a aliança Pfizer/BioNTech é a primeira a submeter oficialmente sua solicitação de comercialização à autoridade sanitária da UE.PRINCIPAIS VACINAS EM TESTE CONTRA A COVID-191 de 5 

Voluntário recebe dose de vacina candidata contra a Covid-19 desenvolvida pela americana Pfizer e a alemã BioNTech, que anunciou eficácia de 90% em análise preliminar de estudos da fase 3 Foto: Divulgação / BioNTech
Voluntário recebe dose de vacina candidata contra a Covid-19 desenvolvida pela americana Pfizer e a alemã BioNTech, que anunciou eficácia de 90% em análise preliminar de estudos da fase 3 Foto: Divulgação / BioNTech
Vacina produzida pela farmacêutica britânica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Testes no Brasil incluem 10 mil voluntários e estão em fase de estudo de eficácia. Governo já tem acordo para compra de doses Foto: DADO RUVIC / REUTERS - 09/09/2020
Vacina produzida pela farmacêutica britânica AstraZeneca em parceria com a Universidade de Oxford. Testes no Brasil incluem 10 mil voluntários e estão em fase de estudo de eficácia. Governo já tem acordo para compra de doses Foto: DADO RUVIC / REUTERS – 09/09/2020
Enfermeira mantém um frasco da chinesa Sinovac, potencial vacina contra o novo coronavírus, em fase avançada de testes no Brasil. Por conta de um “evento adverso grave”, Anvisa de suspendeu testes da vacina. O GLOBO apurou que o evento grave informado na nota da Anvisa foi a morte de um voluntário. Laboratório chinês Sinovac e Butantan descartam relação entre morte e vacina Foto: DIEGO VARA / Reuters - 08/08/2020
Enfermeira mantém um frasco da chinesa Sinovac, potencial vacina contra o novo coronavírus, em fase avançada de testes no Brasil. Por conta de um “evento adverso grave”, Anvisa de suspendeu testes da vacina. O GLOBO apurou que o evento grave informado na nota da Anvisa foi a morte de um voluntário. Laboratório chinês Sinovac e Butantan descartam relação entre morte e vacina Foto: DIEGO VARA / Reuters – 08/08/2020
A farmacêutica americana Johnson & Johnson também entrou na corrida pela produção de um imunizante contra a Covid-19. Testes estão sendo feitos no Brasil com mais de 7 mil voluntários Foto: Divulgação
A farmacêutica americana Johnson & Johnson também entrou na corrida pela produção de um imunizante contra a Covid-19. Testes estão sendo feitos no Brasil com mais de 7 mil voluntários Foto: Divulgação
Uma enfermeira prepara uma dose da vacina russa Sputnik-V contra a COVID-19, em uma clínica em Moscou, Rússia Foto: TATYANA MAKEYEVA / REUTERS - 17/09/2020
Uma enfermeira prepara uma dose da vacina russa Sputnik-V contra a COVID-19, em uma clínica em Moscou, Rússia Foto: TATYANA MAKEYEVA / REUTERS – 17/09/2020

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Apesar da expectativa, a EMA afirmou na sequência do comunicado da farmacêutica que a agência completará o processo de revisão da Pfizer em 29 de dezembro. O da Moderna, por sua vez, ficará para 12 de janeiro. 

A norte-americana Pfizer e a alemã BioNTech anunciaram o resultado final dos testes com sua vacina em 18 de novembro, mostrando que sua candidata é 95% eficaz na prevenção da Covid-19, sem preocupações de segurança relevantes, levantando a perspectiva de uma aprovação nos EUA e na UE em dezembro.

O governo britânico informou na semana passada que a parceria entre a norte-americana e a alemã relatou dados de seus testes clínicos para a Agência Regulatória de Medicamento e Saúde do Reino Unido (MHRA).

Com sede em Amsterdã, a Agência Europeia de Medicamentos é responsável por autorizar e controlar os remédios na União Europeia. A aprovação final, dada pela Comissão Europeia, permite aos laboratórios comercializar os seus medicamentos em todos os países da UE.

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Para examinar os dados de segurança e eficácia das vacinas contra a covid-19 à medida que se tornam disponíveis, a EMA implementou um procedimento acelerado denominado “revisão contínua”, como também fez a Anvisa no Brasil. As vacinas da Pfizer/BioNTech, Moderna e Oxford/AstraZeneca são os três projetos de vacinas submetidos há várias semanas a esta “revisão contínua”.

Esperadas no mercado até o fim do ano, os imunizantes da Pfizer/BioNTech e Moderna são baseados na tecnologia de RNA mensageiro, e seriam as primeiras vacinas licenciadas da História com essa nova tecnologia.

A vacina Pfizer/BioNTech já está sendo avaliada nos EUA pela Agência de Alimentos e Medicamentos (FDA) e poderá ser autorizada no país logo após 10 de dezembro.

O Globo e agências internacionais

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