Agenda Cultural
Tiago Peixoto, afirmou que a reunião busca discutir como vai ocorrer a segurança no local.
Piauí Pop terá segurança privada e apoio da Polícia Militar, GCM e Strans
Representantes do Piauí Pop e das forças de segurança do estado se reuniram na manhã dessa segunda-feira (19) pra discutir o plano de ação para o evento, que acontece de 4 a 7 de julho no estádio Albertão, na zona Sul de Teresina.
A reunião teve a participação de representantes da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Guarda Civil Municipal e Strans. O criador do evento, Tiago Peixoto, afirmou que a reunião busca discutir como vai ocorrer a segurança no local.
“A segurança é fundamental. Muita gente atribuía a segurança nas edições anteriores a sua localização, porque antes era na zona Leste, o que não é um fato por si só. Essa segurança e a sensação existiu por conta de uma parceria entre poder público e a segurança privada, e isso vai se repetir agora e isso com certeza vai impactar na sensação de segurança e acho que esse será um legado do Piauí Pop”, afirmou.
O diretor de infraestrutura do Piauí Pop, Marcelo Araripe, afirmou que foi contratada uma segurança privada que vai contar com 150 seguranças na parte interna e mais 150 na parte externa, totalizando 300. Além disso, a Polícia Militar irá definir um efetivo que também vai atuar no festival.
“Nós estamos desenvolvendo um plano de ação junto com a Polícia Militar em prol do evento. A gente espera a maior segurança possível dentro e no entorno. Teremos uma segurança privada com 300 homens, com 150 na área interna e 150 na área externa. Além de 40 coordenadores divididos nos demais espaços, de forma que a gente tenha um consumidor com a mais alta segurança possível. Todos os órgãos competentes estão unidos em prol desse plano de ação, cada qual com a sua competência”, explicou.
O comandante da Polícia Militar, o coronel Sheiwann Lopes, afirmou que está sendo definido o efetivo para o evento, mas destacou que o público vai poder curtir o festival com segurança.
“Estamos recebendo a direção do Piauí Pop de forma antecipada para passar as estratégias. É um grande evento, que tem uma grande importância, que vai gerar muitos impactos na economia local, com atrações nacionais, vai mexer com a parte hoteleira, então mexe com a cidade como um todo e a segurança também é atingida. Estamos com as forças de segurança e a Polícia Militar vai dar a sua contribuição para que as pessoas possam brincar no evento de forma segura e saudável, para que as pessoas possam ir e vir. Vamos seguir a programação do evento, vamos fazer um planejamento para ter um policiamento adequado e eficiente”, explicou.
Strans
Segundo o diretor de Operação e Fiscalização da Strans, Biro Santos, na Rua Motorista Joca, onde fica o Detran, não será permitido o estacionamento de carros.
Fotos: Renato Andrade/Cidadeverde.com
“A Rua Motorista Joca não vai ter estacionamento, vai ser apenas para a fluidez do trânsito. Vamos ter dois espaços a frente do Detran e estamos preparando para que as pessoas venham com seus carros e estacionem de forma segurança lá. Na Avenida Gil Martins, terá uma parte interditada só para os pedestres que de fato estão indo para os shows. Também vamos fazer uma parte só para os taxistas”, explicou.
Ele disse que 30 agentes e mais 20 seguranças para apoiarem na região.
Tenda para atender alvos de campanha
A Superintendência de Defesa Social da Secretaria de Segurança Pública informou que o evento contará com uma tenda com agentes da polícia civil que vão atender as pessoas, inclusive com o registro de alguma ocorrência.
O espaço pretende levar as campanhas “Ei mermã, não se cale”, com foco nas mulheres, a “Batom Vermelho” com foco no público LGBTQIA+, e campanha para que não seja realizada a venda de bebidas alcoólicas para adolescentes.
“Nós trazemos três novos projetos que visam garantir a segurança e ajudar a combater os crimes e violações a comunidades vulneráveis. Vamos atuar durante todo o evento, onde qualquer um desses grupos poderá nos procurar, estaremos de prontidão e necessário acionaremos o operacional para ser pego no ato, e resolvido na hora. Também vamos fazer panfletagem e a pessoa que sofreu algum assédio poderá nos procurar que a gente resolve com a parte operacional”, explicou o gerente de Defesa Social da SSP, Helldânio Barros.
- Renato Andrade/Cidadeverde
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Bárbara Rodrigues
redacao@cidadeverde.com